Como a liberação da caça de javalis no Brasil agravou o problema
Como a liberação da caça de javalis no Brasil agravou o problema
Legalização da caça de javalis gerou indústria no interior do Brasil que, além de agir para que espécie exótica se mantenha, causa impactos à saúde pública e prejuízos à biodiversidade
Do Ciência UFPR
Os javalis, porcos selvagens que podem chegar a pesar até 250 quilos, foram listados entre as cem espécies mais invasoras do mundo, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Os animais já causam impacto em todos os continentes, com exceção da Antártica. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a espécie está presente nos seis biomas e em 2010 munícipios, os quais registram invasões de áreas naturais e agrícolas por parte dos animais.
Além de causar consequências na saúde animal nativa e pecuária, na biodiversidade, na saúde ambiental e na agricultura, os javalis ainda são considerados hospedeiros e reservatórios de várias doenças zoonóticas, como toxoplasmose, salmonelose, leptospirose, tuberculose, hepatite E, influenza A e febre maculosa.
Em artigo recém-publicado no periódico One Health, da Science Direct, pesquisadores do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em colaboração com integrantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sugerem que a caça ao javali como medida de controle falhou, principalmente devido a grupos privados que visam, sobretudo, machos, deixando, intencionalmente, fêmeas e leitões vivos para possibilitar a continuidade da prática, o que faz com que as populações de javalis sejam disseminadas em todo o país.
Mas por que a caça aos javalis foi permitida no Brasil? Os javalis foram a primeira espécie animal liberada para caça na história do país, isso porque não existem predadores naturais para ela na região. E, como é uma espécie invasora, ou seja, fora de sua área de distribuição natural, ameaça habitats, serviços ecossistêmicos e a diversidade biológica, causando impactos em ambientes naturais.
No artigo, os autores avaliam que a espécie exótica precisa ser controlada, mas a “caça ocasional” não deveria ficar acima de políticas públicas direcionadas.
O estudo revela que, além de as ações governamentais iniciais relacionadas à legalização da caça de javalis no Brasil terem sido desastrosas e causado ameaças diretas a espécies nativas, elas ainda provocaram problemas de crueldade contra os cães de caça. Por isso, em agosto deste ano, o governo federal, por meio do Ibama, suspendeu preventivamente as novas autorizações de manejo em vida livre nas modalidades de caça ativa, ceva ou espera, no Brasil, até que a norma seja adequada ao Decreto nº 11.615, publicado em 21 de julho de 2023.
Para os cientistas, a problemática do javali exige uma abordagem de saúde única que avalie não só o impacto, mas o planejamento e o monitoramento dos procedimentos. Esse conceito trata da integração entre saúde animal, humana e ambiental que visa equilibrar e otimizar de forma sustentável a saúde de pessoas, animais e ecossistemas.
Caça tem ajudado a transmissão de doenças presentes nas populações de javali
As zoonoses são doenças naturalmente transmissíveis entre os animais e o homem. Elas são causadas por bactérias, parasitas, vírus e fungos que entram em contato com seres humanos a partir de hospedeiros intermediários ou definitivos, como gatos, cachorros, carrapatos, morcegos, aves e bovinos. No entanto, esses animais são tão ou mais vítimas dos micro-organismos do que nós.
Entre as zoonoses mais conhecidas estão a raiva (transmitida por animais infectados por um vírus quase 100% fatal), a leptospirose (causada por uma bactéria e cuja transmissão acontece pelo contato com a urina de animais contaminados, principalmente ratos), a leishmaniose (que tem como agente infeccioso um protozoário e pode infectar animais domésticos, selvagens e seres humanos por meio da picada de mosquito), a toxoplasmose (transmitida principalmente por meio de carne crua e verduras mal lavadas) e a febre maculosa (doença altamente fatal transmitida por carrapatos e predominante nas regiões sul e sudeste do Brasil).
Os javalis se encontram no ciclo de disseminação de muitas dessas enfermidades. É o caso, por exemplo, da febre maculosa. Apesar de não serem responsáveis por transmitir a doença, que é causada por bactérias do gênero Rickettsia e transmitida por diferentes espécies de carrapatos, os mamíferos podem participar do ciclo da doença à medida que mantêm e carreiam grandes populações de carrapatos em diferentes estágios de desenvolvimento, os quais podem estar infectados.
