Guarujá implanta a Área de Proteção Ambiental (APA) Santo Amaro
Guarujá implanta a Área de Proteção Ambiental (APA) Santo Amaro
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Secretaria de Meio Ambiente do Guarujá elaboraram um estudo para a criação de uma Unidade de Conservação no município, em 30 de junho, a prefeitura municipal publicou o decreto de criação da Área de Proteção Ambiental (APA) Santo Amaro.
A ideia é promover o uso sustentável da floresta urbana local, conciliando a conservação ambiental com outros usos, por meio de uma gestão do território compartilhada com a população.
A APA Santo Amaro é classificada como de uso sustentável, ou seja, uma área para exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável.
“Entre os principais benefícios que a Unidade de Conservação trará ao município, estão o respeito às regras de ocupação humana em áreas de risco associadas a deslizamentos nas encostas da Serra de Santo Amaro e também a proteção da biodiversidade da floresta ombrófila densa presente nos morros, das áreas de mangue e de restinga e ainda do fluxo da fauna nestes espaços naturais, criando condições de manejo adequado da vegetação natural e do entorno“, explica a pesquisadora Aline Ribeiro Machado,
A proteção dos recursos hídricos, principalmente das nascentes na Serra de Santo Amaro e do estuário na área de mangue, o potencial de criação de atrativos turísticos para o município e a geração de renda, com o incentivo do turismo e da dinamização das cadeias de valor para produtos da agricultura orgânica existente na região, também são apontados como benefícios provenientes da criação de uma unidade de conservação.
TRÊS PASSOS – Para este projeto, o primeiro passo foi um estudo de viabilidade técnica realizado pelo IPT em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Guarujá. Em seguida, foi realizada a consulta pública para informar a população local sobre a proposta apontada no estudo, por meio de duas oficinas participativas e uma audiência pública. A terceira e última fase aconteceu hoje, com a expedição do decreto de criação pela prefeitura do município.
in EcoDebate, ISSN 2446-9394
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