Higiene e Sustentabilidade, artigo de Américo Canhoto
Depois da modernidade nada mais será como antes…
A velocidade com que velhos conceitos se tornam obsoletos e arcaicos é cruel para as mentes ainda analógicas. Nós ainda nem praticamos direito alguns e já surgem novos mais necessários e urgentes; pois se tornam rapidamente agentes selecionadores.
Alguns conceitos de higiene e prevenção, por exemplo:
Isso leva a determinada doença! Aquilo pode causar problemas! É preciso higienizar!
Mas, o que é higiene? Apenas contaminação? Eliminar as sujeiras visíveis? Lavar, lavar, lavar… Será que isso basta? Lavar as mãos antes de comer; lavar bem os utensílios; lavar e desinfetar verduras e legumes; esses bem básicos se tornam cuidados cada vez mais primários em nossos hábitos de higiene. Isso é preocupação de antigamente (mas, que continua necessária). O momento é perigoso, pois os riscos de contaminação são cada vez mais complexos e, aumentam a cada dia, exigindo de nós muita atenção, observação e informação de fontes confiáveis, vinda de pessoas que realmente estejam preocupadas com nosso bem e com os sistemas da ecologia que podem sustentar a vida.
Ilustrando:
Algumas novas obrigações de “vigilância sanitária” pessoal e coletiva surgem a cada dia.
• Observar o prazo de validade dos alimentos é essencial.
• Conhecer e identificar os “defensivos agrícolas” usados nas lavouras pode representar saúde ou doença. O uso exagerado ou de produtos não permitidos deve ser denunciado.
• A contaminação química (aditivos usados na produção dos alimentos industrializados) representa perigo até maior pela sua repetição, além disso, é camuflada como modernidade.
• O envenenamento por substâncias liberadas pelos utensílios usados no preparo dos alimentos. O mais conhecido deles, é a intoxicação pelo alumínio que produz doenças num longo prazo; mas o teflon, e o plástico dos recipientes também representam perigo para a saúde.
• Os resíduos dos modernos produtos de limpeza que ficam nos utensílios é problema. Então: lave, lave, lave; mas, e, quando a água acabar? E, a água também está ficando cada vez mais envenenada; será que daqui a algum tempo, quanto mais lavar pior fica?
Lógico que as pessoas devem ser orientadas quanto a contaminação dos alimentos tanto por bactérias, fungos, toxinas, parasitas e as possíveis doenças; mas, se deixarmos de alertá-las quanto aos modernos perigos estamos sendo perigosamente omissos.
Neste bate papo vamos deixar de lado a contaminação pelas radiações de celulares, telas de TV, PC, forno de microondas, etc.
A idéia básica é debater para começar a reciclar os conceitos de higiene e sanidade. Afinal vem aí o Rio+20 – se virar virou…
Mas: Higiene e sustentabilidade começam dentro de casa.
Namastê.
Artigo de Américo Canhoto, Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Usa a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico
EcoDebate, 13/03/2012
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