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Monitoramento de Diversidade de Fauna no Território do Piemonte da Diamantina

 

Monitoramento de Diversidade de Fauna no Território do Piemonte da DiamantinaBA1

Fabio Oliveira de Carvalho

http://lattes.cnpq.br/7415656481678237

A presente discussão é um convite as instituições governamentais, ou não, das diversas escalas, sociedade civil, em se sensibilizarem para a necessidade de apoio às ações de conservação e preservação da biodiversidade

  1. INTRODUÇÃO

Dados do Ministério do Meio Ambiente e do Clima apontam que dos cinco biomas brasileiros, a Caatinga é um dos mais ameaçado (MMA, 2022). Somente no ano de 2022, a plataforma MAPBIOMAS registrou 523 mil incidências de desmatamento para bioma Caatinga, perdendo apenas para a Amazônia em freqüência de eventos, o que demonstra um ritmo constante de supressão, sem intervalos (MAPBIOMAS, 2022).

As estatísticas são bastante preocupantes e representam a tendência atual de acelerada degradação ambiental. As mudanças recentes no uso da terra, com a super-exploração direta de animais silvestres, plantas e outros organismos, grande aumento da supressão de florestas e conseqüente degradação da qualidade ambiental, são fatores que desde o período colonial promovem intensa devastação, impactando severamente esse bioma (IPBES, 2019, p. 12; SILVA, et al, 2002, p.154).

A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro onde predomina o clima semi-árido, porém, possui ocorrência de áreas úmidas ou sub-úmidas, caracterizados como enclaves, com presença de floresta estacional, ou seja, de Mata Atlântica. Das áreas semi-áridas no mundo, essa região é considerada a mais populosa, além de ser uma das mais ricas em biodiversidade. O clima semi-árido caracteriza-se por paisagens secas representadas genericamente por vegetação xerófita e decídua, apresentando chuvas irregulares e com longas estiagens.

Os enclaves, também chamados de “ilhas verdes”, podem ser considerados “como verdadeiros sub-espaços de exceção […] de superfícies topograficamente elevadas de relevos serranos com dimensões variadas e que são submetidas às influências de mesoclimas de altitude” (SOUZA; OLIVEIRA, 2006, p.86).

Nessas áreas de florestas estacionais, de Mata Atlântica, foi realizado um estudo pelo Instituto SOS Mata Atlântica para a extensão da Lei da Mata Atlântica2, às áreas de enclaves de Mata Atlântica na Caatinga, o que compreende toda a seção das Serra de Jacobina que está situada nos três municípios de nosso estudo: Jacobina, Caém e Miguel Calmon (Mapa 1).

A grande parte dos fragmentos de Mata Atlântica ainda existente nas Serras de Jacobina3 está afetada por distúrbios antrópicos crônicos, esta região da Caatinga está altamente ameaçada e sua biodiversidade, como aponta Antongiovanni, sendo “erodida por processos não evidentes” (ANTONGIOANNI, et al, 2020, p.153).

Esse bioma abriga 183 espécies de mamíferos, sendo 11 delas endêmicas e 45 de médio e grande porte (CARMIGNOTTO & ASTÚA, 2017, apud, MARINHO, 2018, p. 3). A Caatinga é o bioma menos conhecido e estudado, com fauna e flora em constante risco de extinção, muita delas endêmicas, mesmo antes de serem conhecidas.

Mapa 1 – Enclaves de floresta estacional no Território do Piemonte da Diamantina

240228 1 enclaves de floresta estacional no território do piemonte da diamantina

Fonte: Instituto SOS Mata Atlântica, 2016.

É importante observar que muito pouco do bioma está protegido por Unidades de Conservação, incluindo as Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs, o que denota que os altos ganhos financeiros com a exploração da natureza e serviços ecossistêmicos de longe se equalizam com a parca contrapartida e investimentos para a sua conservação (ANTONGIOANNI, et al, 2020; SILVA, et al, 2002, p.153).

