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Petróleo, aquecimento global e doença holandesa: os riscos do pré-sal, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

 

pré-sal
Ilustração no blogue Diário do Pré-sal

 

[EcoDebate] O petróleo é um combustível fóssil que foi fundamental para o crescimento econômico e populacional do mundo, nos últimos 200 anos. Porém, não é uma fonte energética renovável e vai acabar algum dia. As reservas mais lucrativas e mais fáceis de serem obtidas já foram exploradas e agora se busca campos em águas profundas, mas de alto custo de extração. Isto coloca um grande risco na operação de exploração, pois algumas fontes podem não ser lucrativas, além de apresentarem alto risco de danos para o meio ambiente.

No dia 21 de outubro de 2013, aconteceu o leilão do Campo de Libra, na Bacia de Campos, sendo o primeiro do pré-sal no Brasil. Houve apenas uma proposta, a do consórcio formado entre a Petrobras (40%), a anglo-holandesa Shell e a francesa Total (20 % cada) e as chinesas CNPC e CNOOC (10 % cada). As reservas de petróleo deste campo estão localizados na Bacia de Santos, no Oceano Atlântico, a 7.000 metros de profundidade sob a chamada camada pré-sal. Esta é a primeira área do pré-sal de petróleo e gás leiloada pelo governo brasileiro e a primeira exploração de hidrocarbonetos a ser realizada nessas profundidades e com as dificuldades geológicas.

Enquanto as Centrais Sindicais protestavam contra a “privatização” e a “desnacionalização” do petróleo, o governo comemorou os investimentos que devem entrar no país e que podem, na visão oficial, ajudar a equilibrar as finanças da semi-estatal Petrobras e, ainda, financiar a educação e a saúde. No entanto, um olhar mais atento revela diversos problemas de rentabilidade econômica e de ameaças ambientais.

Enquanto os nacionalistas reclamam, analistas consideram que grandes companhias petroleiras não participaram do leilão por causa de uma série de fatores de risco, entre os quais a dificuldade de mineração e dos riscos geológicos e ecológicos. Esta é uma experiência completamente nova de exploração de petróleo a tais profundidades que levam a uma série de incertezas e desafios jamais enfrentados. Há necessidade de aperfeiçoamento dos processos de perfuração, de canalização do fluxo de óleo e gás, aperfeiçoamento da estrutura das plataformas, assim como problemas logísticos e de estrutura produtiva de suporte. Se o custo de produção for muito alto, a lucratividade do país será baixa ou nula.

Segundo análise do Greenpeace, o modelo de partilha foi planejado para fortalecer a Petrobras, mas desde a descoberta do pré-sal, em 2007, parece que o inverso tem acontecido. A estatal petroleira se endividou ainda mais – um salto de R$ 49 bi para R$ 176 – e seu valor de mercado despencou 34%. Além disso, os cofres da Petrobras vem sendo penalizados com o congelamento dos preços da gasolina para controlar a inflação no país e para incentivar o crescimento da frota automotiva. Também o etanol já teve sua produção impactada nos últimos anos e tem se tornado progressivamente menos competitivo nos postos de abastecimento em relação a gasolina. Para Ricardo Baitelo: “Estamos hipotecando 70% de todo o nosso investimento na área de energia em um único nicho que, se malograr, prejudicará toda a capacidade produtiva do país, com graves consequências”.

Além disto, há precedentes perigosos como o acidente da Deepwater Horizon, da empresa britânica BP, que operava a 2.000 metros de profundidade no Golfo do México, mas explodiu e causou despejo de centenas de milhares de barris de petróleo que causam a maior poluição na história americana, embora antes do acidente, tudo parecia sob controle e a exploração confiável.

Todos estes dados mostram que a exploração do pré-sal não é uma operação com retornos garantidos. O fracasso da empresa OGX do ex-bilionário Eike Batista (que foi considerado o homem mais rico do Brasil e o sétimo na lista mundial de bilionários da revista Forbes) assustou os investidores internacionais e indignou os acionistas brasileiros. A dívida acumulada da OGX foi estimada em mais de 5 bilhões de dólares e o valor das ações da empresa caiu para a bagatela de sete centavos. Além da má gestão, pesou o fato de a extração dos depósitos terem sido demasiado otimistas e as dificuldades técnicas de extração terem sido subestimadas. A bancarrota da OGX de Eike Batista deveria servir de alerta para a Petrobras e o Brasil.

Há outros fatores complexos. O prêmio Nobel e ex-presidente dos EUA, Al Gore, tem alertado sobre as dificuldades de exploração dos combustíveis fósseis “não convencionais” e sobre a bolha especulativa que se forma em torno exageradas previsões de rendimentos do gás de xisto e do petróleo de águas profundas. O processo de superestimar o volume de reservas de hidrocarbonetos não convencionais decorre da necessidade dos investidores e especuladores financeiros para encontrar empresas onde investir seus capitais, o que pode repetir a situação da crise hipotecária americana, causada pela bolha imobiliária de 2007.