A pesquisadora e primeira autora do artigo da One Health, Louise Bach Kmetiuk, percebeu essa relação no desenvolvimento de sua tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular (PGBiocel) da UFPR. No trabalho, ela pesquisou a infecção pela bactéria Rickettsia spp. em javalis, cães de caça e seres humanos caçadores de javalis no bioma Mata Atlântica, na região dos campos gerais do Paraná.
Conforme a espécie de carrapato, diferentes animais como bois, cavalos, cães, aves domésticas, roedores e, especialmente, capivaras podem ser seus hospedeiros intermediários ou definitivos. Os javalis também entram nessa lista, já que são considerados banquetes para esses parasitas.
Como o controle desses porcos selvagens é feito pela caça, seja por lazer (proibida no Brasil) ou como forma de controle populacional, pessoas adentram matas para capturá-los e levam consigo cães de caça para auxiliar nesse processo. Foi acompanhando essa prática que a pesquisadora desenvolveu sua tese e realizou algumas observações importantes do ponto de vista das zoonoses.
“O estudo realizou análises sorológicas e moleculares para a bactéria transmissora da febre maculosa em carrapatos, javalis, cães de caça e seres humanos nas regiões sul e centro-oeste do país. Os resultados deram conta que atividades humanas como a de controle populacional de javalis podem aumentar o risco de exposição a carrapatos e, consequentemente, a ocorrência de doenças transmitidas por eles”, explica Louise.
Segundo a pesquisadora, suspeita-se que javalis possam transportar e disseminar os mesmos carrapatos presentes nas capivaras de seus habitats originais para outros ecossistemas. Além de os animais carrearem carrapatos infectados para áreas não endêmicas, o hábito de caça pode ocasionar o aumento da exposição à febre maculosa, já que a prática eleva o risco de infecção por parte de seres humanos e cães, que ainda podem levar esses parasitas para ambientes domiciliares.
Além da febre maculosa, toxoplasmose e raiva preocupam pesquisadores
A toxoplasmose, apesar de ser uma das zoonoses mais comuns no mundo, não apresenta sintomas na maioria das pessoas infectadas. O grande problema da patologia é quando afeta mulheres grávidas, durante a gestação, podendo ocasionar aborto e nascimento de natimorto ou de crianças com icterícia, macrocefalia, microcefalia e crises convulsivas. Indivíduos com o sistema imunológico enfraquecido podem manifestar toxoplasmose ocular ou cerebral.
Ao contrário da crença popular, os gatos, ainda que apresentem o protozoário responsável pela disseminação da doença nas fezes, não a transmitem. A transmissão se dá pela ingestão de água ou de alimentos contaminados pelos protozoários.
“Se as fezes contaminadas forem ingeridas, diluídas ou não, por animais e seres humanos, podem ocasionar a doença. É possível contrair toxoplasmose a partir da ingestão de carne mal passada de animais de produção sem inspeção sanitária”, esclarece o professor do PGBIOCEL Alexander Welker Biondo.
Como hospedeiros intermediários, os javalis podem, assim como outros animais de produção, apresentar cistos do protozoário em sua musculatura e servir como fonte de infecção da toxoplasmose caso haja consumo da sua carne. Nesse caso, o estudo de Louise mostrou que as criações clandestinas de fundo de quintal são as mais suscetíveis.
Já a raiva é a zoonose mais ameaçadora que os javalis são capazes de espalhar. Uma das doenças mais mortais em todo o mundo, a raiva afeta o sistema nervoso central e tem uma taxa de letalidade de quase 100%. Estudo recente apontou que mais de 11% dos animais desta espécie no Brasil foram expostos à raiva, provavelmente devido ao contato com saliva contaminada de morcegos hematófagos – que se alimentam de sangue – ou pelo consumo de carcaça infectada.
“Os javalis expostos à doença podem desempenhar um papel importante no ciclo da raiva silvestre, fornecendo, indiretamente, um suprimento de sangue para morcegos hematófagos, juntamente com a transmissão direta do vírus da raiva para caçadores e cães de caça”, pontua Biondo.