Nesse sentido, o relatório-diagnóstico “Áreas prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade brasileira ou Áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade”, vem servindo de base, desde 2004, para a política nacional para a mudança climática, tendo como objetivo de “orientar, de forma objetiva e participativa, o planejamento e a implementação de medidas adequadas à conservação, à recuperação e ao uso sustentável dos recursos naturais” (MMA, 2023), definindo prioridades nas ações de conservação e indicando ações principais nas diversas regiões.

O relatório aponta os municípios de Jacobina e Caém como integralmente na área identificada como “CA243”, representado no Mapa 2. Essa área apresenta um diagnóstico que tipifica a importância biológica da região como “Extremamente Alta”, com forte presença de endemismo. O relatório aponta ainda as prioridades de ações como “Extremamente Alta”, o que, por outro lado, denota o enorme impacto das ações antrópicas, frente a uma natureza sem defesa. O relatório também aponta a criação de Unidades de Conservação (UCs) como principal ação para reverter esse cenário (MMA, 2023).

Mapa 2 – Áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade

240228 2 enclaves de floresta estacional no território do piemonte da diamantina

Fonte: Ministério do Meio Ambiente e do Clima, 2023.

Esse estudo é uma ação que busca registrar os remanescentes de fauna silvestre presentes no Território de Identidade Piemonte da Diamantina, Estado da Bahia. O Projeto Monitoramento de Diversidade de Fauna tem o apoio do Ministério Público da Bahia e os Institutos Água Boa e Ynamata por meio do Programa Biomas da Bahia, que visa identificar a presença de mastofauna em Unidades de Conservação, público ou privadas, ou em vias de criação.

A área de estudo foram a RPPN Recanto dos Pássaros, Vale do Ribeirão, em Jacobina e o Parque Estadual das Sete Passagens, no município de Miguel Calmon. Essas áreas estão situadas nos enclaves de floresta estacional das Serras de Jacobina, onde se utilizou de técnicas não invasivas, como o uso de câmeras TRAPs, para a “captura” dos animais. O projeto criou um banco de dados de vídeos da fauna regional que são disponibilizados por meio da internet para o público em geral4. O primeiro vídeo do projeto Monitoramento de Diversidade de Fauna onde aparece uma Onça-parda, capturada no Parque Estadual das Sete Passagens, município de Miguel Calmon, foi intensamente divulgado, alcançando a televisão aberta a nível nacional5.

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

O conhecimento regional sobre a presença e distribuição das espécies é de fundamental importância para se avaliar e planejar estratégias de conservação da biodiversidade (TOBLER, et al., 2018, apud, MARINHO, et al., 2018). As armadilhas fotográficas estão sendo amplamente utilizadas para inventariar mamíferos (TOBLER, 2015). A câmera TRAP é o equipamento eletrônico amplamente utilizado para fins conservacionistas, em especial para estudos populacionais ou de comunidades de mamíferos de médio e grande porte terrestres, por ser um método não invasivo e eficaz no estudo da vida selvagem (CUNHA, 2013, p. 05).

As imagens produzidas da diversidade local por meio armadilhamento fotográfico, podem também ser utilizadas para sensibilização da sociedade para os temas de educação ambiental e publicidade das ações empreendidas para a conservação dos diversos habitats regionais, possibilitando seu monitoramento. O Monitoramento da Diversidade de Fauna consiste no acompanhamento das espécies com o objetivo de analisar as populações presentes em uma dada região. Em 2013, o Governo Federal cria o Sistema Brasileiro de Monitoramento da Biodiversidade, com base no conceito de monitoramento adaptativo, que é definido:

“como um sistema de monitoramento dinâmico e adaptável a distintas situações ou propostas, de modo a não comprometer a integridade da série temporal de dados. Essa abordagem se estrutura, ainda, na crença de que os gestores locais e sua rede de colaboradores são capazes de aplicar o monitoramento com precisão e eficácia” (PEREIRA, 2013, p.20).

O Projeto Monitoramento de Diversidade de Fauna teve como base identificar a presença de mamíferos de pequeno e médio porte, topo de cadeia alimentar, sem desconsiderar outros capturados, usando-se de método qualitativo com o objetivo de identificar quais espécies tem presença local, com foco especial na presença das espécies consideradas em “vulnerabilidade” (VU) em consonância a União Internacional de Conservação da Natureza – IUCN (Imagem 1).

