Cansaço crônico e o consumo de alimentos mortos, artigo de Américo Canhoto
“Que bom se o mundo acabasse em barranco prá gente poder morrer encostado”
[EcoDebate] Tem dias que o cansaço e o desânimo bate tão forte que temos vontade de ir desta para uma melhor – claro que da boca prá fora; pois, morremos de medo do que vamos encontrar do outro lado da vida; se, a morte representasse a solução de nossos atuais problemas; a maioria já tinha vazado para o lado de lá, para emagrecer; nascer cabelo; livrar-se: dos congestionamentos do trânsito; das enchentes; das malas sem alça dos em torno; das dívidas; da necessidade de trabalhar para pagar impostos que não pediu – ou para conseguir aquela aposentadoria eterna sem precisar passar em nenhum concurso. Mas, pelas fofocas espirituais que se ouvem por aí; não é nada disso; ao que tudo indica lá as coisas funcionam sem férias eternas; protecionismo; corporativismo – do lado de lá não tem mamata; é tudo na base do trabalho e da conquista – Então, o negócio é a gente ir quebrando o galho por aqui mesmo; tentar melhorar a qualidade de vida e arranjar mais disposição para enfrentar o batente do dia a dia.
Se o cansaço que vem aumentando e pegando pesado está nos matando; se nossa vida está se tornando um problema; para resolvê-lo; o primeiro passo é ler o enunciado para encontrar a solução.
Primeira questão: É um problema físico? Mental? Afetivo? Emocional? Espiritual? Falta de objetivos de vida? Hábitos inadequados? Um pouco de cada coisa?
De onde vem tanto cansaço?
Temos sempre uma desculpa ou uma justificativa na ponta da língua: – É o estresse! – É o trabalho! Preciso tirar férias! Preciso tomar umas vitaminas! Estão vampirizando minhas energias!
Identificadas a, ou as causas: Esgotamento físico; depressão; intolerância ás frustrações; isolamento da terra (uso contínuo de calçados com sola isolante); pouca ingestão de água; consumo baseado em alimentos mortos; doenças debilitantes; sedentarismo (uma das causas mais importantes); dieta errada (excessivo uso de carboidratos) levando á carência em vitaminas e minerais; efeito rebote de estimulantes de consumo diário (cafeína por exemplo); efeito colateral de medicamentos de uso contínuo ou quase; preguiça crônica; tira e põe máscaras das personalidades múltiplas com as quais nos apresentamos no dia a dia; hábito de viver na ilusão e de mentiras (segurar a barra de uma mentira; sustentar essa droga, esgota qualquer um); conflitos íntimos e interpessoais; pendências; insegurança; medo de não ser um sucesso; desamor; perfeccionismo…; alguns itens acessórios.
Vamos focar neste bate papo a desnutrição em energia vital com ênfase no hábito de consumir alimentos mortos como prática diária.
O que é nutrir-se de energia vital?
Vivemos num mundo de energia; isso, quase todo mundo sabe; mas, poucos se esforçam para compreender.
Nesta dimensão meio que matrix; matéria é um tipo de ilusão dos nossos sentidos – na realidade, ela é um tipo de energia mais condensada; que da mesma forma das energias mais sutis, também pertence ao campo da energia universal (CEU).
Todos os seres vivos (constituídos de bioenergia ou energia vital) sejam eles humanos, animais ou vegetais, não se alimentam apenas de comida sólida ou líquida. Nutrem-se também de comida gasosa, através do ar que se respira e da comida energética que nos sustenta, nos alimenta e dá vida, constituída pelas energias e vibrações que absorvemos e que são produzidas pela natureza do planeta e até do cosmo.
O Universo é um holograma portanto cada um de nós é um microcosmo bio/químico/energético que sintetiza todas as leis que o regem. Somos complexos sistemas interagindo o tempo todo com outros sistemas de energia primários ou secundários. Sem cessar as trocamos com os sistemas externos absorvendo deles as que necessitamos, descarregando aquelas que não precisamos e eliminando nossos detritos energéticos (cuidado ao levar os problemas criados por nós mesmos aos outros).
Interagimos de forma constante com os outros seres humanos que de nós se aproximam ou mesmo á distância, estabelecendo com eles os mais diferentes vínculos de combinações energéticas, influenciando-os e sendo influenciados.
O sistema energético é o mais importante nutridor que mantém nossa vida; podemos ficar algum tempo, comer, sem beber e sem respirar; mas, se ficarmos desconectados de nossas fontes de energia, morremos.
O que são alimentos mortos?
Todos os sintéticos ou industrializados são desprovidos de energia vital; para piorar a situação; alguns, além de mortos são tóxicos.
Mesmo os alimentos naturais e “frescos” ou “vivos” que consumimos habitualmente já são apenas cadáveres – morrem antes que cheguem á nossa mesa. Nas grandes cidades, principalmente, nos tornamos meio que urubus que comem cadáver de cenoura; batata; laranja; mamão…; além dos tradicionais cadáveres de animais.
Explicação:
Experiências feitas com foto Kirlian tiradas a cada 2hs, demonstram que todo os seres vivos colhidos, pescados, arrancados ou abatidos, três dias após, não contém mais nada de energia vital: cadaverizaram; defuntaram. Quase tudo que encontramos nas feiras e nos mercados já foram colhidos; pescados; arrancados ou mortos há mais de 3 dias – sobram as verduras (exceto as hidropônicas que sobrevivem sem apodrecer quase uma semana nos pontos de venda); dessa forma é fácil deduzir que pouco ou nada repomos de energia vital através da dieta do mundo contemporâneo – nossa dieta é baseada apenas em suprir a parte da matéria química das necessidades orgânicas.
