Guia de Estudo: Colapso Socioambiental em Escala Planetária
Introdução
Este Guia de Estudo aborda artigo de Luiz Marques, que discute o colapso socioambiental global, argumentando que ele é um processo multifatorial em curso, não um evento futuro.
Ele sustenta essa afirmação apresentando evidências científicas, como a aceleração do aquecimento global, comprovada por dados do IPCC e da NOAA, e apontando múltiplos fatores contribuintes, incluindo desmatamento, degradação do solo, perda de biodiversidade, e desigualdades sociais.
Marques destaca a singularidade deste colapso por sua natureza multifatorial e global, contrastando-o com colapsos anteriores, e questiona a passividade das sociedades diante de um futuro previsível e catastrófico, propondo a necessidade de uma rebeldia coletiva contra o negacionismo e a busca por um modelo societal mais sustentável.
Artigo de referência e fonte recomendada para compreensão do tema: “O colapso socioambiental alcança escala planetária” https://www.ecodebate.com.br/2025/01/08/o-colapso-socioambiental-alcanca-escala-planetaria/
Resumo Executivo
O artigo de Luiz Marques, baseado em uma versão abreviada de um livro sobre o agronegócio, apresenta uma análise alarmante do colapso socioambiental que, segundo o autor, já está em curso.
O artigo detalha a aceleração do aquecimento global, a falha dos acordos climáticos internacionais, e a multiplicidade de fatores que contribuem para esse colapso, incluindo desigualdades, conflitos e a degradação ambiental.
O autor enfatiza a singularidade deste colapso em relação aos anteriores, especialmente por sua escala planetária, simultaneidade e pelo fato de que a sociedade contemporânea tem consciência dos problemas, mas não age em conformidade para evitá-los.
O texto culmina com um apelo à ação, resistência e mudança radical de paradigmas.
Temas Principais
Colapso Socioambiental em Curso:
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O artigo define o colapso como um processo, não um evento isolado, caracterizado por uma escalada de desastres climáticos, perdas agrícolas, poluição, pandemias, desigualdades e violência, que sobrecarregam a capacidade das sociedades de garantir necessidades básicas.
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Citação: “Colapso não é um evento com data marcada para acontecer. É o processo em curso.”
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Este colapso está se intensificando, com uma previsão de piora nas condições de vida até 2030.
Aceleração do Aquecimento Global:
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O artigo detalha o aumento da taxa de aquecimento global, mostrando que as previsões do IPCC de 1990 se concretizaram e até mesmo foram superadas.
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Citação: “Entre 1995… e 2023, a velocidade do aquecimento médio global aumentou mais de 50%, evoluindo à taxa de 0,22 oC por década… o aquecimento médio global está ocorrendo nos últimos 13 anos à taxa vertiginosa de 0,33 oC por década.”
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Gráficos da NOAA são utilizados para demonstrar a aceleração do aquecimento.
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O aquecimento já ultrapassou 1,5°C acima do período pré-industrial em 2024.
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A trajetória atual indica um aumento de 2°C até 2050, com danos incalculáveis à vida no planeta.
Falha das Iniciativas Internacionais:
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Os tratados de 1992 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável de 2015 não alcançaram seus objetivos, levando ao descrédito dessas iniciativas.
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O medo do futuro está sendo explorado por negacionistas e populistas.
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As advertências sobre os impactos negativos de agrotóxicos e desmatamento, que se multiplicam desde a década de 1960, foram ignoradas.
Multifatorialidade do Colapso:
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O colapso atual é multifacetado, envolvendo ao menos onze fatores que agem em sinergia:
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Desestabilização climática
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Degelo terrestre e elevação do nível do mar
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Extinção em massa de espécies
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Desequilíbrios hidrológicos
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Degradação do solo
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Poluição químico-industrial
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Poder crescente de corporações sobre os Estados
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Aumento das desigualdades e regressão das democracias
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Proliferação de guerras e conflitos armados
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Migrações forçadas
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Ameaça da tecnosfera algorítmica.
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Citação: “Em primeiro lugar, ele é um colapso multifatorial, envolvendo ao menos onze fatores agindo em sinergia…“
Singularidade do Colapso Atual:
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O colapso é único por três razões principais:
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Sua escala planetária.
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Seu caráter simultâneo em diversas regiões do planeta.
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O fato de que a sociedade contemporânea prevê seu próprio colapso, tem ciência para entender as causas e tecnologia para evitá-lo, mas prefere aceitá-lo passivamente.
