Transformação digital torna negócios mais sustentáveis
Transformação digital torna negócios mais sustentáveis
O mundo atualmente enfrenta uma série de desafios complicados que demandarão esforços em diversas áreas. Uma das mais promissoras e impactantes nesse sentido é a transformação digital, que torna os negócios cada vez mais sustentáveis e lucrativos.
Grande impacto positivo em diversos setores
Segundo dados divulgados recentemente pela empresa de consultoria e pesquisa de TI IDC, até 2022 mais de 60% do PIB global será digitalizado, com crescimento em todos os setores impulsionado por ofertas, operações e relacionamentos digitalmente aprimorados.
Uma das principais maneiras pelas quais isso pode ser observado é a redução do consumo de objetos físicos na indústria de mídia e entretenimento.
Se antigamente era necessário comprar CDs, DVDs e discos em Blu-ray para assistir filmes e séries, hoje em dia é possível consumir todo tipo de conteúdo midiático nas diversas plataformas disponíveis para os consumidores.
As novas plataformas de streaming, que contam com novos lançamentos como a Star+ que permitem até mesmo acompanhar esportes ao vivo, fizeram com que a necessidade de obter cópias impressas praticamente desaparecesse e isso ocasionou uma diminuição drástica na produção de resíduos de plástico e outros poluentes.
Além disso, com a distribuição online desse tipo de conteúdo não existe mais a necessidade de toda uma cadeia de transporte e logística para o estoque de lojas de varejo, o que faz com que ocorra uma redução significativa na quantidade de emissão de carbono.
Outro exemplo de negócio que ficou mais sustentável com a adoção da transformação digital foi o poker.
Com mais de 10 milhões de fãs do esporte das cartas no Brasil, a disponibilidade cada vez maior de mesas e competições online das diversas modalidades existentes aumenta o acesso ao mesmo tempo que diminui a quantidade de emissões.
O aumento da globalização do esporte das cartas permite que atualmente os entusiastas de poker brasileiros possam jogar partidas com outros jogadores de todos os cantos do mundo, assim como participar de torneios oficiais sem sair de casa.
Essa organização não apenas permite que os jogadores acessem todo tipo de competições de uma forma muito mais simples e eficiente, já que hoje em dia é possível jogar por meio de notebooks, tablets e até mesmo smartphones, mas também proporciona uma flexibilidade muito maior para os entusiastas – que podem encaixar o esporte no período que for mais conveniente para sua rotina.
Compartilhar no lugar de comprar diminui necessidade de espaço e aumenta colaboração
Uma pesquisa recente revelou que impressionantes 93% dos membros da geração z afirmam que um fator importante na tomada de decisões de adquirir ou assinar um serviço é a sustentabilidade da marca ou companhia e isso tem se refletido em diversas práticas.
Uma das mais visíveis é o fato de que cada vez mais consumidores estão optando por compartilhar ou alugar seus bens e propriedades usando plataformas digitais do que os comprar.
Nesse sentido, cada vez mais membros das gerações y e z optam por alugar seus imóveis em plataformas como Quinto Andar no lugar de financiar um imóvel para a vida inteira e isso também tem sido cada vez mais utilizado em relação aos locais de trabalho.
Se antigamente contar com o próprio escritório era o sonho de profissionais autônomos como desenvolvedores, médicos e advogados, um número crescente desses profissionais tem optado por alugar um escritório virtual com possibilidade de alugar uma sala de reuniões ou um espaço de coworking que é dividido entre várias pessoas e empresas.
Vale mencionar que diversos desses novos espaços têm sido construídos com painéis solares para geração de energia elétrica e muitos deles contam com protocolos adequados para separação do lixo.
Além disso, muitas empresas estão usando ferramentas digitais para reuniões como o Zoom e o Microsoft Teams aliadas a ferramentas de colaboração como o Trello e o Slack que permitem que os colaboradores trabalhem de forma parcial ou integral em casa, o que diminui ainda mais a necessidade de um escritório.
Essas práticas reduzem de forma significativa a quantidade de espaço utilizada por cada companhia e permitem economizar mão de obra, energia e produzir muito menos emissões que contar com um espaço próprio – seja ele destinado para um profissional individual ou para uma companhia.
in EcoDebate, ISSN 2446-9394
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