Mesmo que a exploração do pré-sal dê certo, o Brasil se torne um dos maiores exportadores do mundo de óleo bruto (atrás somente de Arábia Saudita, Rússia e Irã) e o país possa transformar o atual déficit energético em superavit, aumenta o risco da chamada “doença holandesa” ou a “maldição dos recursos naturais”. O Brasil pode voltar aos tempos da República Velha (1891-1930) com o seu modelo primário-exportador, mas em vez de depender do café, o país será fornecedor de soja, algodão, minério de ferro e petróleo, enquanto vai importar produtos manufaturados da China e dos Tigres Asiáticos. O pré-sal, portanto, pode levar a uma maior concentração da pauta de exportação do país em commodities, sem ser capaz de influenciar a base produtiva da indústria nacional e sem promover o avanço das ocupações mais qualificadas.

A situação econômica brasileira não é boa. Estudo do Wells Fargo Securities, de 2013, aponta o Brasil como o quinto país em desenvolvimento, entre 28 economias pesquisadas, mais vulnerável a uma crise financeira, estando na frente deste ranking somente da Colômbia, Argentina, Indonésia e Turquia. Pelo sistema da Wells Fargo, cinco variáveis econômicas estão associadas com crises financeiras: o nível de reservas internacionais na sua comparação com o Produto Interno Bruto (PIB) nominal; a valorização da taxa real de câmbio; o crescimento do crédito ao setor privado em sua porcentagem do PIB; o avanço do PIB propriamente dito; e o nível do déficit em transações correntes.

Segundo o estudo, o Brasil é vulnerável por ter registrado, nos últimos anos, crescimento rápido do crédito ao setor privado (geralmente vem acompanhado de relaxamento dos parâmetros prudenciais de empréstimos), além do aumento do déficit das contas externas. A redução do ritmo de crescimento da economia internacional e a mudança na política monetária dos EUA pode agravar a situação financeira brasileira e não há rendimento do pré-sal capaz de reverter esta situação.

Em vez de investir em energia eólica e solar e desenvolver a base produtiva nacional, os investimentos no pré-sal para explorar 80 bilhões de barris de petróleo vão gerar – pela queima de todo o óleo – cerca de 35 bilhões de toneladas de CO2 durante um prazo de 40 anos, mantendo o Brasil entre os dez maiores emissores mundiais, agravando o processo de aquecimento global e contribuindo para fenômenos extremos como o supertufão Haiyan, que devastou as Filipinas. Como disse o Greenpeace, “Para que o país consiga cumprir suas metas nacionais da Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC) e os objetivos de mitigação das mudanças climáticas, o petróleo do pré-sal deveria permanecer intocado”.

Referências:
Gerardo Honty. El Brasil petrolero: Entre la ilusión y la quiebra, ALAI, América Latina en Movimiento, 04/11/2013
Fernando Nogueira da Costa. Risco de “doença holandesa” ou a “maldição dos recursos naturais”: processo de desindustrialização, Blog do autor, 22/10/2013

Greenpeace. Mar de dúvidas sobre o pré-sal, site, 21/10/2013

José Eustáquio Diniz Alves, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em demografia e professor titular do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE; Apresenta seus pontos de vista em caráter pessoal. E-mail: jed_alves@yahoo.com.br

 

EcoDebate, 29/11/2013


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4 thoughts on “Petróleo, aquecimento global e doença holandesa: os riscos do pré-sal, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

  • Mais um artigo para aplaudir. Como eu queria que o governo se tocasse que seria melhor deixar o preço da gasolina subir (mesmo que num primeiro momento isso vá ser impopular e causar inflação) ao invés de mantê-lo artificialmente baixo. E que se investisse mais em energia solar e eólica (por favor LIGANDO as usinas eólicas e solares com o grid também) nesse pais que tem tanto potencial para elas. E que se fosse para subsidiar algo, se subsidiasse a energia solar distribuída, em programas semelhantes aos da Alemanha, pois o impacto dessas ainda é melhor do que o das grandes usinas, já que energia solar particular em telhados das cidades produz energia onde ela está sendo consumida, e assim, diminui a necessidade de grandes linhas transmissoras e seus problemas.

    Mas não. Vamos de pré-sal e fracking. Fracking, ainda por cima, no nordeste e em cima do Aquífero Guarani. Porque o governo precisava escolher a mais idiota política possível para apoiar, aparentemente.

  • Antonio Francisco Mensch

    O pré-sal vai ser um verdadeiro buraco na água, é de tecnologia caríssima de alto risco é mais uma politicagem eleitoreira. Quem viver verá.

