Brasil pode ter redução de até 70% na produtividade agrícola por causa da mudança climática
Diminuição das colheitas, alteração dos recursos hídricos, elevação do nível do mar e ameaça aos meios de subsistência de milhões de pessoas estão entre as consequências do novo padrão climático global para a região.
A América Latina e o Caribe serão gravemente afetados pelos efeitos das mudanças climáticas que atingem o planeta, de acordo com relatório do Banco Mundial. A diminuição das colheitas, a alteração dos recursos hídricos, a elevação do nível do mar e a ameaça aos meios de subsistência de milhões de pessoas estão entre as consequências do novo padrão climático global para a região.
Os extremos de calor e as alterações nos padrões de precipitação vão provocar efeitos adversos na produtividade agrícola, nos regimes hidrológicos e na biodiversidade. O Brasil pode vir a apresentar redução de 70% na produtividade da soja e de até 60% no caso do trigo – tendo em vista a perspectiva de aumento de 2°C na temperatura até 2050.
Caso haja elevação térmica de 4°C nesse mesmo período, as enchentes costeiras poderão causar perdas em torno de US$22 bilhões, por conta dos danos à infraestrutura e das perdas relacionadas ao turismo na região.
Além disso, a acidificação dos oceanos, a elevação do nível do mar, os ciclones tropicais e as mudanças na temperatura vão afetar os meios de subsistência costeiros, o turismo, a saúde e a segurança alimentar e hídrica, especialmente no Caribe.
Por isso, é imprescindível que a maioria dos países da América Latina e do Caribe adotem intensas medidas de adaptação, para que seja possível alcançar os objetivos de erradicação da extrema pobreza e de prosperidade compartilhada.
De acordo com o vice-presidente do Banco Mundial para a região, Jorge Familiar, os governos locais já estão estabelecendo políticas de redução destes impactos, como o incentivo ao uso de energia renovável – que contribui na redução das emissões de carbono na atmosfera – e à agricultura inteligente – essencial para garantir a segurança alimentar e promover o potencial da região como celeiro global.
Fonte: ONU Brasil
Publicado no Portal EcoDebate, 05/12/2014
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