Assaltado de novo? O que fiz para merecer? O que deixei de fazer? artigo de artigo de Américo Canhoto
POR QUE MEUS DEUS?
[EcoDebate] Quando assediados por um principiante em surrupiar os bens alheios é preciso calma e cuidado; pois ele está com mais medo do que nós – se já tivermos alguma prática em sermos roubados é claro que fica mais fácil tranqüilizar o ladrão; para que um simples assalto não se transforme em latrocínio em que a vítima, seremos nós mesmos – breve na mídia teremos anúncios de programas de vida defensiva – algo parecido com direção defensiva no trânsito – A arte de ser roubado com segurança e até com bom humor pode substituir os perigosos golpes de defesa pessoal – tal e qual nós fazemos com a sucessão de impostos e taxas que não pedimos; apenas pagamos para não levar um tiro: processo penal para sustentar o sistema e a burocracia.
Pode parecer piada; mas ás vezes é preciso tranqüilizar o ladrão; e a explicação é simples; um dos componentes da agressividade e da intolerância é o medo. Se observarmos pessoas com tendências agressivas descobrirmos que muitas vezes elas atacam para impedir que outros se aproximem e conheçam-lhes a realidade íntima, na qual predomina o medo de sentir-se menos, possuir menos, inferior ou ridicularizado. A agressividade também funciona como um mecanismo de defesa doentio dos fracos de caráter – coisas corriqueiras como o explorado pelas taxas e impostos dos urubus chefe da classe burocrática, pela chefia, pelos juros extorsivos do sistema bancário – e que paga tudo sem reclamar – mas depois desconta toda a sua revolta contra a própria mediocridade nos subordinados, na mulher nos filhos, na empregada, no trânsito, nos pedestres, nos idosos, nos animais.
Somente os realmente fortes são mansos e pacíficos.
Um aviso importante, nós somos meio que masoquistas e alguns até obedecem a um conselho de uma autoridade em estupros políticos: “relaxa e goza” – mas, com essa atitude perdemos toda nossa razão e somos humilhados pelo estupro consentido dia após dia, ano após ano, eleição após eleição. Esse mote que alguns dizem que é vero; confesso que não vi nem ouvi e desacredito; prefiro que fique registrado como anedotário ou deturpação da mídia – Mas, essa situação me faz lembra outra: – a mocinha chegou á casa excitada, muito excitada, quase histérica e apavorada – Mãe! Mãe! – Um tarado me pegou! – Nossa, minha filha; quando? – Antes de ontem; ontem e hoje… Mas, minha filha – você continuou votando nele?
Na verdade; o fato é que nós dormimos com o inimigo: nós mesmos – Daí, os pouco dotados de discernimento desconhecem sua força bruta. Atrasaram-se lá muito atrás. Reagem sem medir conseqüências, pois ainda são incapazes de fazê-lo. Normalmente apenas o fazem com violência quando perturbados ou ameaçados em seus interesses biológicos ou financeiros de sobreviver.
Agredimos até a nós mesmos com doenças degenerativas, câncer e até suicídio rápido e rasteiro: enfarte, AVC. Quando muito covardes: piramos, abandonamos o barco com depressão, pânico, surto psicótico, esquizofrenia, etc. Claro que vamos fazer pior com os outros.
A prática da violência de qualquer tipo origina-se também da pouca maturidade psicológica.
O desenvolvimento psicológico não se faz de forma uniforme nem integrada, o que gera conflitos íntimos e interativos. Na maioria de nós, a idade cronológica não corresponde á psicológica nos seus vários aspectos: Mental. Afetiva. Emocional. Social. Moral. Religiosa. Em algum momento anterior aconteceu uma falha. Houve um bloqueio gerado por uma determinada situação que criou uma fixação ou conflito não solucionado. Nesse caso, dois são os caminhos para a solução: a situação se resolve através da educação íntima – ou – ocorre a repressão seguida ou não de conflito, capaz de gerar doença mental/emocional ou física ou pancadaria – salve-se quem puder.
Além dessa desarmonia psicológica; o sistema educativo voltado apenas para a socialização superficial e a competição profissional, também contribuem para que os conflitos acentuem-se; tanto na relação do indivíduo com ele mesmo quanto nas relações interpessoais.
Se observarmos as relações entre as pessoas que vivem na pobreza material vemos que também; salvo algumas exceções, são muito pobres em afetividade, deixando de lado o instinto materno.
Outro fator que deve ser levado em consideração é pobreza afetiva; embora seja mais comum nos miseráveis com carência dos mínimos itens para uma vida digna – a incidência também é alta entre os remediados e até os abastados.