A abundância de javalis como espécie de caça com altas taxas de reprodução em todo o mundo contribuiu para um grande e generalizado abastecimento de carne não convencional, alertando recentemente a União Europeia sobre o risco de propagação de doenças transmissíveis aos suínos domésticos. Tal risco direto e indireto de patógenos transmitidos por alimentos pode comprometer a segurança e a proteção alimentar, uma vez que javalis podem abrigar e transmitir agentes zoonóticos por alimentos para humanos, exigindo inspeção específica de carne de caça.
Liberação da caça de javalis estimulou caça ilegal de animais nativos
A normativa de 2013 do Ibama que liberou a caça de javalis determinava que os caçadores fossem cadastrados e proibia o transporte de animais vivos e o comércio de carne de javali, couro e outros produtos derivados. Entretanto, esse movimento causou frenesi em grupos de caça, ocasionando a disparada da caça ilegal nos últimos anos. Esses caçadores também têm como alvos as queixadas nativas, as capivaras, os gatos selvagens e até onças.
Organizações não-governamentais de bem-estar e proteção animal de todo o país passaram a questionar o uso de cães de caça para farejar e apreender javalis. Elas argumentaram que os cães de caça sofrem continuamente crueldades devido ao transporte estressante, em gaiolas sem água, comida ou espaço para descanso; à falta de higiene; à luta contra feridas; à morte potencial; e à exposição às zoonoses. Como cães de caça também são fauna exótica no Brasil, essas atividades podem levar à predação de fauna nativa, a exemplo de pássaros e pequenos roedores, contribuindo para mais danos à biodiversidade.
A abordagem contemporânea de biossegurança contra espécies animais exóticas tem levado a um modo militar de pensar “homem versus javali”, estimulando a compra individual de armas e a caça para controle. “A ganância humana e as atividades comerciais guiadas pela caça culminaram na soltura do javali, na fuga intencional e na disseminação em todos os seis biomas brasileiros, incluindo unidades de preservação nacionais e estaduais, terras agrícolas e pastagens de gado, com ampla disseminação”, revela o artigo.
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in EcoDebate, ISSN 2446-9394
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Mas a pesquisadora nao da nenhuma alternativa para o controle da quantidade de javalis.
Absurdo!
Quantos javalis esses “pesquisadores” por acaso já retiraram da natureza?
É muita teoria e narrativa pra pouca butina suja, os caçadores abateram SOMENTE EM 2022 segundo o IBAMA 465 mil javalis no Brasil, apenas UM SEMESTRE sem caçadores no BRASIL E TEREMOS UMA DAS MAIORES CATÁSTROFES AMBIENTAIS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE!!!
Na cabeça da ilustre autora, pelo que da pra entender na matéria, se parar de caçar se resolve tudo rsrs, os javalis vão cometer suícidio e não vao mais espalhar doenças, mal sabe que a população desses animais vai tomar conta de todo o país e uma hora ou outra vai acabar chegando onde ela acha que o caçador está levando, atrás de uma mesa digitando é fácil, na prática vão perceber que não é bem assim. O estado não serve pra nada além de desviar dinheiro de impostos, é sério que acham que vão controlar javali. Nárnia é logo ali.
Interessante a observação de que permissão da caça do javali, pode ter promovido um aumento da população destes animais… Ela menciona um artigo que indica a possibilidade deste aumento dos animais ter sido provocado/promovido pelos controladores, de forma deliberada…
Ora, se isto é verdade, não seria a caça uma boa estratégia para espécies que sofrem com a redução de indivíduos na natureza? Ou que já estão em super população…
Afinal a atividade de controle legalizada impede/inibe ações ilegais e ainda abastece de dados os órgãos reguladores que hoje deliberam baseados em narrativas, vindas de pessoas que não conhecem a realidade.
Apenas algo a se pensar!
Outros países com o mesmo problema, mais desenvolvidos, menos burocracia e mais liberdade para uso de equipamentos de ponta (tecnologia) tem na caça – e após várias experiências – como unica alternativa para amenizar a infestação e o estrago que tal espécie exótica invasora traz ao ecosistema natural. Portanto, de forma rasa e genérica acusar que o controle da espécie no Brasil efetuada por pessoas de forma espontânea traz mais prejuízos do que o próprio Javali é no mínimo mais uma narrativa que tem por objetivo se unir à União no controle de armas e não tem de forma ALGUMA preocupaçao com a fauna nativa muito menos com impactos economicos que tal proibição gerará com certeza. Um absurdo a reportagem em si, ainda mais por não fazer sequer proposição de alternativas nem apresentar DADOS reais !
