Projeto #eucompenso busca incentivar a neutralização de CO2, através de créditos de carbono
[ Publieditorial ]
A crescente acumulação de CO2 na atmosfera e sua associação com o aquecimento global e as mudanças climáticas já é uma preocupação em escala global.
Os relatórios do IPCC, a cada edição, consolidam o conhecimento científico relativo às mudanças climáticas e reafirmam a preocupação crescente. É importante destacar que o IPCC não ‘produz’ ciência. Seus mais de 1500 pesquisadores, em vários grupos de trabalho e análise, consolidam e sistematizam dados de pesquisas / estudos. Cada relatório do IPCC é resultado da sistematização de centenas de estudos e pesquisas. Assim, cada relatório também revisa o relatório anterior e seus fundamentos, confirmando ou rejeitando conclusões.
Já se discute abertamente como e porque descarbonizar a economia e da necessidade de mudar o modelo de desenvolvimento baseado em plena produção e máximo consumo.
Vivemos em um planeta finito e com recursos naturais igualmente finitos. No entanto, o nosso modelo econômico é baseado em produção e consumo infinitos. É evidente que este modelo não funciona por muito tempo. Já vemos as crescentes crises no modelo.
É claro que o que e como fazer para alterar o modelo ainda são questões em aberto, mas, enquanto isto, sob a lógica de redução de danos, já surgem ações que visam reduzir ou, pelo menos compensar, a emissão de CO2.
Projetos de neutralização e sequestro de carbono, investimentos em energias de baixa emissão, biocombustíveis, agricultura de baixo carbono, ecoeficiência, e outras, são ações que caminham neste sentido.
É obvio que, por si só, elas não alteram a crise do modelo, mas, enquanto não encontramos outro caminho, elas são essenciais para reduzir os danos e o agravamento do aquecimento global e das mudanças climáticas.
E as empresas já perceberam isto. Além de buscar processos ecoeficientes, que aumentam a eficiência e reduzem custos, várias estão desenvolvendo ações específicas de neutralização de carbono. Um exemplo é o Programa Reduza e Compense CO2, de iniciativa do Banco Santander, que tenta, mediante informações, instruções e métodos, ajudar as pessoas compreender e agir individualmente.
O Programa Reduza e Compense CO2, em seus objetivos, promove uma economia verde e ajuda a conhecer e reduzir o impacto ambiental. Com ele, as pessoas recebem dicas de redução para o seu dia a dia e calculam suas emissões anuais, além da possibilidade de compensar comprando créditos de carbono de projetos que reduzem as emissões e geram outros benefícios sociais e ambientais.
É possível calcular quanto carbono é preciso compensar através da ferramenta de cálculo , preenchendo informações sobre uso de carro e/ou transporte público, viagens de avião, descarte de resíduos e gastos com combustíveis e eletricidade.
A ferramenta calcula suas emissões anuais de carbono e permite a compra de créditos de carbono, sendo que o pagamento é feito através do PagSeguro. Ou seja não é somente para clientes do banco.
O objetivo é facilitar e incentivar a redução e a compensação de emissões, estimulando a participação de todos na minimização dos impactos das mudanças climáticas.
Através dos créditos de carbono busca viabilizar projetos de pequenas e médias empresas que comprovadamente geram benefícios sociais e ambientais.
Considerando que a demanda por créditos de carbono ainda é insipiente no País, o projeto também busca fomentar a criação de um mercado de ativos ambientais no Brasil.
A metodologia utilizada pelo Santander para seleção dos projetos de compensação apoiados pelo Programa Reduza e Compense CO2 tem como base padrões internacionalmente reconhecidos, que avaliam a capacidade da iniciativa de trazer reduções efetivas de gases estufa e em suas demais contribuições para o desenvolvimento sustentável.
Assim, ao comprar crédito de carbono desses projetos, você está adquirindo um crédito com qualidade e também promovendo o desenvolvimento das comunidades e do ambiente onde eles estão localizados. Além, é claro, de estimular o mercado de carbono no nosso país.
Em 2014, o projeto apoiou o Projeto Florestal Santa Maria, Cerâmica Irmãos Fredi, Cerâmica Menegalli e Cerâmicas Guaraí, Itabira e Santa Izabel.
A dinâmica de mobilização nas redes sociais usa a hashtag #eucompenso, inclusive porque, por qualquer meio que seja, é importante e necessário reduzir e compensar as nossas emissões.
Toda vez que alguém postar a hashtag #eucompenso, independentemente do conteúdo do post, o Santander vai compensar as emissões de carbono dos tweets, dos posts no Facebook e Instagram até atingir 100 bilhões de menções.
Saiba mais acessando os vídeos explicativos:
http://youtu.be/K5ROD4kP1LM
http://youtu.be/EpCddiQhtHs
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Publicado no Portal EcoDebate, 16/12/2014
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Matéria interessante que todos deveriam adotar e refletir.
Abraços
Flávia
Durante cerca de 5 anos, eu andei só de Segway pela cidade de São Paulo… Gastava muito pouco! Coisa de 35 centavos de eletricidade, para cada 40Km rodados! Devo ter muitos créditos de carbono!! :-D
A propósito! Andar de Segway é muito mais econômico do que andar a pé ou de bicicleta!!! ;-)