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Citação: “Há, enfim, um terceiro fator igualmente singular do colapso socioambiental em curso: as sociedades hegemônicas contemporâneas são as únicas em todo o arco da história humana que há décadas preveem seu próprio colapso…“
Apelo à Ação e Resistência:
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O artigo encerra com uma chamada à ação e resistência contra as forças que levam ao colapso, com um chamado à “rebeldia civil”.
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A “mentalidade de guerra” defendida por alguns líderes é repudiada, e propõe-se uma aliança entre os que lutam por um futuro mais justo e ecológico, aprendendo com a resiliência de povos indígenas e outros grupos marginalizados.
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Citação: “Cabe-nos, em suma, participar de uma grande aliança com os que recusam o abismo para derrotar na arena política o agronegócio brasileiro e global. Como reafirma a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), na reunião do G20 em novembro de 2024: ‘A Resposta Somos Nós’.”
Principais Ideias e Fatos
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Aceleração do Aquecimento: A taxa de aquecimento global está aumentando exponencialmente, passando de 0,14°C por década (1961-1990) para 0,33°C por década nos últimos 13 anos.
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Colapso como Processo: O colapso socioambiental não é um evento futuro, mas um processo já em curso, com sinais claros de deterioração das condições de vida.
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Singularidade do Momento Histórico: A sociedade atual possui o conhecimento e a tecnologia para reverter o colapso, mas opta pela inação.
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Impactos Desiguais: Embora o colapso afete a todos, ele impacta mais severamente os países pobres e as populações marginalizadas, especialmente os pobres dos países ricos.
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Multifatorialidade: O colapso é resultante de uma combinação complexa de fatores, envolvendo desde a crise climática até a desigualdade social.
Implicações
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O artigo sugere uma crise profunda e urgente, que demanda uma mudança radical na forma como as sociedades se organizam e interagem com o meio ambiente.
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A inação diante do colapso é vista como uma escolha consciente e catastrófica.
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A necessidade de alianças e ações conjuntas entre diversos grupos da sociedade é destacada como crucial para reverter esse cenário.
Visão Geral do Artigo
O artigo de Luiz Marques apresenta um quadro sombrio, mas também um chamado à ação. A análise incisiva da aceleração do colapso socioambiental, acompanhado da crítica à passividade da sociedade e ao poder das corporações, oferece uma perspectiva crítica e urgente sobre os desafios do nosso tempo.
O texto serve como um alerta sobre a necessidade de mudanças profundas, de resistência e de uma aliança entre aqueles que se opõem à destruição do planeta e da vida.
Guia de Estudo: Colapso Socioambiental em Escala Planetária
Questões de Resposta Curta
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De acordo com o autor, qual é a principal característica do colapso socioambiental atual que o distingue de outros colapsos do passado?
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O autor menciona um cenário do IPCC chamado “Cenário A”. O que este cenário previa e qual a sua relevância para a situação atual?
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Segundo o artigo, quais são alguns dos fatores que contribuem para a aceleração do aquecimento global, além da queima de combustíveis fósseis?
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Como o artigo descreve a relação entre o aumento das desigualdades e o colapso socioambiental?
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Quais são os três fatores principais que, segundo o texto, tornam o colapso atual singular em relação a colapsos passados?
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O artigo cita diversas fontes, incluindo cientistas e relatórios, que expressam preocupação sobre o futuro. Mencione duas dessas fontes e o que elas afirmam.
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Qual a importância da “tecnosfera dos algoritmos” no contexto do colapso socioambiental discutido no artigo?
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Como o autor conecta o conceito de “mentalidade de guerra” com a problemática do colapso socioambiental?
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De acordo com o autor, quais grupos sociais podem ser parte da solução para o colapso socioambiental?
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Qual a taxa de aquecimento médio global por década verificada nos últimos 13 anos, conforme apresentado no artigo?
Chave de Resposta das Questões
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O colapso atual é multifatorial, envolvendo diversos fatores agindo em sinergia, ocorre em escala planetária, e é único porque as sociedades contemporâneas preveem seu próprio colapso mas não agem para evitá-lo.
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O “Cenário A” do IPCC previa um aumento da temperatura média global de cerca de 0,3°C por década, devido às emissões crescentes de gases do efeito estufa, e se confirmou, mostrando a precisão das projeções e a gravidade da situação atual.
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Além da queima de combustíveis fósseis, o aumento dos incêndios florestais, o desmatamento, a degradação dos solos e a liberação de carbono pelo derretimento do permafrost contribuem para a aceleração do aquecimento global.
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O aumento das desigualdades sociais e a regressão das democracias são vistos como um fator que contribui para o colapso socioambiental, criando instabilidade e dificultando a ação coletiva.
