Auditorias ambientais: Comunicação de auditoria, artigo de Roberto Naime
Diagnóstico Ambiental e Sistemas de Gestão Ambiental. Autor: Roberto Naime. ISBN: 85-86661-81-3. Editora Feevale
[EcoDebate] Existe todo um ritual para execução de auditoria, um conjunto de formalidades que deve ser cumprido para que a própria auditoria seja validada e executada de acordo com procedimentos normativos legais que vão consolidar sua execução.
É necessário cumprir todo este rito de formalidades para evitar alegações de falta de comunicação ou qualquer outra incidência que possa evitar na invalidação da auditoria.
Após a comunicação do procedimento de auditoria às pessoas e setores que serão auditados, posteriormente à elaboração do plano de auditoria e seleção da equipe auditora, o procedimento tem início com um reunião de abertura, cujas finalidades podem ser assim resumidas:
- Apresentação da equipe gerencial para a gerência da parte auditada da organização;
- Estabelecimento de elos oficiais de documentação entre a equipe de auditoria e a parte auditada;
- Análise do escopo, objetivos, plano de auditoria e concordância quanto ao cronograma proposto;
- Relato e sinopse dos métodos e procedimentos de auditoria a serem utilizados;
- Confirmação de recursos materiais e facilidades operacionais para execução dos trabalhos;
- Confirmação de horários e datas de encerramento, em comum acordo entre as partes;
- Promover a participação ativa do setor da organização que sofrerá o procedimento de auditoria;
- Analisar os procedimentos de segurança e emergência da instalação, se for o caso, para proteção da equipe de auditoria.
Portanto, a comunicação de auditoria constitui a comunicação formal para a parte que será auditada, sendo oferecidas todas as informações relativas à auditoria, desde o escopo, objetivos, metas, o período de realização, as pessoas que deverão ser disponibilizadas durante as atividades de campo, apresentação da equipa de auditoria designada e suas atribuições e qualificações.
A ideia é que uma auditoria não se caracterize como um procedimento de verificação em condição de surpresa, permitindo a todas as partes envolvidas a formulação de práticas e procedimentos adequados de acordo com os sistemas de normatização adotados pelo empreendimento e que estejam devidamente registrados em manuais ou procedimentos operacionais padronizados.
Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
Nota do EcoDebate: sobre o mesmo tema sugerimos que leiam, também, os artigos anteriores desta série:
Como estruturar um sistema de gestão ambiental I
Como estruturar um sistema de gestão ambiental II
Como estruturar um sistema de gestão ambiental III
Levantamento de dados e seleção da equipe em diagnóstico ambiental
Atividades de campo e constatações do diagnóstico ambiental
Relatórios de Diagnóstico Ambiental
Sistemas de Gestão Ambiental e suas auditorias
Auditorias ambientais: Selecionando os auditores
EcoDebate, 06/08/2013
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