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Museu Paraense Emílio Goeldi capacita comunidades para a restauração ambiental

Projeto do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) vai atuar para entender a flora da Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal-Maiandeua, em Maracanã, região litorânea do Pará

Investigar a estrutura da flora e indicar padrões eficientes de regeneração natural da vegetação é um dos objetivos de projeto do Museu Goeldi aprovado esta semana pelo CNPq com recursos da ordem de R$ 70 mil.

Coordenada pelo ecólogo Mário Jardim, da Coordenação de Botânica do MPEG, a iniciativa vai integrar pesquisa e população local ao capacitar moradores da Área de Proteção Ambiental Algodoal-Maiandeua, no município de Maracanã, no nordeste paraense.

O projeto se justifica pela familiaridade da pesquisa botânica do Goeldi na área: “Desde os anos 80, a APA Algodoal-Maiandeua é um dos ambientes litorâneos do estado do Pará mais estudado por pesquisadores da Coordenação de Botânica do Museu Paraense Emilio Goeldi no que se refere a florística e taxonomia”, explica Mário Jardim.

Estudos mais recentes que datam do período de 2000 a 2009 revelam, porém, uma situação extrema de diminuição de algumas populações vegetais. Explica-se o fenômeno com a alegação dos impactos ocasionados pelo turismo descontrolado, pela falta de conscientização da população local em relação ao valor conservacionista e do potencial de uso de inúmeras espécies.

Além disso, segundo o pesquisador do MPEG, Mário Jardim, um outro fator requer atenção da pesquisa: a necessidade de indicativos ecológicos para as políticas públicas que mostrem evidências para a sobrevivência e/ou mortalidade das espécies.

A pesquisa se propõe a realizar intensivos estudos florísticos associados a estudos sobre o padrão de regeneração natural das espécies e sobre a dinâmica de germinação das espécies em estágios mais críticos como o da diminuição das populações vegetais.

Numa etapa final, serão oferecidos aos moradores locais, dois treinamentos sobre conservação e recomposição de espécies como parte do processo de difusão científica. Os trabalhos se estenderão até 2012.

Fonte: Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)

EcoDebate, 19/11/2010


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2 thoughts on “Museu Paraense Emílio Goeldi capacita comunidades para a restauração ambiental

  • Parabens pela excelente iniciativa!
    Seria bom se as escolas publicas fossem envolvidas neste processo,incentivando a educação ambiental vivenciada em todos os seus espaços internos e externo próximos!

Fechado para comentários.