Desde a concepção a criança se relaciona com o mundo através do pólo afetivo. Ela precisa sentir-se protegida, amada e segura. Quando o ambiente é desfavorável pode sentir-se abandonada ou rejeitada e passar a reagir de forma agressiva e até violenta, dependendo da tendência, já que as reações individuais a uma mesma situação são sempre diferenciadas.
Filhos não desejados, rejeitados e abandonados; seja por orgulho e egoísmo ou por total incapacidade humana; tendem a manifestar agressividade com mais intensidade em virtude da influência do meio em que foram criados e educados.
Mesmo entre os remediados e os abastados, é comum a criança órfã de pais vivos. Num mundo de consumo e competição elas são “abandonadas” num berçário desde tenra idade aos cuidados de profissionais; nem sempre qualificados e sem obrigação de trocas afetivas. A compensação é feita da pior forma possível; os pais em conflito tentam comprar afeto com bugigangas da moda ou objetos de consumo ditadas na TV por pessoas sem responsabilidade e sem preparo para atuar como educadores de massa.
Esses seres intermediários, para compensar a pouca presença física tentam desforrar á noite; quando chegam em casa e, acabam detonando com o sono da criança ao deixá-la superexcitada. Despreparados e pouco capazes, imaginam que há um botão de liga e desliga regulado pela conveniência e pela rotina: “é hora de dormir, é hora de nanar”. Impedido pela criança no seu desejo, o adulto tem ímpetos de “socá-la” ou vai atrás de um remédio mágico para que tenha um impossível sono tranqüilo. Nessas condições, cria-se um clima energético reconhecido pelo subconsciente da criança como sinal de perigo, numa sucessão de crises que acabam em consultórios, numa busca de compra e venda de soluções. Os filhos órfãos de pais vivos remediados e obesos de conta bancária são capazes de representar mais perigo para si e para a sociedade do que os “pobres coitados”; pois, achando-se protegidos pelo dinheiro ou pelos postos de mando atravessam dezenas de anos causando violência subliminar; ao sentirem-se imunes e impunes; frente á aplicação da justiça.
A falta de diálogo na vida social e na família é outro ponto crítico; pois arte de ouvir é pouco cultivada. Com o egocentrismo em alta, o diálogo é cada vez mais pobre e interesseiro. Quando se conversa em família é para cobrar, pedir, exigir ou recriminar. Raros se dão ao trabalho de ouvir sem interromper. Todos querem fazer valer seus pontos de vista e interesses ou “direitos”; ignorando o que seja discussão ou diálogo inteligente, civilizado, construtivo. “Depois da novela a gente conversa”! “Deixa acabar o jogo que eu te explico”! “O filme está quase no fim”!
O aparelho de TV não é a causa; apenas um dos modernos inimigos de peso na falta de estruturação da família – Mesmo antes do advento da mídia de ação rápida; o que mais adorávamos era falar abobrinhas e mal dos outros, de preferência dos ausentes; pois assuntos sérios trazem conflitos de consciência que obrigam a reformas, mudanças na forma de pensar, sentir e agir – e isso, violenta nossa preguiça e nossa paz.
A falta de diálogo sobre coisas sérias e importantes na arte de viver no lar; faz com a relação entre pais e filhos; precise da ajuda de tradutores ou intermediários: médicos, psicopedagogos, psicólogos, psiquiatras, drogas, chás, etc. Isso se constitui num importante fator de incremento (incremento ou excremento? – essa nova ortografia deixa-nos aflitos) – ficamos com excremento da violência subliminar – Será?
Em todo planeta as relações familiares inadequadas predominam – Porque tanta violência? – Simples: as famílias constituídas sem planejamento não condizem com a época em que vivemos: na era dos detalhes que fazem toda a diferença. Antes, em especial nos países pobres em todos os sentidos, gerar dez filhos e conseguir o feito de que cinco tenham sobrevivido, e desses, dois ou três se “formaram” era uma vitória, hoje não mais – O pior, a catástrofe que essas medíocres criaturas (claro que para os dias atuais; para a vida contemporânea) não sabiam é que esses que se “formaram” poderão servir de empecilho para a continuidade da vida de milhares de outros…
Quanto á qualidade, esperava-se algo diferente nas relações, porém ela continua ao “Deus dará”, com os defeitos de uns burilando os dos outros. Justificamo-nos com a falta de tempo tanto para influências positivas como atenção, cuidados, carinho físico, quanto para nos desculparmos pela ausência. A desculpa mais comum é o correr atrás não se sabe do que, como o motivo que nos impede de dispensar tempo e atenção para suprir as necessidades infantis.
