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Ondas de calor estão mais frequentes e mais mortais

 

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Ondas de calor estão mais frequentes e mais mortais

O risco de ondas de calor fatais aumentou acentuadamente nos últimos 20 anos. No futuro próximo, tais condições meteorológicas extremas tornar-se-ão mais frequentes e a mortalidade excessiva relacionada com o calor aumentará.

Por Samuel Schlaefli*

Referência:

Lüthi, S., Fairless, C., Fischer, E.M. et al. Rapid increase in the risk of heat-related mortality. Nat Commun 14, 4894 (2023). https://doi.org/10.1038/s41467-023-40599-x

 

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in EcoDebate, ISSN 2446-9394

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4 thoughts on “Ondas de calor estão mais frequentes e mais mortais

  • ÁLVARO RODRIGUES DOS SANTOS

    O artigo em seu título diz que as ondas de calor estão mais frequentes, mas em seu conteúdo somente fala da associação entre altas temperaturas e número de mortes.
    A pergunta então continua sem resposta: estariam mesmo mais frequentes as ondas de calor? Importante que essa questão seja considerada em um espaço grande de tempo, por exemplo 200 ou mais anos.

  • ÁLVARO RODRIGUES DOS SANTOS

    Caro Henrique,
    Claro, eu tenho ciência das ondas de calor. Mas temo que estejamos quase em uma onda histérica que tem levado boa parte de nossos ambientalistas a associar qualquer variação do clima às mudanças climáticas globais..
    Esse excesso associativo tem facilitado em muito a esperteza de administradores públicos e privados em isentarem-se de suas responsabilidades frente a desastres e tragédias climáticas que nos são crônicas desde há muito tempo e que não estão de forma alguma associadas ao aquecimento global. Como por exemplo, enchentes e áreas de risco a deslizamentos no espaço urbano.

  • Compreendo, mas os impactos das ondas de calor são evidentes e a WMO vem defendendo a criação de sistemas global de alerta antecipado, visando reduzir a mortalidade, em especial dos idosos e dos mais pobres, que não contam com recursos de conforto térmico.

    A atual onda de calor no hemisfério norte está associada ao El Niño, mas a extremamente mortal de 2003 e as seguintes, não estavam.

    Os registros climáticos remontam apenas a 1850 e, em 2022, a média de temperatura global foi de 1.15°C acima da média de 1850-1900. O aquecimento global já está amplamente estudado, analisado e documentado pela ciência, a qual, também, demonstra que o aquecimento global está associado ao aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos, tais como ondas de calor, chuvas, inundações e secas.

    Além disso, como defende a WMO, precisamos de políticas públicas de adaptação aos extremos climáticos.

    Portanto, já passamos do ponto da histeria.

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