O Projeto teve inicio em meados de 2017, com o apoio do Ministério Público do Estado da Bahia – Regional Especializada em Meio Ambiente de Jacobina, por meio dos Institutos Água Boa e Ynamata, com a doação de 15 câmeras TRAPs, que foram distribuídas ao longo das primeiras sete RPPNs de Jacobina criadas em 2018, situadas no Vale do Ribeirão, e em outras em estudo, como o Sítio Timbáu, na região do Barbalho, município de Caém. O Parque Estadual das Sete Passagens, UC Estadual, no município de Miguel Calmon, configurou-se como outro ponto importante de estudo.

Em 2022, o município de Jacobina amplia o numero de RPPNs, por meio do Programa Biomas da Bahia, com criação de cinco RPPNs na Estância Bandeirante, passando o município a 12 RPPNs criadas. Uma RPPN “é uma unidade de conservação (UC) de domínio privado, gravada com perpetuidade na matrícula do imóvel, com o objetivo de conservar a diversidade biológica” (ICMBIO).

Imagem 1 – Registro da fauna silvestre no Território do Piemonte da Diamantina – Bahia

240228 3 registro da fauna silvestre no território do piemonte da diamantina bahia

Fonte: Projeto Monitoramento de Diversidade de Fauna, 2024.

Foram utilizadas nas campanhas empreendidas diversos pontos e intervalos tempo e metodologias variadas para a coleta, com o objetivo de se identificar a presença de animais em perigo ou em vulnerabilidade, segundo a IUCN. Ao longo dos anos, foram também determinados três pontos fixos com câmeras TRAPs, pontos que há cinco anos realizam monitoramento contínuo, com campanhas entre quatro a seis meses entre as coletas.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

As ações de levantamento e monitoramento buscaram fornecer elementos para elaboração de estratégias e ações que favoreçam políticas para a conservação da natureza, aliada a uma perspectiva de manejo sustentável dos recursos naturais, além de servir como indicadores da saúde ambiental dos diversos locais pesquisados, bem como suporte a criação de novas RPPNs e na conformação de corredores ecológicos. Essa é uma ação inédita na região do Território do Piemonte da Diamantina, sobretudo nos três municípios estudados, que além promover um amplo debate sobre os temas ambientais regionais, promovem subsídios para educação ambiental, fomentando os temas ambientais, apoiando o ambientalismo local.

Os dados apresentados representam um resumo da identificação da presença de espécies no Território do Piemonte da Diamantina, como a Onça-parda ou suçuarana (Puma Concolor) identificadas no Parque Estadual das Sete Passagens, em Miguel Calmon, animal topo de cadeia alimentar – sua presença indica que os níveis tróficos abaixo dela estão preservados -, e na RPPN Recanto dos Pássaros, em Jacobina, onde foram identificadas espécies da mastofauna em “vunerabilidade” (VU), como o Gato-do-mato (Leopardus tigrinus) e o Gato-maracajá (Leopardus wiedii). No âmbito do projeto também já foram registradas espécies “em perigo” (EN) como o Coelho-selvagem ou tapiti (Sylvilagus brasiliensis), assim como espécies com status de “quase ameaçada” (NT) como a Raposa-do-Campo (Lycalopex vetulus) e o Mico-cinza (Callithrix kuhlii), como figura na Tabela 1.

Tabela 1 – Listas de espécies identificadas no Território do Piemonte da Diamantina