Alerta – Serviço de utilidade publica:
Para muitos da turma dos remediados e dos abastados, boas dicas num futuro bem próximo: Escondam talões de cheques. Mudem com regularidade as senhas bancárias e outras. Façam seguro dos carros. Tranquem as portas dos quartos. Durmam de capacete. Fiquem atentos para odores e gostos estranhos…
Entre nós é alta a incidência de mães que são obrigadas a fazer o papel de pais e mães em todos os sentidos – pois, é absurda a quantidade de viúvas de maridos ou companheiros vivos: bêbados, vagabundos sem perspectiva de vida – claro que a qualidade humana desses machos deixa a desejar e com certeza são mais agressivos e violentos do que a média – até matam sob encomenda e por prazer.
Nem sempre é por que escolheram essa forma de “lampionar” na vida – pois, a falta de demonstrações de afeto ou é fruto da falta de amor ou da erotização dos atos de corporeidade, que ao se unir aos preconceitos e desvios de conduta, faz com que pais e filhos não se beijem nem se abracem em público para não serem vistos como homossexuais. Demonstrar afeto é preciso; pois crianças educadas num ambiente em que pais e mães não se acariciem em publico sem erotização, tornam-se adultos complicados e que usam seus parceiros para se masturbar no esconderijo da alcova, simplesmente.
O afeto, não abre mão do toque físico. A falta de uso do corpo nas relações afetivas influencia a vida futura da criança. As relações estão cada vez mais distantes e frias sem o uso do corpo, o mais importante artefato de progresso da alma nesta dimensão. O toque, o beijo, o abraço é fundamental.
Sem o uso dos sentidos nossas relações empobrecem e liberam cada vez mais agressividade na proteção ao ego. Além disso, como já foi dito a erotização das relações humanas está comprometendo cada dia mais a busca da paz. Tocar, sentir, acariciar nada tem a ver, apenas, com sexo, orgasmo, prazer sexual; que uma incrível multidão não sabe separa da dor, da agressão.
Mesmo os que se dizem e se acham espiritualizados fazem questão de esquecer que estamos em 3D e que a evolução da alma não é possível apenas viajando na maionese da mente e das emoções, dos mantras e da meditação – Ore, medite, cante, resmungue, mantrize, conecte-se ao seu eu superior – mas, acima de tudo aja; atue, faça acontecer – caso contrário será mais um egoísta a serviço de si mesmo.
A carência de bons educadores é um de nossos grandes problemas pessoais e coletivos. Quando eles surgem; nós costumamos queimá-los, agredi-los, ou os ignoramos; é claro que na atualidade isso se dá em sentido figurado: são caluniados, gozados, escarnecidos, mal pagos, colocados em listas de SPC.
À medida que a maturidade avança e a capacidade de raciocinar se desenvolve a criança (em qualquer fase da idade cronológica dos oito aos oitenta) pode contatar de forma mais direta suas tendências e predisposições; caso seja alertada e orientada para isso, capacita-se a elaborar as experiências anteriores mal resolvidas. Mas, são necessários bons guias na arte de se humanizar, pois ela depende tanto física quanto moralmente do adulto para se posicionar frente aos desafios da vida.
Mas, que são e onde se encontram os mestres?
Somos nós mesmos o tempo todo – educadores e educandos – lição e aprendizado tudo ao mesmo tempo – compartilhado.
Mais um problema sério.
Negação das emoções:
Assim que a capacidade mental aumenta, a criança (de qualquer idade) adquire mais consciência das emoções e sentimentos, o que pode abrandar ou reforçar as tendências e os impulsos inadequados.
O pico máximo dessa descoberta é na adolescência (mas, quantas pessoas adolescem na faixa dos 30 em diante; será uma meno ou andropausa retrógrada?).
Esse é um dos fatos que explicam a razão de nos espantarmos com o desconhecido que substituiu nosso filho/criança. Ou com aquela mãezinha querida que vira uma megera controladora; ou aquele paizão que larga tudo para voltar a ser o garanhão da hora; imaginando que está exercendo o direito de ser feliz.
Assunto interessante para a mulherada: tome muito; mas tome muito cuidado mesmo com mães, esposas, sogras…; que não vivem o drama dos fogachos – ou são criaturas muito evoluídas ou são seres draconianos – a história de vida dá o diagnóstico.
Tanto num extremo quanto noutro; para as almas que não amadureceram; essa fase natural é excelente para monitorarmos as tendências e os impulsos, pois existe perda dos freios sociais; caso seja desperdiçada, restam as crises de amadurecimento, processo de auto/descobrimento planejado ou a psicanálise.
