A ausência de formação cultural em mobilidade e sustentabilidade no âmbito da educação básica
A ausência de formação cultural em mobilidade e sustentabilidade no âmbito da educação básica: nuances e perspectivas rodoferroviárias na Grande Belo Horizonte
Vagner Luciano Coelho de Lima Andrade1
Vagner Luciano Coelho de Lima Andrade (1)
As paisagens rodoferroviárias da Grande Belo Horizonte, terceira maior aglomeração urbana do pais, coleciona avanços e retrocessos no que se refere à mobilidade citadina e sustentabilidade urbana.
Dos tempos de gestão metropolitana das demandas de transporte público em meados dos anos 1980 ao futuro incerto dos múltiplos sistemas fragmentados e desarticulados, a população se reinventa. São horas perdidas diariamente no deslocamento casa-trabalho evidenciando falhas societárias.
Os sistemas intramunicipais e intermunicipais se pautam na priorização do sistema rodoviário em detrimento do ferroviário, mas rápido, econômico e sustentável. Os usuários enfrentam grandes problemas de deslocamentos com serviços de péssima qualidade, poucas ofertas e opções.
As paisagens culturais/ecológicas da rodovia, possíveis de serem contempladas pelas janelas dos ônibus, se tornam monótonas e sem conexão. O ir e vir do trabalho é terreno que denota exaustão. Espremidos em ônibus irregulares, a maioria exaure-se em tamanho cansaço e perda de tempo. Nota-se que a maioria nem se dá conta da anulação de direitos fundamentais, dentre os quais, o transporte de qualidade. O tempo economizado em face de rápidas conexões poderia ser potencializador de atividades mais prazerosas e qualitativas.
Assim o presente trabalho busca investigar as contribuições e falhas da educação básica neste contexto potencializando discussões. Discute as perspectivas do BRT e dos sistemas de terminais evidenciando contextos negligenciados nos projetos oficiais. Buscando evidenciar a ausência de formação cultural em mobilidade e sustentabilidade no âmbito da educação básica, este trabalho buscou retratar nuances e perspectivas das paisagens rodoferroviárias na Grande Belo Horizonte.
Assim analisou a formação em educação cultural, com as nuances e probabilidades na mobilidade citadina; a formação em educação ambiental destacando nuances e aspectos na sustentabilidade urbana. Fundamentou-se nas paisagens ambientais rodoferroviárias através do esboço da Grande Belo Horizonte e paisagens culturais rodoferroviárias, propondo soluções e adequações. Partindo da realidade do BRT, este modal seve ser ampliado a toda capital e entorno metropolitano, depois deve se empreender projetos de novas linhas de metrô, monotrilhos, trens e VLTs. Os corredores municipais/metropolitanos são: linha 1 (Amarelo – Avenida Amazonas/Via Expressa), linha 2 (Lilás – Antônio Carlos/Dom Pedro I), linha 3 (Rosa – Américo Vespúcio/Carlos Luz/Otacílio Negrão de Lima), linha 4 (Marrom – Dom Pedro II /Tancredo Neves), linha 5 (Creme – Cristiano Machado/Risoleta Neves), linha 6 (Bege – Tereza Cristina/Via do Minério), linha 7 (Verde – Avenida Andradas/Silviano Brandão), linha 8 (Laranja – Anel Rodoviário/Bernardo Vasconcelos/José Cândido da Silveira), linha 9 (Azul – Barão Homem de Melo/Raja Gabaglia/Silva Lobo), linha 10 (Cinza – Afonso Pena/ Senhora do Carmo).
1 Educador e Mobilizador da Rede Ação Ambiental. Bacharel-licenciado em Geografia e Análise Ambiental (UNI-BH), Licenciado em História (UNICESUMAR) e especialista na área de Educação, Patrimônio e Paisagem Cultural (Filosofia da Arte e Educação, Metodologia de Ensino de História, Museografia e Patrimônio Cultural, Políticas Públicas Municipais). Licenciado em Ciências Biológicas (FIAR), Tecnólogo em Gestão Ambiental (UNICESUMAR) e especialista na área de Educação, Patrimônio e Paisagem Natural (Administração escolar, Orientação e Supervisão, Ecologia e Monitoramento Ambiental, Gestão e Educação Ambiental, Metodologia de Ensino de Ciências Biológicas). CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/3803389467894439
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in EcoDebate, ISSN 2446-9394
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