  • Um bom assunto para ser debatido. Vamos lá. Antes de dar minha opinião, gostaria de explicar as origens dos meus pontos de vista sobre isso. Sou formado em geologia pela UFRGS, fui bolsista da ANP no mestrado em estratigrafia (uma área da geologia voltada para exploração de hidrocarbonetos, entre outras coisas), e em minha dissertação de mestrado estudei uma bacia petrolífera da Europa, no caso de Portugal. Fui aprovado em concurso da Petrobrás, onde permaneci por 2 anos. Lá fiz vários cursos sobre exploração & produção, geologia do petróleo, entre outros. Fiz estágios e alguns trabalhos em sondas de perfuração. Morei no RJ e em Aracajú, e então retornei para o RS por motivos pessoais. Trabalhei com pesquisas na universidade junto com a Petrobrás, de interesse da exploração de petróleo e gás. Hoje não trabalho mais com petróleo. Mudei de área de atuação, passando a trabalhar de forma autônoma com meio ambiente, atividade que nunca me afastei e nunca deixei de ser, no mínimo, militante da causa. Dessa forma, minhas opiniões sobre isso são pessoais, e foram formadas de acordo com minha própria vivência pessoal. Não estão ligadas a nenhuma corporação política, empresarial ou de qualquer outra natureza. Não que eu não tenha minha opinião política, o que eu quero dizer é que eu formo minha opinião política de acordo com minhas opiniões pessoais, e não o contrário.
    Dito isso, vamos ao assunto do debate. Parágrafo por parágrafo.
    § 1º) Sobre os riscos da exploração em águas profundas, obviamente que são maiores do que exploração em terra. Entretanto, isso já foi superado faz tempo. Não é nenhuma novidade. Acho inclusive eu as campanhas publicitárias da Petrobrás superestimam isso. Se fosse no mar do norte, que é um mar extremamente agitado e assolado com tempestades severas, ou no mar do caribe, que é rota de furacões, seria extremamente mais perigoso e mais caro. Mesmo estando em profundidades muito menores.
    Ainda no 1º §, onde se fala que as fontes podem não ser lucrativas, afirmo e desafio quem escreveu a provar isso. Não estamos falando de uma empresa novata, como caso do especulador Eike, por exemplo. Quem escreveu isso não tem idéia nenhuma sobre tudo que se faz na fase de exploração até se chegar na fase de produção de um campo. Sim, existem riscos e incertezas e os custos desta exploração é caríssimo sim. Mas se tratando de pré-sal, isso também já foi superado. Estamos falando de reservas provadas de 3,4 bilhões de barris de petróleo e de 174 bilhões de metros cúbicos de gás, segundo a ANP. E pode ser mais do que isso!!! Isso é auditado exaustivamente, e os geólogos e geofísicos que trabalham com isso tem que prestar conta disso inúmeras e inúmeras vezes, para a própria Petrobrás, para a ANP, e mais auditores externos, inclusive auditores internacionais, de bolsas de valores, por exemplo. Estes auditores são geólogos especialistas. Uma vez provada a reserva. Sobre a produção destas reservas, mesmo se tratando de uma perfuração mais profunda, e mais distante da costa, não será muito diferente do que já vem sendo realizado de forma exemplar pela Petrobrás, em outros campos de água profunda. Dessa forma, fica muito fácil dizer o que foi dito, que as fontes podem não ser lucrativas. Quem e explica exatamente os motivos?
    Outras grandes empresas multinacionais tem outros objetivos dependendo das políticas energéticas e econômicas (geopolítica) dos seus países. Para muitas, não é um bom negócio produzir o pré-sal agora, pois isso coloca o Brasil em outra posição geopolítica mundial. Foi por isso que elas não participaram do leilão. Por que não seria lucrativo PARA ELAS, de acordo com as condições postas pela ANP. Da minha parte eu gostaria que nem tivesse ido à leilão, que ficasse todo com a Petrobrás.
    Sobre os riscos ambientais, existem sim. Da mesma forma que existem nos campos em terra e nos outros do mar. Aliás, são tantos os cuidados que se toma na produção em mar que atualmente eu acho que os maiores impactos ambientais da produção de petróleo são feitos na produção em terra. Eu acho (não tenho certeza) que perfurar um poço em terra causa mais impacto e dano ambiental do que no mar. No mar tudo se resume e fica na plataforma. A não ser que ocorra um vazamento ou algo parecido, que aliás, pode acontecer em qualquer profundidade. Por sua vez, perfurações em terra causam uma interação maior com o meio ambiente, com o solo, com a água subterrânea, flora e fauna. Por que nunca vi ninguém falar nisso? Só agora que alguns ambientalistas acordaram para esta questão? E lá no meio do atlântico??? No mínimo estranho.