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Os três fatores são: sua natureza multifatorial, sua escala planetária e o fato de que as sociedades contemporâneas preveem o colapso, conhecem as causas e têm os meios para evitá-lo, mas não agem.
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Dennis Meadows afirmou em 2012 que via o colapso já acontecendo e um grupo de 522 cientistas declarou em 2013 que a qualidade de vida humana sofrerá uma substancial degradação até 2050 se continuarmos na trajetória atual.
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A tecnosfera dos algoritmos, impulsionada pelas big techs, é vista como voraz em energia e como uma possível ameaça à capacidade humana de se autogovernar, agravando o colapso socioambiental.
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O autor critica a “mentalidade de guerra” por desviar o foco da crise climática e ecológica, e por ser um caminho oposto à busca por soluções pacíficas e sustentáveis.
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Os periféricos urbanos, indígenas, quilombolas e trabalhadores de uma agricultura local e saudável são mencionados como grupos que podem ser parte da solução, devido a seu conhecimento e resiliência.
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A taxa de aquecimento médio global nos últimos 13 anos é de 0,33°C por década.
Questões Dissertativas
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Analise a interconexão entre os diversos fatores do colapso socioambiental apresentados no artigo, demonstrando como eles se retroalimentam e intensificam o problema.
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Discuta as implicações das previsões científicas apresentadas no texto sobre o futuro da humanidade e do planeta, considerando os dados sobre o aumento da temperatura global e o aumento da velocidade do aquecimento.
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Avalie a afirmação do autor de que o colapso atual é singular porque as sociedades contemporâneas preveem seu próprio colapso e têm condições de evitá-lo.
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Explore a relevância da visão apresentada no artigo sobre a importância de uma aliança com grupos sociais específicos (periféricos urbanos, indígenas, quilombolas, etc.) para enfrentar o colapso socioambiental.
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Relacione a discussão sobre a “mentalidade de guerra” com a crise socioambiental, considerando as implicações políticas, sociais e econômicas desta abordagem para o futuro do planeta.
Glossário de Termos-Chave
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Colapso Socioambiental: Um processo em que a degradação ambiental e as crises sociais interagem, levando a uma incapacidade de atender às necessidades básicas das populações e à perda de bem-estar geral.
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Efeito Estufa: Um fenômeno natural em que certos gases na atmosfera retêm o calor solar, mantendo a temperatura da Terra. O aumento da concentração desses gases, devido às atividades humanas, leva ao aquecimento global.
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Gases de Efeito Estufa (GEE): Gases, como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que contribuem para o efeito estufa.
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IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas): Um órgão da ONU responsável por avaliar a ciência relacionada às mudanças climáticas e fornecer relatórios para orientar as políticas.
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Cenário A (Business-as-Usual): Um cenário do IPCC que considera as emissões de gases de efeito estufa continuando na mesma trajetória de crescimento.
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Retroalimentação do Aquecimento: Processos que aumentam o aquecimento global ao serem desencadeados pelo aumento da temperatura, como o derretimento do permafrost e a liberação de metano.
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Desmatamento: A remoção de florestas para outros usos, como agricultura ou pecuária, contribuindo para a perda de biodiversidade e para o aumento das emissões de carbono.
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Permafrost: Solo congelado que contém grandes quantidades de matéria orgânica, que, ao descongelar, libera gases de efeito estufa como metano.
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Sexta Extinção em Massa: O atual período de extinção de espécies, causado por atividades humanas, que se caracteriza por uma taxa de extinção muito mais alta do que a taxa natural.
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Tecnosfera dos Algoritmos: O conjunto de sistemas tecnológicos, controlados por algoritmos, que exercem influência sobre a sociedade, incluindo as grandes empresas de tecnologia (big techs).
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Agronegócio: O setor da economia que envolve a produção agrícola em larga escala, frequentemente associada a práticas intensivas e uso de agrotóxicos, que podem causar impactos ambientais significativos.
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Negacionismo: A rejeição ou negação de fatos e evidências científicas, especialmente sobre as mudanças climáticas.
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Xenofobia: Medo, aversão ou ódio a pessoas de outras nacionalidades, que é frequentemente exacerbado durante crises socioambientais.
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Mentalidade de Guerra: Uma abordagem que enfatiza a urgência e necessidade de mobilização para lidar com uma crise, muitas vezes usando linguagem militar e favorecendo a violência e a confrontação.
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Resiliência: A capacidade de um sistema ou organismo de se recuperar de perturbações ou estresses.
in EcoDebate, ISSN 2446-9394
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