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DETER/INPE indica que 313 km2 foram desmatados em junho na Amazônia, 17% mais que o registrado em maio

Depois de um recuo em maio, o desmatamento da Amazônia voltou a subir em junho, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em um mês, a floresta perdeu 312,6 quilômetros quadrados (km²), desmate 17% maior que o registrado em maio. Em relação a junho de 2010, quando o desmatamento foi de 243,7 km², houve aumento de 28% no ritmo da derrubada.

O Pará liderou o desmate na região em junho, com 119,6 km² de novas áreas derrubadas, seguido por Mato Grosso, com 81,5 km², e por Rondônia, com 64 km². No Amazonas, as derrubadas atingiram 41,6 km² de florestas, no Maranhão, cerca de 5 km² e no Tocantins, 0,5 km². A cobertura de nuvens impediu a visualização de 21% da Amazônia Legal, segundo o Inpe.

Os números são calculados pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para orientar a fiscalização ambiental. Além do corte raso (desmatamento total), o sistema também registra a degradação progressiva da floresta.

Faltando um mês para o fechamento do calendário oficial do desmatamento (que vai de agosto de um ano a julho do outro), os dados do Deter mostram tendência de aumento da taxa anual de desmate. Entre agosto de 2010 e junho de 2011, a derrubada acumulada foi de 2.429,5 km², frente a 1.810,8 km² registrados no período anterior (agosto de 2009 a junho de 2010), com aumento de 34%.

Apesar da tendência, a taxa anual é calculada por outro sistema do Inpe, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), e só deve ser divulgada em novembro.

Reportagem de Luana Lourenço, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 03/08/2011

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One thought on “DETER/INPE indica que 313 km2 foram desmatados em junho na Amazônia, 17% mais que o registrado em maio

  • Esses números impressionantes da devastação da Amazônia acontecem a despeito do Zoneamento Agroecológico (ZAECana) de setembro de 2009. Até quando e quanto vai prosseguir essa barbárie contra a humanidade???
    Sugestão: Ministro Patriota propôr na ONU a taxa oxigênio à base de US$ 1,00 por habitante da terra/ano para cobrir despesas de surveillance e policiamento para coibir a continuação desse crime torpe contra o meio ambiente. Claro que o controle financeiro a favor do Brasil seria por Auditores Internacionais para não haver desvio, ato singelo e contumaz em Brasilia.
    Hoje seriam aproximadamente 6,5 bilhões de dólares/ano. Seria o suficiente para pagar policiamento internacional da ONU para deflagrar guerra aos destruidores da natureza naquela região do nosso país?
    Se não houver atitude impactante, vamos continuar lamentando apenas.
    Atentamente,
    Prof. Dr. Elio Ferrato

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