Artigo muito esclarecedor! Parabéns! Um problema de difícil solução! Mas continuo com a opinião de que os Javalis precisam ser completamente erradicados do Brasil e urgente!
É a solução mais Barata!
Se nos Estados Unidos, um país super desenvolvido, estão perdendo a luta para o javali, onde todos os recursos são usados, no Brasil onde até a venda de arma é controlada e dificultada pelo governo vcs acham que a população de javali vai ser controlada como? Por um processo natural? Oi por um milagre da natureza? Acho que essa cientista dessa matéria está fora da realidade……
Não sugerem uma alternativa a caça. Seria uma alternativa o exército pegar firme e abater os animais? Seria uma alternativa inspecionar a carne desses animais e usá-la em indústria de ração animal? Há que se propor uma alternativa que de conta do descarte depois. Melhor inspecionar e aproveitar a comida.
Os pesquisadores brasileiros não tem noção nenhuma de como a caça regulamentada ajuda e preserva a biodiversidade. Ficam no sentimentalismo fútil do tipo “aí que dó do bichinho”. É só olhar os EUA, a Austrália, a Inglaterra… Caça bem manejada é beneficial pro escossistema
Queria saber quantas caçadas está pesquisadora acompanhou. Aposto que nenhuma. Até sangue dos animais abatidos o caçador tem que tirar e entrega às autoridades sanitárias de SC. As exigência quanto a licença é uso dos cachorros, armas, etc, são enormes. Alguém aqui acha que algum caçador a 50 m de distância vai querer saber o sexo do javali pra escolher abater somente os machos. Essa reportagem engana só quem não conhece a realidade, pq quem estudar um pouquinho vai ver como é esdrúxula. Ahh, antes de falar qualquer coisa visite uma fazenda arrasada por estas pragas e acompanhe uma caçada dessa se tiver coragem de enfrentar o bicho!!!
Um texto inútil que só serve pra inflamar as cabeças vazias do ambientalistas de apartamento. Pra essas pessoas, a resolução desse problema é ir até a mata, passar a mão na cabeça do porco e dizer: não reproduza nem invada mais as lavouras, é feio!
Sinceramente, texto pífio, oriundo da cabeça de alguém que jamais foi a uma caçada na vida. Os cães de caça amam o que fazem, são desenvolvidos geneticamente para isto desde os primórdios.
Essa matéria é uma piada
Nunca vi uma matéria tão ridícula e pessoal.
Por mais que caçadores matassem apenas machos ( o que é uma mentira), dizer que isso piorou é pior ainda, pq por mais que fizessem isso, ainda assim estariam matando estes animais. Impossível ser pior do que não fazer nada como agora.
Ridículos.
Esse artigo demostra um serio deficit cognitivo da autora.
Os(as) leitores(as) tem o direito de livremente discordar do texto/contexto da matéria e das conclusões da pesquisa, mas não é aceitável ofender ou desqualificar a autora da pesquisa.
Comentários ofensivos ou que desqualifiquem a pesquisadora não serão publicados.
Att.
Henrique Cortez, editor
O problema de certos “Drs.”, é a falta de vivência no campo, aí de suas mesas no ar condicionado escrevem estás matérias.
Lamentável!!
Eu tenho a solução para este grande problema.
Todos os caçadores, deverão fazer um curso de castração, e trocar suas armas pelos bisturis, e castrar cada javali que pegar . Aliás essa ideia brilhante não é minha , já foi proposta por outra cientista brilhante.
Mais um artigo que demonstra a total falta de conhecimento da realidade por parte da autora, lamentável que o dinheiro público pague por essas aberrações.
O duplipensar da esquerda para tentar justificar uma falácia é ridículo. Se a regulamentação do controle do javali aumentou a população da espécie, o Ibama deveria regulamentar a caça de espécies nativas, assim salvaria muitas da extinção. E isso é fato, basta seguir o exemplo de países onde a caça é regulamentada, onde os animais objeto da atividade não correm risco de extinção, ao contrário, tem em abundância. Copiar o que dá certo não é demérito, é sinal de inteligência. Caça é conservação. Eles sabem disso, mas o principal motivo da proibição é evitar que cidadãos de bem andem armados. Comunistas temem a população de bem armada por motivos óbvios.