Continuando com a tentativa de diagnóstico:
Para tentar decifrar a origem do cansaço crônico, importa também lembrar que nós somos seres multidimensionais:
Habitamos várias dimensões ao mesmo tempo. é necessário integrar nossos vários corpos: corpo físico ou de matéria química densa, corpos extra/físicos ou de matéria mais sutil: corpo mental emocional, corpo astral, etc.
De forma idêntica ao corpo físico os corpos extra/físicos possuem sistemas e órgãos para captar e armazenar energias externas e eliminar os detritos energéticos internos.
Nós nos nutrimos de maneira automática e inconsciente. Mas, esse processo vital pode ser desenvolvido e corrigido de forma consciente para manter um estado de sanidade bio – energética.
O que é saúde bio – energética?
Se abrimos o “ralo” por onde se escoa nossa energia vital e não a repomos: adoecemos.
Pessoas equilibradas e sadias tanto no corpo físico quanto no corpo mental/emocional nutrem-se diretamente das fontes naturais de energia (no caso dos alimentos: os vegetais). Sentem um grande bem estar em contato com a natureza: a água, o vento, a terra, pedras, o sol, plantas e animais. São capazes de absorver e acumular essas energias e usá-la com parcimônia quando se encontram sob a ação de meios artificiais como nos centros urbanos. Reativam essas energias com exercícios, tornam sua vida simples, útil e vivem mais felizes e alegres. Esse tipo de emissão de prazer e de alegria, de retorno ao indivíduo reativam o circuito da energia vital e revitalizam os centros de força (chakras) mesmo em situações existenciais de prova ou desfavoráveis.
Quando se lê que as pessoas alegres vivem melhor e com mais saúde quem já gerencia sua vida segundo os princípios da energia vital sabe muito bem porque.
Principais fontes de energia vital:
• Irradiações da energia solar
• Energia absorvida pela respiração
• Energia vital absorvida e produzida pelas plantas e animais
• Energia irradiada pelo solo, pedras e cristais
• Energia irradiada pelas pessoas transformada pelo pensamento, sentimento e atitudes. Essa energia pode ser direcionada de uns para os outros de forma voluntária.
• A água é o principal condutor de energia vital
Como diminuir o prejuízo da ingestão continuada de cadáveres?
Descobrir e tentar estancar os “ralos” por onde nossa energia vital é drenada.
Um dos mais importantes itens é reaprender a respirar.
Aprender a se conectar com energia prânica através da meditação ou da prática do Reiki, por exemplo; é outra boa idéia.
Dicas:
Plante temperos ou pequenos legumes em vaso, floreiras, canteiros – uma boa pedida são os temperos e ervas.
Busque comprar produtos orgânicos para escapar dos venenos usados na agricultura de massa; verduras e legumes de hortas comunitárias são menos envenenados; tudo que seja produzido por pequenos produtores carrega consigo uma energia humana mais positiva.
Germine sementes – qualquer semente pode ser germinada (desde que seja de espécie comestível conhecida) para consumo; e todas elas são um reservatório fantástico de energia vital (apenas não faça confusão entre broto e semente germinada). Uma das que mais apresentam energia potencial é a semente de girassol que pode ser encontrada em mercados e loja de aves, basta umas quatro ou cinco no desjejum (nunca as consuma á noite nem são recomendadas a pessoas faladeiras para não papaguear muito na orelha dos em torno {brincadeirinha}) – Uma receita muito boa é substituir parte do trigo de quibe por semente de alpiste ou painço germinadas no preparo de um delicioso tabule.
Como fazer para germinar as sementes?
Igual fazíamos na escola – deixe as sementes de molho da noite para o dia seguinte; escorra a água e coloque num ambiente escuro – em vinte e quatro horas já germinou. Não devem ser conservadas – prepare o que vai comer; o que sobrar despreze ou plante.
O que é usar energia vital indireta?
A energia vital pode ser reciclada pela mente humana e potencializada pelo sistema emocional.
Procure comprar produtos da agricultura familiar – as pessoas que gostam de trabalhar com a terra impregnam de energias de padrão vibratório mais adequado do que os produtos trabalhados por máquinas e empresas onde tudo é muito impessoal.
Prefira os alimentos recém tirados de seu habitat – Dê preferência aos produtos da sua região.
Alimente-se preferencialmente de alimentos crus. Mas, se ainda é carnívoro; cuidado para não comer o tal do mal passado “boi berrando” (tadinho do bicho).
Crie o hábito de reciclar as energias dos alimentos e dos pratos já preparados usando a energia da gratidão – o hábito de orar agradecendo além do aspecto ético – moral e religioso é uma forma física de positivar e equilibrar as energias contidas no alimento – especialmente quando somos obrigados a fazer as refeições fora de casa; é possível que a pessoa que preparou o alimento estivesse zangada, irritada, magoada; daí essas energias passam para o alimento. Qual a razão que torna a comida simples da vovó a nos fazer bem dispostos? – A energia amorosa com que o alimento foi preparado.
Vivemos ainda num mundo de corre-corre e nem sempre é possível prestar atenção a coisas importantes; somos atraídos pela armadilha das coisas práticas – mas, vale a pena tentar quebrar o galho – basta apenas agradecer á natureza pelo alimento; e estender essa gratidão a quem o produziu, transportou, comercializou, preparou – afinal não custa nada; e pode fazer uma grande diferença na sensação de ânimo e bem estar.
Experimente.
Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Uso a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.
* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 26/02/2010
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Concordo com o Americo, mas aqui em São Paulo temos um ralo enorme sugando diariamente nossas energias. Moro aqui desde 1938 e nunca vi um inferno astral como agora, de poluição, transito caótico, policia que agora só sabe multar, prefeitura e estado pior que o pcc, multidões de miseraveis morando nas ruas, e não se vê nem o tunel do fim da luz.