Sequestro de CO2 por fertilização dos oceanos falha em teste
A natureza acaba de pregar uma peça em cientistas que testavam uma nova técnica contra o aquecimento global. Um experimento em larga escala realizado no Atlântico Sul para testar essa técnica, a fertilização dos oceanos com ferro, mostrou-se um fracasso.
Os resultados do teste, divulgados ontem por pesquisadores da Alemanha e da Índia, lançam um balde de água fria na chamada geoengenharia, nome dado às soluções tecnológicas mirabolantes para amenizar a mudança climática.
De todos os esquemas de geoengenharia já propostos (coisas que incluem até mandar guarda-sóis gigantes para o espaço, por exemplo), a fertilização dos oceanos é o que tem o maior potencial. Matéria de Claudio Angelo, da Folha de S.Paulo, 25/03/2009.
A ideia é relativamente simples: despejar quantidades maciças de ferro na superfície de oceanos em altas latitudes, onde há muitos nutrientes na água, mas pouca clorofila.
Carbono trancado
O ferro funcionaria como “adubo”, estimulando o crescimento de algas unicelulares. Essas algas passariam, então, a fazer fotossíntese, retirando gás carbônico da água e produzindo oxigênio. Ao morrerem e se depositarem no fundo do mar, elas ajudariam a manter esse carbono “trancafiado”. Com menos CO2 dissolvido, o oceano poderia absorver o excesso de carbono lançado na atmosfera pelos humanos.
A proposta teórica da fertilização com ferro de grandes áreas dos oceanos foi feita pela primeira vez em 1990 pelo cientista americano John Martin, mas foi testada em campo apenas dez vezes. Em todos esses testes o ferro lançado na água de fato estimulava a multiplicação de algas e a fotossíntese, mas o efetivo “enterro” do carbono e quanto CO2 poderia ser absorvido por ano não puderam ser medidos.
Entra em cena o Lohafex, um experimento conduzido por dois meses no tempestuoso Atlântico Sul por um grupo do Instituto Alfred Wegener, da Alemanha, e do Instituto Nacional de Oceanografia de Goa.
A região foi escolhida por ter maior potencial de sequestro de carbono do que as áreas do oceano Austral onde outros experimentos semelhantes foram realizados, e por ter tipos diferentes de alga.
A bordo do navio quebra-gelo alemão Polarstern, o grupo de pesquisadores despejou 6 toneladas de ferro no mar ao longo de 300 quilômetros quadrados. Como era esperado, a “adubação” realmente estimulou o crescimento de algas (ou fitoplâncton), que dobraram sua biomassa em um período de duas semanas.
E foi aí que o tiro literalmente começou a sair pela culatra. O excesso de fitoplâncton logo chamou atenção de copépodes, microcrustáceos que se alimentam de algas. Com comida de sobra, os copépodes se multiplicaram, o que por sua vez atraiu anfípodes (grupo de crustáceos maiores).
Algas erradas
Depois de 39 dias, segundo um comunicado à imprensa do Instituto Alfred Wegener, as concentrações de clorofila na área adubada entraram em declínio e tudo o que sobrou foi ‘um cardume de anfípodes bem-nutridos’. O sequestro de carbono obtido com o experimento foi “desprezível”.
Segundo o oceanógrafo Victor Smetacek, um dos líderes da pesquisa, estimativas anteriores sugeriam que até 1 bilhão de toneladas de carbono poderiam ser sequestradas pela fertilização. “Nossos resultados mostram que essa cifra é otimista demais”, afirmou Smetacek à Folha.
O problema, diz, foi que as algas “erradas” se multiplicaram –e não as chamadas diatomáceas, que têm uma carapaça calcária que as protege contra predadores. Naquela região, o mar é pobre em silício, elemento que as diatomáceas usam para fazer sua carapaça. Portanto, a multiplicação das algas “certas” foi baixa. “Não houve tempo para produzir biomassa em excesso que afundasse depois”, disse o pesquisador.
[EcoDebate, 25/03/2009]
Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário do Portal EcoDebate
Caso queira ser incluído(a) na lista de distribuição de nosso boletim diário, basta que envie um e-mail para newsletter_ecodebate-subscribe@googlegroups.com . O seu e-mail será incluído e você receberá uma mensagem solicitando que confirme a inscrição.
Todo Ser Humano tem que se CONSCIENTIZAR & LUTAR, com ÉTICA, pela Preservação Meio Ambiente e de toda a Biodiversidade do Planeta TERRA, nisso inclui-se a própria Preservação da Vida Humana.
A HUMANIDADE sempre explorou a natureza em BUSCA de LUCROS á QUALQUER CUSTO, sem medir as conseqüências, e com isso tudo está se esgotando, gerando-se a LASTIMÁVEL SITUAÇÃO em que se encontra o PLANETA TERRA.
A Sociedade Brasileira, em especial os nossos Pesquisadores, como os Governantes e Parlamentares, precisam aprender a valorizar os trabalhos que geram TECNOLOGIAS BARATAS & SUSTENTÁVEIS que utilizam RECURSOS que a Natureza Produz, capaz de simultaneamente contribuir, de forma expressiva, para REVERTER a LASTIMÁVEL SITUAÇÃO em que se encontra o PLANETA TERRA.
Para REVERTER a LASTIMÁVEL SITUAÇÃO em que se encontra o PLANETA TERRA o AGUAPÉ é a SOLUÇÃO ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
Implementando muitos milhares de Pequenas Barragens por todo o Brasil / Mundo podemos instalar muitas Hidrelétricas para Produção de Energia Elétrica e garantir Grandes Reservas de Água de que a HUMANIDADE tanto necessita. Simultaneamente podemos Implementar Produção da AGUAPÉ , em Grande Escala, que servirá para DESPOLUIR as ÁGUAS e produzir BIOMASSA, em Grande Escala, que poderá ser utilizada para SUBSTITUIR grande parte do PETRÓLEO & DERIVADOS, assim como servirá para recuperar muitas Áreas Degradadas devida a sua má utilização.
A AGUAPÉ tem POTENCIAL para substituir o PETRÓLEO & Derivados e Resolver grande parte dos atuais Grandes Problemas da HUMANIDADE, inclusive essa necessidade de reduzir e/ou consumior o excesso de Gás Carbônico dissolvidos nos Mares e Oceanos.
Você pode ajudar a Sociedade Brasileira, dando as suas contribuições para criar e / ou fundar a ANPIA – Associação Nacional dos Profissionais Interessados pela AGUAPÉ
O AGUAPÉ poderá abrir Uma Fantástica Porta para VOCÊ, Pesquisador ÉTICO ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
MISSAO TANIZAKI
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao.tanizaki@agricultura.gov.br (ESTÁ PARA MUDAR)
Esplanada dos Ministérios, Bloco “D”, Sala 346-B, Brasíla/DF
TUDO POR UM BRASIL / MUNDO MELHOR