Caminhar descansa – Bota o pé na estrada… artigo de Américo Canhoto
[EcoDebate] Exceto, uma parte das pessoas mais idosas, as gerações mais novas estão perdendo a qualidade de vida e a longevidade. Muitos são os fatores: dieta inadequada, vida sedentária, ansiedade, medo.
Ansiedade: A ansiedade doentia do mundo contemporâneo; é fruto da nossa pouca competência em gerenciar a própria vida, relacionar valores íntimos particulares e alinhados ás leis que regem a vida.
Quando permitimos que as outras pessoas nos vendam desejos, necessidades e expectativas, problemas e soluções deles; somos merecedores de viver ansiosos, angustiados, depressivos, em pânico.
[Leia na íntegra]Pressa: Qual a diferença entre ansiedade e pressa?
A ansiedade é um mecanismo mental/emocional. A pressa é a sua materialização na forma de atitudes e trabalho.
Ela leva as pessoas a tentarem fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Praticamente tudo que fazemos sob esse impulso, é mal feito. Desperdiçamos o próprio tempo; pois, pouco criamos e realizamos; apenas refazemos os erros das escolhas e das execuções mal feitas.
Medo:
O ser humano sempre dominou o outro pelo medo; mas na vida atual extrapolamos. Ele trava nossa vida. Morrer de medo é possível; e o pior, é aos poucos.
Dieta inadequada:
Em nome da ciência e do prazer, nós comemos alimentos inadequados para nosso corpo e extrapolamos na quantidade.
Vida sedentária.
Em nome do progresso usamos cada vez menos o corpo físico – também em nome da pressa e do conforto caminhamos cada vez menos com a ajuda de escadas e esteiras rolantes; elevadores; automóveis e todos os outros meios de transporte.
Numa pequena região dos Andes vive uma comunidade estilo Matusalém; todos passam dos cem anos de idade. Lá eles têm um ditado: O homem tem dois médicos: o pé esquerdo e o pé direito.
Os habitantes desse lugar são caminhantes por natureza e cultura.
Porque razão caminhar faz tanto bem á saúde?
A explicação é simples: dentre muitas outras razões e benefícios: Na sola do pé encontram-se o mapa das terminações ligadas aos meridianos de acupuntura. Ao caminharmos com regularidade estimulamos e regularizamos a circulação de energia nos meridianos de todos os órgãos e glândulas, equilibrando a saúde. De preferência caminhar descalço; onde seja possível para absorver energia telúrica.
Claro que nessa comunidade, um tanto quanto xamânica, outros fatores de saúde e longevidade estão presentes; mas, mesmo para nós que vivemos nos grandes centros urbanos, é possível melhorar nossa saúde; através de providências simples e de baixo custo.
Saúde bio/energética:
Pessoas equilibradas e sadias tanto no corpo físico quanto no corpo mental/emocional nutrem-se diretamente das fontes naturais de energia. Sentem um grande bem estar em contato com a natureza: a água, o vento, a terra, pedras, o sol, plantas e animais. São capazes de absorver e acumular essas energias e usá-la com parcimônia quando se encontram sob a ação de meios artificiais como nos centros urbanos. Reativam essas energias com exercícios, tornam sua vida simples, útil – e vivem mais felizes e alegres.
Esse tipo de emissão de prazer e de alegria, de retorno ao indivíduo reativa o circuito da energia vital e revitaliza os centros de força mesmo em situações existenciais de prova ou desfavoráveis.
Quando se lê que as pessoas alegres vivem melhor e com mais saúde – quem já gerencia sua vida segundo os princípios da energia vital sabe muito bem porque.
Há um ditado de longevidade da china: Coma metade; ande o dobro; ria o mais que puder…
Tá esperando o quê para botar o pé na estrada? Andar não cansa – descansa!
Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Uso a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.
* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 20/09/2010
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