Eleições 2010: Greenpeace Brasil apresenta Propostas para um país do século XXI
Para ajudar Dilma e Serra, o Greenpeace preparou uma lista de pontos que qualquer candidato deveria adotar para garantir um futuro diferente para o Brasil.
Os candidatos à Presidência da Republica, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), ainda não apresentaram à população brasileira seus compromissos com o desenvolvimento sustentável e limpo do Brasil.
Até se dignaram a tocar um pouco mais no assunto neste 2ª turno das eleições. Serra e Dilma, por exemplo, rejeitaram a anistia a desmatadores que faz parte da proposta de revisão do Código Florestal que tramita na Câmara dos Deputados. Mas com relação ao compromisso com o desmatamento zero e a ampliação da presença de fontes solar e eólica na matriz energética do país, nenhum dos dois foi muito além de frases de efeito.
Em resumo, os brasileiros continuam sem saber o que Dilma e Serra planejam em relação a temas cruciais, como a proteção de nossas matas, o futuro da nossa matriz energética, a conservação dos nossos mares e o combate às mudanças climáticas.
Para ajudar os candidatos nesta tarefa, o Greenpeace apresenta aqui uma série de propostas para a construção de um Brasil plugado no século XXI: arrojado, inovador e verde.
Florestas: Desmatamento zero em 2015
– adoção de um sistema de metas anuais para a redução do desmatamento
– investimentos da ordem de R$ 1 bilhão por ano para se compensar financeiramente aqueles que promoverem efetiva redução do desmatamento na Amazônia e também para se pagar serviços ambientais prestados pela floresta.
– implementação da meta de criação das unidades de conservação na Amazônia
– cadastramento obrigatório das propriedades rurais na Amazônia
– aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438/2001, que prevê o confisco de.terras onde ocorra trabalho escravo, em tramitação na Câmara dos Deputados.
Energia: Brasil campeão das energias renováveis
– aprovação e implementação da lei de energias renováveis
– abandono dos planos de ampliação da energia nuclear no Brasil
– Redução da energia fóssil (carvão e petróleo) na matriz energética como o aumento da proporção de energias renováveis ( hidrelétrica, eólica, solar e biocombustíveis)
Clima: Brasil livre de emissões de gases de efeito estufa
– Cumprir, até 2020, a meta de redução de até 39% das emissões de gases de efeito esfufa, assumida pelo Brasil na COP 15 em 2009
Oceanos: Proteção dos oceanos já
– criação de unidades de conservação marinhas
– estabelecer na área da Zona Econômica Exclusiva Brasileira áreas aptas e não-aptas à exploração de gás e óleo
Transgênicos: Rotulagem
– garantia de continuidade da rotulagem de produtos geneticamente modificados, para que o brasileiro exerça o direito de saber o que está comendo.
Fonte: Greenpeace Brasil
EcoDebate, 22/10/2010
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Greem peace, é o monopólio do protesto, esta griffe de eco gigolôs das floresta alheias, devia ser expulsa do país. Vá dar palpites para o Obama, vá exigir a punição dos responsaveis da BP bastante propina, a ditadura da BP encheu os bolços desta máfia, por isto este silêncio. Quem deu $90.000.000,00 para a Marina, junto com o Serra para entregar o patrimonio público? tudo numa campanha perdida? E dai acatar as ordens dos corruptores, para travar o desenvolvimento do Brasil em favor do desemprego no USA, e na Europa.
Energia Hidrelétrica
NÃO É SUSTENTÁVEL.
Represas Hidrelétricas tem vida útil limitado à 50, 70 anos, difícilmente 100 anos; A água parada (lentica) na represa causa a sedimentação de sedimento suspensos na água corrente.
A represa vai se assoreando com esses sedimentos, carregados anualmente pelas cheias e exurradas dos períodos chuvosos, principalmente quando tem atividaes agrícolas mecanizadas à montanta (acima da represa).
As fortes chuvas no per[odo chuvoso carregam sedimentos nos rios afluentes acima da represa, causando a sedimentação da represa, até o momento que resta uma fina lâmina d’água, sem a reserva hídrica original da represa.
Também o rio ajusante (abaixo) quase não tem mais as cheias fortes das trombas d’àgua das chuvas fortes, que ajudam à limpar a calha do rio (a represa absorve a força da água das enchentes, soltando apenas vazão mínima / média).
Sem as enchentes regulares, o rio abaixo também vai sendo sedimentando e sendo assoreado, reduzindo a sua capacidade de conter as trombas d’água.
Daí, quando acontecem chuvas grossas, demoradas, a represa tem que liberar o alto volume de água, o que causa inundações nas cidades abaixo, porque a calha original do rio abaixo da represa acumula sedimentada sem as cheias anuais. Os sedimentos vão acumulando ao longo dos anos. Quando vem uma cheia excepcional, o rio ajusante da represa não comporta mais o volume extra e transborda, causando as enchentes (agravados pela represas à montante).
Por isso, não, repreasas hidrelétricas não podem ser chamadas de sustentáveis ao longo do tempo.
E pior, os piores impactos ambientais e sociais acontecem no final da vida útil dá represa: não gera mais energia, cai a economia gerada pela represa, parando o comércio; não tem mais peixe, cachoeira nem transporte fluvial… aí que o verdadeiro desastre humano começa.
REPRESAS HIDRELÉTRICAS NÃO SÃO SUSTENTÁVEIS AO LONGO DO TEMPO (TAMBEM NÃO SÃO ‘LIMPOS’, POIS A DECOMPOSIÇÃO DOS RESTOS VEGETAIS E DA MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO APODRECEM DEBAIXO DA ÁGUA, GERANDO O GÁS METANO, MUITO PIOR QUE O GÁS CARBONO, QUE ALTERA O CLIMA.
Eu gostaria de interessados me enviem comentários, correcões, ect. para piter.veadeiros@yahoo.com.br.
Grato, Peter Midkiff