NOME COMUM

NOME CIENTÍFICO

IUNC

Caititu

Pecari tajacu

LC

Cangambá

Conepatus semistriatus

LC

Caximguelê ou esquilo selvagem

Sciurus aestuans

LC

Coelho-selvagem ou tapiti

Sylvilagus brasiliensis

EN

Cutia

Dasyprocta leporina

LC

Guaxinim

Procyon cancrivo

LC

Gatomaracajá

Leopardus wiedii

VU

Gato-do-mato

Leopardus tigrinus

VU

Jaguarundi ou Gato-mourisco

Herpailurus yagouaroundi

LC

Mico-cinza

Callithrix kuhlii

NT

Onça-jaguatirica

Leopardus pardalis

LC

Onça-parda ou suçuarana

Puma Concolor

LC

Paca

Cuniculus paca

LC

Papa-mel ou irara

Eira barbara

LC

Quati

Nasua nasua

LC

Raposa-do-campo

Lycalopex vetulus

NT

Tamanduá-mirim

Tamandua tetradactyla

LC

Veado-catingueiro

Mazama gouazoubira

LC

Fonte: Projeto Monitoramento de Diversidade de Fauna, 2024.

Na última campanha realizada em dezembro de 2023, foi identificada a presença do Caititu (Pecari tajacu) e do Gato-mourisco ou Jaguarundi (Herpailurus yagouaroundi) na RPPN Recanto dos Pássaros, em Jacobina. Nesse mesmo ano, também constamos a presença da Onça-parda no Tombador da Macaúbas, no município de Miguel Calmon, onde a administração municipal estuda, em conjunto com os citados institutos, a criação de um Parque Municipal no local, além do estudo da criação de cinco RPPNs no entorno, visando a proteção e manutenção desse santuário. Estima-se que uma Onça-parda necessita um território de sobrevivência de até 160 km² (BATISTA, 2018, p.21), dado que reitera a importância de ações integradas que vise à conservação permanente de seus habitats.

  1. CONCLUSÃO

A presente discussão é um convite as instituições governamentais, ou não, das diversas escalas, sociedade civil, em se sensibilizarem para a necessidade de apoio às ações de conservação e preservação da biodiversidade, buscando um planejamento ambiental que priorizem a criação de corredores ecológicos, permitindo fluxo gênico. As poucas unidades de conservação criadas no território, não suportam as pressões de entorno, como a especulação imobiliária, atividades de mineração de ouro clandestina, turismo desordenado, queimadas, além da fragmentação de imóveis para a criação de pequenos sítios, o que acelera os processos de degradação ambiental. O fato é que os princípios de renovação e recuperação desses ambientes obedecem a ritmos biológicos e geológicos muito lentos, frente a um modelo de desenvolvimento que os desequilibra rapidamente. Urge ações integradas que promovam a sua conservação, com o objetivo de manutenção do equilíbrio ambiental às gerações futuras. A criação e o apoio às Unidades de Conservação pode ser um caminho.

REFERÊNCIAS

ANTONGIOANNI, Marina, et al,. Chronic anthropogenic disturbance on Caatinga dry forest fragments. Journal of Applied Ecology. Vol. 57. 2020. pp. 2064-2074.

BATISTA, Silvia Cleub Neves. Estudo da percepção ambiental em uma área de proteção ambiental no Cariri paraibano. Tese de Mestrado. UFP.João Pessoa.2018.

CUNHA, Fabrício Pinheiro da,. Protocolo – Monitoramento de mamíferos terrestres de médio e grande porte, CENAP/ICMBio – PROBIO II, Atibaia, São Paulo, 2013.

DNPM. Projeto Serras de Jacobina: geologia e prospecção geoquímica. Relatório da 1ª fase. Vol. 1. CPRM. Superintendência Regional Salvador. Bahia. 1976.

FREIRE, Neilson Cabral Ferreira (Org). Atlas da Caatinga – O único bioma genuinamente brasileiro. Fundação Joaquim Nabuco. Editora Massangana. Recife. 2018. p.200.

ICMBIO. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/servicos/crie-sua-reserva/perguntas-e- respostas-sobre-rppn. Último acesso em 09 de julho de 2022.

IPBES. S. Díaz, et al, (Ed). Summary for policymakers of the global assessment report on biodiversity and ecosystem services of the Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services. IPBES Secretariat, Bonn, Germany, 2019.

IPEA. Biodiversidade – Preservação obrigatória – Sem ela, tudo estará comprometido, Revista Desafios do Conhecimento. Ano 7. Ed. 55. Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada. 2009. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option =com_content&view=article&id=1261:rep ortagens-materias&Itemid=39. Último acesso em 22 de fevereiro de 2024.

