Estudo indica que desmatamento não gera riqueza para o Brasil
Estudo indica que desmatamento não gera riqueza para o Brasil
Estudo do Projeto Amazônia 2030 revela inversão nas curvas de PIB e Desmatamento
Ao longo dos anos, a justificativa para o desmatamento muitas vezes esteve associada ao aumento da atividade econômica e do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, os dados apresentados no estudo “Fatos da Amazônia: Meio Ambiente e uso do solo”, do projeto Amazônia 2030, indicam uma mudança significativa nas tendências desde 2010.
A análise revela uma inversão nas curvas de PIB Agropecuário e desmatamento: quando o desmatamento diminuiu, o PIB Agropecuário real per capita experimentou um crescimento notável.
Essa descoberta desafia a noção prevalecente de que a degradação ambiental é um custo inevitável do desenvolvimento econômico. Pelo contrário, o estudo destaca que a preservação ambiental e práticas sustentáveis podem ser aliadas ao crescimento econômico, desmistificando a crença de que o desmatamento é a chave para a prosperidade.
O mito de que o desmatamento é uma condição essencial para o progresso econômico precisa ser revisto à luz desses dados. A pesquisa demonstra que a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico podem coexistir, e é crucial repensar estratégias que promovam o crescimento sustentável na Amazônia.
O estudo também destaca a importância de políticas públicas e práticas agrícolas responsáveis, destacando casos de sucesso que combinam a preservação da floresta com o crescimento econômico. Para mais informações sobre o estudo “Fatos da Amazônia: Meio Ambiente e Uso do Solo”, e para acessar o relatório completo clique no Link.
Sobre o Projeto Amazônia 2030 – O projeto Amazônia 2030 é uma iniciativa de pesquisadores brasileiros para desenvolver um plano de desenvolvimento sustentável para a Amazônia brasileira. Nosso objetivo é que a região tenha condições de alcançar um patamar maior de desenvolvimento econômico e humano e atingir o uso sustentável dos recursos naturais em 2030.
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in EcoDebate, ISSN 2446-9394
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