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Att.
Henrique Cortez, editor
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Att.
Henrique Cortez, editor
Todos ambientalistas e filósofos de apartamento, tende a ter essas narrativas baseadas no achismo de proteção dos animais, mas não sabem eles o estrago que os javalis e java porco fazem com a natureza , sua reprodução é enorme e tende a ficar absoluto no topo do ambiente que vive, essa espécie não tem predador natural salvo felinos de grande porte que são insuficiente para o equilíbrio, estamos dando chance a uma futura super população de predadores e vetores de doenças, não haverá chance de controle num futuro próximo, e esses super especialistas estarão felizes e ainda acharão outra forma de culpar a população e caçadores manejadores.
Horas c os caçadores legalizado estáo ajudando pra espalhar e conservar a espécie javali. Então tem d liberar outras espécies da fauna brasileira pra caça, assim os controladores irão cuidar pra q essas espécies nativas nunca acabe . assim nem um animal irá entrar em extinção # fica a dica
Que texto absurdo… típico de “pesquisadores” de esquerda que vivem procurando unicórnios por aí. Talvez nunca nem tenham visto um javali de perto. O mesmo povo que compra as narrativas do globalismo , sobre aquecimento global. O combate armado ao javali vai contra os vermelhos que precisam duma população desarmada pra imporem sua ditadura.
Comentário removido… não houve nenhuma ofensa á autora , que teve o direito de publicar um artigo tão desconexo , mas uma resposta sobre a verdade desses pseudocientistas não pode ser publicada.
O texto absurdo aí ainda foi produzido com dinheiro público… vem de pesquisador da UFPR… É assim que usam do dinheiro da sociedade.. . Mais um comentário removido.
Apenas os comentários ofensivos ou que desqualifiquem a pesquisadora não são publicados. Basta ver os comentários publicados.
Quem crítica os pesquisadores não conseguiu entender o que está escrito. Parabéns aos pesquisadores pelo robusto estudo que apresentam. Certamente a problemática do javali não passará pela legalização da caça, pois por muito óbvio não há nesses grupos de caçadores interesse em enfrentar o problema mas sim o uso dessa desculpa para mera atividade lúdica. Outras problemáticas se somaram a invasão do javali quando liberada a caça como o espalhamento de patógenos, caça ilegal de espécies nativas, maus-tratos aos cães utilizados pra prática, morte acidental por tiro de caçadores durante a atividade e outros problemas relativos a segurança pública. E nesse contexto as populações de javalis aumentando.
É necessário aplicação de estratégias que de fato busquem atacar o problema com a retirada de grande número de porcos com capturas em bandos e eutanásia sem consumo da carne.
Ok. Parou com a caça dos javalis. E agora? Esperar o governo fazer alguma coisa? É uma piada.
Apontar problemas é facil, quero ver dar a solução.
Como ja falei anteriormente sou ecoativista de mais de 40 anos de luta pela causa no planeta e vejo que a nossa nave mãe terra ja deve tá decepcionada com os seus filhos prodicos que partiram numa jornada e esqueceram sua velha mãe e quando voltam pra ela e quando não aguentam mais suas intemperes criadas por eles mesmos , mas fica a incógnita ate quando vai nos aguentar.
Estudo feito por pesquisadores incompetentes e extremamente ruins, não sabem o que falam. Não conseguiram propor qualquer solução para o problema. Demonstram neste estudo desconhecer sobre doenças silvestres e sobre criação até dos animais domésticos e sobre os malefícios que os javalis estão fazendo a nossa fauna.
Não merecem qualquer credibilidade ao publicar este estudo.
Duvido que a pesquisadora tenha vivenciado in loco a caça ao javali. Tudo suposição, na verdade é mais provável que haja alguma ong “defensora dos animais” por trás desse estudo. Que casos isolados existam, é claro! Mas dizer que o manejo é ineficiente e causa mais prejuízo do que ajuda?? Então o certo a se fazer o que está sendo feito, ou seja, nada??