A natureza dá mais uma chance na velhice quando o idoso volta a ser criança, e ficam cada vez mais em evidência as tendências e os impulsos inadequados que ainda não foram reformados durante a existência.
Boa parte do que somos perante a vida depene da forma como fomos educados para a convivência: Socialização.
Ao ser inserida na sociedade a criança dependendo do conjunto de suas tendências e da qualidade da educação que recebeu, pode adaptar-se facilmente ao ambiente ou exteriorizar impulsos de animosidade que, a posteriori podem ser resolvidos ou reprimidos.
Até o senso moral tem componentes inatos e adquiridos pela influência do meio. Seu conteúdo é uma das mais importantes ferramentas para que os impulsos e tendências agressivas sejam, um dia, transmutadas em mansuetude e pacifismo durante o processo de socialização.
O papel da religiosidade é fundamental na postura mais ou menos agressiva das pessoas; a alguns descuidados na arte de viver; pode parecer estranho o conceito de maturidade religiosa – claro que para quem a imagina como questão de crer ou não, em determinado conjunto de dogmas e de verdades ditadas por alguém – Mas religiosidade é impulso natural latente e inconsciente que, necessita de maturidade mental, afetiva, emocional e social, para que não se expresse em violência.
Exatamente por necessitar de um razoável desenvolvimento das outras partes; apenas na atualidade estamos em condições de entender seu verdadeiro sentido que se traduz num tipo de ecumenismo, que será uma ferramenta útil para ajudar na diminuição da violência e da agressividade latente. É necessário que a criança seja estimulada a desenvolver sua religiosidade de forma inteligente e consciente: ecumênica.
Não há tempo a perder – O planeta está ficando de cabeça prá baixo pela aceleração das experiências – É inegável, pisaram forte no acelerador do mundo. Vivemos uma espécie de aceleração dos acontecimentos, e, a isso, veio somar-se a incrível velocidade com que os fatos são noticiados. É “normal” que eles sejam de baixa qualidade, pois espelham o coletivo. Como não poderia deixar de acontecer, a impressão que se tem, é que, a vida está cada vez mais agressiva e violenta; um engano, a turbulência causada pela situação retirou-nos a capacidade de conter, esconder e reprimir tendências e impulsos; é como se de repente, tudo que estivesse oculto viesse à tona. Uma centrífuga foi ligada: os violentos e agressivos com cara e jeito de pacíficos serão burilados por outros ainda mais violentos e agressivos; não é o fim do mundo, a transparência pode ser conseguida por vontade própria, ou seremos despidos dos adornos das falsas qualidades. É o fim do carnaval (se eu fosse você não iria assistir neste ano).
Claro que tudo que acontece na alma; se reflete no físico: Intolerância a produtos físicos: lactose, alimentos, medicamentos sempre tem sua matriz nos moldes da personalidade.
Somos um mix de tendências inscritas no DNA mais a atuação da influência cultural da família e do meio ambiente em que somos criados. De certa forma a intolerância também é aprendida ou reforçada pela educação.
A rigidez de caráter ou intransigência misturada com intolerância normalmente; conduz a distúrbios articulares: artrite; artrose; tendinite.
Resumindo; feito papagaio que ninguém leva a sério:
A solução urgente para o planeta é a educação – mas, para educar é preciso conhecer as necessidades do educando – e – que o educador se capacite.
Um educador de primeira qualidade; não necessariamente de primeiro mundo; deveria ter a autoridade moral suficiente para afirmar aos seus educando:
Se, queres paz e felicidade:
Aprende desde hoje a exercitar a tolerância e o entendimento, pois:
Virtudes são conquistas; não dádivas.
Distribui paciência e bondade a todos que te cercam.
Auxilia enquanto podes.
Ampara quanto seja possível.
Alivia quanto sejas capaz.
Procura fazer o bem sem olhar a quem, quanto gostarias que te fosse feito. Enquanto podes…
Desculpa sempre, porque ninguém fugirá á lei de retorno.
Procura sempre a boa parte que há em cada um de nós, pois a apreciação unilateral é sempre um desastre. Busquemos sempre o melhor lado das coisas, das situações, das pessoas.
Para que façam o mesmo conosco.
Besteira!
Seu filho está em surto psicótico?
Foi traído?
O banco te executou?
Quantos remédios você toma hoje? – Cada um deles representa uma de suas falhas de caráter e da covardia de não tomá-los.
Assaltado de novo?
Vai se benzer! – Quer o endereço de um centro da hora?
O telefone de um pastor? – Mas, em off: quanto ganhas?
Não adianta negociar com Deus – a salvação é a educação…
Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Uso a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.
* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 23/01/2010
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