Governo fluminense propõe criar centro de referência como alternativa à desocupação do antigo Museu do Índio
Antigo Museu do Índio. Foto de Tania Rego/ABr
A proposta de instalação de um centro de referência da cultura dos povos indígenas, em local a ser definido, mas nas proximidades do complexo Esportivo do Maracanã, e criação de um conselho estadual de direitos dos índios, foi entregue ontem (16) as lideranças indígenas que ocupam o prédio do antigo Museu do Índio, localizado no entorno do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. Elas assinaram o documento, mas não definiram prazo para responder ao governo.
De acordo com o secretário de Assistência Social, Zaqueu Teixeira, que esteve pessoalmente no prédio ocupado e conversou com os líderes, eles pediram que o governo do estado preparasse uma proposta por escrito.
“Eles nos disseram de imediato que não aceitariam aluguel social, e depois de conversarmos sobre o que eles estavam pleiteando. Enquanto manutenção da cultura indígena, nós construímos uma proposta que é a criação de um Centro de Referência da Cultura dos Povos Indígenas, onde eles poderão se organizar, vender seu artesanato e trabalhar para o fortalecimento da cultura indígena e tudo aquilo que se refere ao aspecto cultural”, disse.
O centro de referência deverá ter como finalidade – entre outras atribuições – a promoção de estudos e pesquisas sobre culturas indígenas brasileiras, divulgação da cultura, resgate e proteção do ambiente e a comercialização do artesanato e da arte indígena.
O conselho a ser criado, segundo o secretário, terá o papel de monitorar o funcionamento do centro de referência e atuará como órgão consultivo do estado na formulação de políticas de defesa e promoção dos direitos indígenas.
A secretaria terá a responsabilidade de prestar toda a assistência necessária logo após a desocupação do prédio, inclusive oferecendo transporte para retorno dos índios às aldeias de origem ou abrigamento em equipamentos estatais.
Edição: Aécio Amado
Reportagem de Douglas Corrêa, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 17/01/2013
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E como fica o nosso patrimônio histórico? Vejam a Cinelândia, com o desaparecimento de sua inclnação para a arte cinematográfica. E o Monroe, destruído por causa do metrô. E muito, muito mais. Ah! vejam a ” escultura” de mau gosto, feita de cacarecos de móveis, os presépios das ruas no Natal que mais pareciam fantasmas, vejam a Cidade da Música ( não é do prefeito atual, já sei) de arquiteto francês, em lugar do Niemeyer que só morreu agora. Temo pelo que fará o arquiteto do tal prédo de referência cultural dos índios. Maria Lindgren