O autor do artigo acima, não escreveu o mesmo com fluidez de texto, o que é de se esperar de alguém que vai desenvolver um raciocínio, uma lógica contextual, que é uma atribuição e faz parte da formação básica de um acadêmico/cientista. Pelo contrário, o texto joga ideias soltas ao ar, tentando dar o ar de ‘politicamente incorreto’ para a caça, sem apresentar de fato uma, ou duas, ou alternativas plausiveis/viáveis. Como citado em outros comentários anteriores a este, demais países sérios e idôneosnas suas decisões, já tentaram controlar a praga, restando o modelo da caça, como ferramenta/método mais eficiente e acertivo. Quem escreveu esse texto, no meu ponto de vista, estava tentado a sofisticada técnica contextual de ‘desentortar bananas’, para ver se convence os mais incautos que não entendem nada do assunto, a posicionarem-se a favor disso. Como sempre no ambiente “burrocrático”, alguém interferindo com ideias esdrúxulas, sem apresentar respostas consistentes, e provavelmente querendo delegar ainda para o estado essa atribuição do controle da praga. Estado só atrapalha no que já funciona, sem ajudar a implantar soluções. Vem do trabalho e da necessidade do cidadão às respostas, e não de um “iluminado estudo”, como quer nos induzir esse artigo. Quem já fez graduação e pós graduação sabe que com boa retórica e estatística, números e textos dizem o que se quer e da maneira como o autor o quer.
Que absurdo essa reportagem, palavras de uma pessoa que não tem conhecimento da realidade no campo, nem vou comentar mais nada pq isso tudo que acabamos de ler nada mais é mais uma maneira de incentivar o desarmamento…..Tá estampado aí
Conclusões falaciosas nitidamente alinhada com o discurso político e ideológico vigente. Objetiva apenas retirar armas do cidadão de bem.
Piada cientifica senhores
Infelizmente, como sempre, não expõe uma maneira de controlar esta praga.
É fácil proibir, mas é difícil apresentar uma solução.
É muita conversa para chegar a lugar nenhum.
Esses pesquisadores poderiam então distribuir camisinhas pra porcada, e orientá-los a não cruzarem sem elas. É um controle eficiente e prático.
Sem palavras,sem noção da realidade!!!!
Se não mudar rapidamente, logo os javalis estarão nas cidades!
Prezad@s participantes deste debate. O grupo de pesquisa em One Health da UFPR está no rumo certo. Na parte das Zoonoses o alerta é válido, mas temos que ter mais detalhes separando enzootias de interesse da Suinocultura que não atingem humanos. Também temos que ter cuidado na questão de possíveis zoonoses que seriam transmitidas por ingestão, na medida em que o risco seria o mesmo do consumo de carne não inspecionada de suínos.
A parte dos carrapatos está correta e tem que ser examinado. Quanto ao controle pela caça, o artigo está´correto. Os javalis Sus scrofa de variante selvagem são invasores de Estratégia K. Originam-se de grupos de fato selvagens ou ferais hibridizados. Na Estratégia K são muito difíceis de serem exterminados e permanecem muito tempo abaixo da capacidade de carga ecológica.
O que ocorre com a caça é que tende a ser por troféus, machos maiores e mais velhos, O QUE MANTÉM A POPULAÇÃO EM MELHORES CONDIÇÕES de alimentação e diminui a competição! Isto não indica controle populacional nenhum.
Ao contrário, mantém a população de javalis estável. Para controle, teríamos que ter metas de redução e partir para a captura de varas de leitoas e proles, para então proceder a eliminação da melhor forma possível. Saudações. Professor Antônio Ruas. UERGS.
Em qual país do mundo, onde uma espécie invasora que traz tantos problemas, inclusive de saúde, é proibido ser caçado????
Li o texto e o achei cheio de falhas e tendencioso. Com certeza esses pesquisadores não sabem ou estudaram a fundo os estragos que os javalis tem feito na nossa fauna e propriedades pelo país afora. Estão de modismo apenas! Sei que a caça de javalis pode até parecer algo estranho para alguns, porém ela é eficaz. Poderia citar vários argumentos para defender a caça de javalis como meio de controle: Impacto na Biodiversidade. Controlar a população de javalis pode ajudar a proteger a biodiversidade local; Proteção de Culturas e Propriedades. A caça controlada pode reduzir esses danos e proteger o sustento de agricultores; Controle de Doenças. A gestão da população de javalis pode ajudar a conter a disseminação de doenças; Alimentação Sustentável. Isso pode reduzir a dependência de carne de animais de criação, que tem um impacto ambiental mais significativo; Regulamentação Estrita. Quando realizada de acordo com essas regulamentações, a caça pode ser uma ferramenta eficaz de controle; Geração de Receita. A caça de javalis também pode gerar receita por meio de taxas de licença e turismo de caça, que podem ser reinvestidos em conservação e gestão da fauna.