MARINHO, Paulo H. et al,. Mamíferos de médio e grande porte da caatinga do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil. Mastozoología Neotropical. Mendoza. Argentina. 2018.

MAPBIOMAS. Relatório Anual de Desmatamento no Brasil 2022. MapBiomas Alerta. São Paulo. SP. 2022. Disponível em: https://brasil.mapbiomas.org /2023/06/12/desmatamento- nos-biomas-do-brasil-cresceu-223-em-2022/. Último acesso em 29 de setembro de 2023.

MMA, Ministério do Meio Ambiente e do Clima, Caatinga. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/biomas/caatinga.html. Último acesso em 09 de julho de 2022.

MMA, Ministério do Meio Ambiente e do Clima. Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade Brasileira. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/ecossistemas/conservacao-1/areas-prioritarias/2a-atualizacao-das-areas-prioritarias-para-conservacao-da-biodiversidade-2018. Último acesso em 08 de fevereiro de 2024.

SOUZA, Marcos José Nogueira de; OLIVEIRA, Vládia Pinto Vidal de. Os enclaves úmidos e sub-úmidos do semi-árido do Nordeste brasileiro. MERCATOR. Revista de Geografia da UFC. Vol. 5. nº 9. 2006. pp. 85-102. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/2736/ 273620669008.pdf. Último acesso em: 29 de setembro de 2023.

PEREIRA, Raul Costa, et al. Monitoramento in situ da biodiversidade: Proposta para um Sistema Brasileiro de Monitoramento da Biodiversidade. ICMBIO. Brasília. DF. 2013.

PNUMA, 2019. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2019/03/1662482. Último acesso em 09 de julho de 2022.

PNUMA, 2021. Disponível em:https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/comunicad o-de-imprensa/pnuma-impulsiona-decada-da-restauracao-no-brasil-no#:~:text=Not%C3%AD cia%20Nature%20Action-,PNUMA%20impulsiona%20D%C3%A9cada%20da%20Restaura %C3%A7%C3%A3o%20no%20Brasil,Dia%20Mundial%20do%20Meio%20Ambiente&text=4%20de%20junho%20de%202021,necessidade%20de%20proteger%20o%20planeta.Último acesso em 22 de fevereiro de 2024.

SILVA, José M. Cardoso da,. CAATINGA. In: Biodiversidade Brasileira – Avaliação e identificação de áreas e ações prioritárias para conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade nos biomas brasileiros. MMA. Brasília. DF. 2002.

TOBLER, Mathias W., et al. Spatiotemporal hierarchical modelling of species richness and occupancy using camera trap data. The Authors. Journal of Applied Ecology. British Ecological Society. Journal of Applied Ecology. nº 52. pp. 413–421. 2015.

1 Estudo apresentado no IV Congresso Online Internacional de Sustentabilidade. Dias 19 a 22 de fevereiro de 2024.

2 Lei nº 11.428 de 2006.

3 As Serras de Jacobina é a “ilha verde” do centro norte baiano, configurando-se como um enclave de floresta estacional, que recobre o relevo esculpido em quartzitos, caracterizado por cristas de serras de até 1200m de altitude, intercalados por vales profundos, orientados norte a sul, com extensão longitudinal de cerca de 200km e aproximadamente 14km de largura, podendo alcançar desníveis de até 500m (DNPM, 1976). Essa região serrana abriga diversas nascentes e é rica em minerais, com destaque para o ouro, explorado desde o período colonial.

4 O Projeto Monitoramento de Diversidade de Fauna pode ser acessado pelo endereço eletrônico: https://www.you tube.com/channel/UCKqC4Um6-1Z6_My8VadEbsA/videos

5 As imagens do projeto foram tema de Globo Repórter, “A Bahia desconhecida”, de 13 de setembro de 2019.

 

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in EcoDebate, ISSN 2446-9394

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One thought on “Monitoramento de Diversidade de Fauna no Território do Piemonte da Diamantina

  • Rafael Fiscina Lima

    Trabalho enriquecedor e muito importante para nossa região , gratidão!

Fechado para comentários.