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Artigo

Permanências e rupturas nos sistemas de ônibus da Capital Mineira

 

artigo de opinião

Mobilidade, Urbanidade e Memória: permanências e rupturas nos sistemas de ônibus da Capital Mineira e Adjacências

Vagner Luciano Coelho de Lima Andrade12

Belo Horizonte já teve um transporte público bastante organizado com numeração indicativa de corredores e cores padronizadas. Mas isso é coisa do passado. Hoje linhas que verdes circulam com veículos laranja, azuis e amarelos e vice versa.

É um carnaval de números e cores, sem conexões viáveis e inteligentes. Números se repetem nos sistemas municipais e intermunicipais e pasmem até dentro do próprio sistema. E o sistema ainda não é ecologicamente correto. Para um sistema de transporte urbano deficitário, amplia-se o número de carros particulares e ampliam se os problemas de trânsito.

As discussões entre Transporte, Ecologia e Urbanidade perpassam direta e indiretamente pela problemática do Transporte Urbano em todo o Mundo, pegando exemplos viáveis e inviáveis do Cairo, na África; o metrô de New York, na América do Norte; os sistema de BRT’s de Bogotá, na América do Sul; o sistema integrado de Tóquio, na Ásia; ou o metrô em Paris, na Europa, dentre outras metrópoles.

O Transporte Urbano no Brasil também tem experiências de sucesso ou de fracasso. Destacam-se no Centro-oeste, as experiências do metrô de Brasília e o sistema de Goiânia; no Nordeste, a integração existente na Grande Recife e o caos de Salvador; no Norte pode se evidenciar Palmas e no Sudeste, os dilemas diários de São Paulo e Rio de Janeiro no atendimento às grandes populações que utilizam os sistema de ônibus, metrôs e trens e Sul, o BRT de Curitiba e a qualidade do serviço em Porto Alegre

O Transporte Urbano na RMBH é um dilema. As linhas já foram gerenciadas por instituições posteriormente extintas como a METROBEL e a TRANSMETRO. Hoje o sistema da capital está sob responsabilidade da BHtrans e os Intermunicipais ao encargo do DER-MG. Os municípios metropolitanos, ora operam seus sistemas por gerenciamento municipal, ora por interferência do estado. Faz-se necessário uma nova concepção de reformulação do sistema que por sua encontra-se deficitário, ineficiente e saturado.

1 Educador e Mobilizador da Rede Ação Ambiental. Bacharel-licenciado em Geografia e Análise Ambiental (UNI-BH), Licenciado em História (UNICESUMAR) e especialista na área de Educação, Patrimônio e Paisagem Cultural (Filosofia da Arte e Educação, Metodologia de Ensino de História, Museografia e Patrimônio Cultural, Políticas Públicas Municipais). Licenciado em Ciências Biológicas (FIAR), Tecnólogo em Gestão Ambiental (UNICESUMAR) e especialista na área de Educação, Patrimônio e Paisagem Natural (Administração escolar, Orientação e Supervisão, Ecologia e Monitoramento Ambiental, Gestão e Educação Ambiental, Metodologia de Ensino de Ciências Biológicas). CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/3803389467894439

2 Guia de Turismo, Educador com atuação nas áreas de Patrimônio Cultural (Geógrafo/Historiador) e Patrimônio Natural (Biólogo/Gestor Ambiental). Mestre em Direção e Consultoria Turística. Membro da Rede Ação Ambiental. E-mail: reacao@yahoo.com

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in EcoDebate, ISSN 2446-9394

 

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