Por fim, vale ressaltar que a caça de javalis como meio de controle deve ser realizada com responsabilidade e respeito as leis.
Sabe de nada essa pesquisadora Nutella! Só baboseira ela escreveu, se fosse assim a população de outros animais que são caçados estava explodindo!
Com relação ao comentário do Sr.professor pesquisador, Antônio Leite Ruas Neto,
gostaria de comentar que tentam difundir agora de forma epidêmica que, “a caça tende a ser por troféus, machos maiores e mais velhos, O QUE MANTÉM A POPULAÇÃO EM MELHORES CONDIÇÕES de alimentação e diminui a competição, e que Isto não indica controle populacional nenhum”, é um, “copia e cola”, de um discurso orquestrado pelos fiscais ambientais sem qualquer embasamento científico. Falta ao professor Ruas Neto e a autora da pesquisa informarem a procedência dos dados que os levaram a afirmar que a caça é apenas sobre animais destinados a troféus. Falta também, como já foi dito em outros comentários, que os pesquisadores acompanhem caçadas para verificarem o que realmente acontece no controle de javalis. Com ciência se faz boas políticas, mas parece que o caso aqui é que a política fabrica pseudociência.
Não sei porque gasto meu tempo lendo baboseira, os javalis estão invadindo o quintal daqui de casa, tudo que se planta amanhece destruído, o que eles não come eles derruba. Como diz o texto, o governo vai trazer uma solução eficiente, como faz sempre, saúde, educação, segurança…. isso está claro que nada mais é que uma forma de retalhação ao produtores rural, contrário ao desgoverno.
Depois de ler todos comentários só me resta dizer que esses “CIENTISTAS” não sabe de nada.
Parabéns galera do agronegócio do sul: caramujo africano, javali, agrotóxico e ogrobiz, gente fazendo saudação nazista na rua… A exportação de merda pro resto do Brasil tá a todo vapor… No mais o mínimo que pode ser feito é a Caça e um plano estratégico de redução de danos governamental pra.conter o resultado da usura e a completa ignorância ambiental e ecossistêmica que vivemos…
Eu não li toda a matéria é muito cansativo.
Eu já fui ficando com nojo lá pela metade da matéria. Eu já comi javali comprei carne de uns caçadores aqui da região. É uma carne muito boa. Agora dizer que estão matando só os machos não é verdade. Até agora nenhum caçador me falou que prefere machos ao contrário carne da fêmea é mais gostosa.
O macho por não ser castrado tem a carne mais forte. Quem teve a brilhante ideia de proibir a caça não sabe do risco que está correndo.
Se eu fosse escrever uma matéria ele ia me informar melhor.
É muito fácil fazer um texto descriminando o controle abate e manejo, difícil é investir em materiais equipamentos do próprio bolso e com muito sacrifício e suor abater estes animais invasores o controlador não tem nenhum reconhecimento, falar é fácil vai a campo pra ver como realmente é e como realmente funciona gaiola e faça kkkrs quero ver se vai funcionar, vamos capturar nas gaiolas e chamar vocês para abater com faça um cachaço de 250 kg e vamos ver como vocês vão abater, fala de mais e faz de menos e ainda crítica quem o faz, desprezível falta de reconhecimento e gratidão.
Aqui no Goiás é diferente abatemos as fêmeas, mais gostosas…sem cheiro forte…não sei onde a pesquisadora viu isso de abater macho…o problema é muito sério pra ficar criando problema… é erradicar, não tem solução fácil…
Muito fácil escrever essa matéria, gostaria de saber qual a solução prá este problema que vai ser muito grande daqui alguns dias? Vai ter que correr para os caçadores novamente. Kkkk.
Absurdo dizer que caçadores evitam o macho grande.
Coisa de quem não conhece a realidade do assunto.