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Cadernos Regionais de Educação Socioambiental para Alunos de Ensino Fundamental

 

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Cadernos Regionais de Educação Socioambiental para Alunos de Ensino Fundamental: diagnósticos ambientais de bairros e escolas, realizados no município de Belo Horizonte, MG.                                                                                                           

Vagner Luciano Coelho de Lima Andrade (1)

      O presente trabalho é resultado da aplicação atual do diagnóstico ambiental BH Verde, subprojeto do Caderno de Educação Ambiental da Bacia de Drenagem dos Ribeirões Arrudas e Onça, desenvolvido com a colaboração do Programa Agentes Ambientais em Ação, em consórcio com a Rede Ação Ambiental.

Metodologicamente integradora, emprega questionários dos diagnósticos dos bairros e das escolas. Concebe uma sugestão de trabalho globalizado que, durante o biênio 2023/2024, angariará informações sobre os distintos ecossistemas naturais e urbanos ligados à bacia de drenagem, pretendendo integralizar todos os dados disponíveis, de modo a avaliar suas particularidades ambientais e suas potencialidades naturais, que servirão de embasamento ao uso ajuizado de seus recursos, resguardando o que ainda sobra do meio ambiente original.

A sociedade foi convocada a participar desse projeto, primeiramente, por meio de seu núcleo mais extraordinário: a escola. Como cerne formador de ideias mais funcionais na infância, a instituição escolar desempenha uma ação essencial de difusão dos conceitos preservacionistas, unificando na educação formal, os aspectos intrínsecos à consciência ética, quer na questão de cidadania, quer nos princípios ecológicos. Desenvolvido em distintas escalas, o trabalho objetiva a centralidade de interesses e temas geradores, ao aplicar os cadernos regionais.

A ideia deste trabalho é que escolas, municipais, estaduais, particulares façam dos parques, salas de aula. Aqui inicia um complexo esboço, sobre o bosque, o jardim, o parque, a praça, enquanto lugares únicos.    O Projeto NESTA RUA TEM UM BOSQUE: “redescobrindo a natureza” na cidade, se divide em dois eixos temáticos, o primeiro versa sobre Patrimônio, enquanto elemento coletivo de Identidade e Conservação e o segundo delibera sobre Percepção, Interpretação e Conscientização sobre os patrimônios, sejam históricos ou naturais. O recorte espacial do trabalho se desdobra sobre os parques zoobotânicos, enquanto ícones de urbanidade, se consolidando pelos seus atributos, tanto culturais, quanto ecológicos. É uma ação que busca mapear os mosaicos de patrimônio ambiental na cidade de Belo Horizonte – MG, no âmbito da Rede Ação Ambiental, através do Programa Agentes Ambientais em Ação com três objetivos:

  1. enfatizar os parques urbanos como espaços de biodiversidade e humanidade;

  2. entender os processos de uma (re)descoberta da natureza;

  3. propor itinerários educativos regionais nas bacias estudadas (Arrudas/Onça) em Belo Horizonte;

O Projeto Bosque – Biodiversidade, Organização Social e Questões Ecológicas visa a conscientização do educando à precisão de avaliar, num formato mais delineado, o meio onde se vive, suas propriedades naturais e qual o grau da intervenção humana no mesmo. A área oficial de implante do projeto, foram as nove regionais que formam Belo Horizonte: Pampulha, Venda Nova, Norte, Nordeste, Leste, Centro-sul, Oeste, Barreiro e Noroeste. A obra finalizada, após tabulação das informações e preparação de diferentes linguagens e representações (poesias, textos, fotografias, mapas), nove documentos elaborados (a serem fornecidos à alunos de ensino fundamental de escolas públicas). As secretarias municipais precisarão dar subsídios às escolas para que possam fazer uma leitura ambiental da realidade dos bairros, através de uso de ônibus escolar e itinerários específicos. A ideia central é retornar ao município mais um suporte pedagógico para a rede escolar.

1Educador e Mobilizador da Rede Ação Ambiental. Bacharel-licenciado em Geografia e Análise Ambiental (UNI-BH), Licenciado em História (UNICESUMAR) e especialista na área de Educação, Patrimônio e Paisagem Cultural (Filosofia da Arte e Educação, Metodologia de Ensino de História, Museografia e Patrimônio Cultural, Políticas Públicas Municipais). Licenciado em Ciências Biológicas (FIAR), Tecnólogo em Gestão Ambiental (UNICESUMAR) e especialista na área de Educação, Patrimônio e Paisagem Natural (Administração escolar, Orientação e Supervisão, Ecologia e Monitoramento Ambiental, Gestão e Educação Ambiental, Metodologia de Ensino de Ciências Biológicas). CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/3803389467894439

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in EcoDebate, ISSN 2446-9394

 

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