Em dez anos, fontes de energias renováveis podem ser mais baratas que combustíveis fósseis, estima ONU
ONU
Segundo a ONU Meio Ambiente, 100% da energia consumida no mundo pode ser proveniente de fontes renováveis até 2050, número que chega a 20% atualmente; custos desse sistema energético podem ser mais baratos do que combustíveis fósseis em dez anos.
Foto: Banco Mundial / Dana Smillie
Cem por cento da energia consumida no mundo pode ser proveniente de fontes renováveis até 2050 – e os custos desse sistema energético podem ser mais baratos do que combustíveis fósseis em dez anos.
Foi o que apontou um novo relatório divulgado nessa semana pela Rede de Energias Renováveis para o Século 21 (REN21) em parceria com a ONU Meio Ambiente.
Atualmente, somente 20% da energia utilizada em todo o mundo é derivada de fontes renováveis.
“O relatório pretende estimular a discussão e o debate sobre as oportunidades e os desafios de alcançar um futuro de energia renovável de 100% até meados do século”, disse a secretária-executiva da REN21, Christine Lins.
“O pensamento positivo não nos levará até lá. Apenas compreendendo os desafios e se engajando em um debate informado sobre como superá-los, os governos podem adotar políticas e incentivos financeiros adequados para acelerar o ritmo de implementação desse tipo de energia”, acrescentou.
De acordo com Lins, 2016 foi o terceiro ano consecutivo em que a economia global continuou a crescer em 3%, mas as emissões relacionadas ao setor de energia diminuíram. Para ela, isso se deve principalmente às energias renováveis e aos investimentos eficientes promovidos pela China e pelos Estados Unidos.
O relatório destacou os interesses da indústria de energia convencional como um dos principais desafios para alcançar a transição de 100% em algumas regiões na África, nos EUA e no Japão.
Além disso, a falta de segurança política em longo prazo e a ausência de um clima estável para o investimento em eficiência energética e energias renováveis dificultam o desenvolvimento na maioria dos países.
O relatório divulgado é baseado em entrevistas com 114 especialistas em energia de várias regiões do mundo. Acesse o documento clicando aqui.
Da ONU Brasil, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 10/04/2017
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