    Percebe-se que quem escreveu o texto não é muito familiarizado com a atividade, pois não é uma mineração. É exploração e produção de hidrocarbonetos. Sobre riscos geológicos e ambientais, é extremamente mais arriscado e danoso utilizar de fraturamento hidráulico para produzir petróleo, em baixas profundidades, do que produzir no pré-sal. Mas pelo visto, neste debate, apenas se falam coisas sem entrar nas questões geológicas e tecnológicas mais técnicas. Eis outra questão de alto impacto e risco ambiental, amplamente utilizada pela indústria do petróleo que alguns ‘ambientalistas’ não comentam, pois preferem falar mal do pré-sal. Estranho, novamente.
    Sobre os custos, podem ser que sejam um pouco mais caro, ou não. E inclusive muito provavelmente serão mais baratos, considerando os volumes, espessuras de net-pay, técnicas de elevação de óleo, se terão que ser utilizadas ou não. Isso que encarece uma produção. Não adianta ter um monte de ‘pocinho’ perto da costa, produzindo pouco, e tendo que ser estimulado para produzir óleo, que isso sai caro. Tendo um, ou alguns poços mais afastados da costa, que produzem bem e por longo tempo, é extremamente mais seguro e mais barato. No mais, existem várias FPSO e outros tipos de navios transportando petróleo, sistemas de produção submarina interligados há bastante tempo, e de fato, isso não é novidade. É novidade apenas para quem começou a falar nisso com a descoberta do pré-sal. Sugiro estudar a história do petróleo, inclusive a da Petrobás. Joga no Google que deve ter.
    O valor de mercado da Petrobrás não teve um desempenho tão bom por que a empresa vem segurando os preços dos combustíveis. Acaba comprando óleo no exterior a um preço e vendendo internamente por outro mais barato. Só uma empresa com este lastro, e com controle estatal, pode fazer isso. Em 2005 (ou 2006?) foi comemorado a auto-suficiência do país. Sabem o que isso significa? Que pela 1ª vez na história do Brasil, a exportação de petróleo foi maior que a importação. Produziu-se mais do que se comprou. Foi a 1ª vez que se ultrapassou esta barreira. Com a produção do pré-sal, isso será mantido assim por mais tempo, a auto-suficiência será plena, levando o país a não mais depender de importação. Sem dúvida, isso muda o cenário geopolítico internacional, e sem dúvida, há muitos interesses, tanto neste sucesso, quanto em um fracasso.
    Sobre o acidente no golfo do México, não foi a profundidade o determinante. Poderia ter ocorrido, e infelizmente pode ocorrer, em qualquer profundidade. Aqui no Brasil mesmo já tivemos uma plataforma que afundou. Já tivemos o derrame de óleo por conta de fraturamento hidráulico. Quando se fala nisso, deveriam falar nas verdadeiras causas dos acidentes, que existem, são graves sim. Há risco. Mas não mais do que os já existentes. Sobre o Eike batista, ele foi um especulador. Tratou a exploração e produção de forma amadora e especulativa. Deu no que deu. Concordo que o caso Eike deve servir de alerta, mas não para as empresas de E&P responsáveis e experientes, como é o caso da Petrobrás. E o alerta é justamente este: não especular sobre isso, ser responsável e analisar os tópicos amplamente e considerando todas as informações, não apenas o que convém ou não.
    Sobre a parte de que o pré-sal não vai influenciar a base produtiva nacional, olha, realmente a esta altura do texto percebe-se que ou estão mal informados ou querem distorcer os fatos. Basta ver o que JÁ está ocorrendo na indústria naval e também na ampliação de vagas de curós superiores, e uma série de avanços neste sentido. Mas prefiro não comentar, pois foge um pouco do tema central do debate, que é o pré-sal. Da mesma forma, não vou comentar a parte onde se afirma que a situação financeira do país não é boa.
    Sobre energias eólicas e renováveis, concordo que o país subutiliza destas fontes, mesmo que recentemente nota-se aumento dos investimentos nesta área. Comenta-se muito na poluição gerada pela indústria petrolífera, que é verdadeira, mas em nenhum momento fala-se na indústria AUTOMOBILÍSTICA. Sim, por que carros mais eficientes, híbridos ou elétricos ou a gás é que podem contribuir num consumo mais eficiente do petróleo e gás. Atualmente o mundo infelizmente DEPENDE do petróleo, não temos como simplesmente desligar a produção de petróleo. Antes disso, os governos e as indústrias automobilísticas e a sociedade em geral devem migrar para estas fontes menos poluentes. Mesmo assim, na natureza ‘nada se cria, tudo se transforma’, e não há como produzir energia sem geral algum impacto ambiental, e por incrível que pareça, o petróleo ainda é uma das mais viáveis.
    Por fim, se o petróleo do pré-sal deve permanecer intocado, vamos parar então todos os outros mega campos de petróleo do mundo. Por que somente o pré-sal?

Fechado para comentários.