Quase dois terços da população consideram a mudança climática uma emergência global
Quase dois terços da população considera a mudança climática uma emergência global
O estudo ‘Voto Climático das Pessoas’ do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) também mostrou que as pessoas apoiam políticas climáticas mais abrangentes
- De acordo com os resultados de uma nova pesquisa climática da ONU revelada na quarta-feira (27), quase dois terços dos mais de 1,2 milhões de pessoas pesquisadas em todo o mundo dizem que a mudança climática é uma emergência global, pedindo uma ação maior para enfrentar a crise.
- Descrita como a maior pesquisa climática já realizada, o estudo “Voto Climático das Pessoas ” do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) também mostrou que as pessoas apoiam políticas climáticas mais abrangentes para solucionar os desafios. A pesquisa cobriu 50 países com mais da metade da população mundial.
De acordo com os resultados de uma nova pesquisa climática da ONU revelada na quarta-feira (27), quase dois terços dos mais de 1,2 milhões de pessoas pesquisadas em todo o mundo dizem que a mudança climática é uma emergência global, pedindo uma ação maior para enfrentar a crise.
Descrita como a maior pesquisa climática já realizada, o estudo “Voto Climático das Pessoas ” do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) também mostrou que as pessoas apoiam políticas climáticas mais abrangentes para solucionar os desafios. A pesquisa cobriu 50 países, com mais da metade da população mundial.
“Os resultados da pesquisa ilustram claramente que uma ação climática urgente tem amplo apoio entre pessoas de todo o mundo, de todas as nacionalidades, idades, sexo e escolaridade”, disse Achim Steiner, dirigente do PNUD, em comunicado à imprensa.
O estudo também mostrou “como” as pessoas querem que seus políticos enfrentem a crise climática. “Da agricultura sustentável à proteção da natureza e do investimento em uma recuperação verde após a COVID-19, a pesquisa dá voz às pessoas à frente do debate climático. Ela sinaliza maneiras pelas quais os países podem avançar com o apoio público, enquanto trabalhamos juntos para enfrentar esse enorme desafio”, acrescentou Steiner.
Maior pesquisa – O PNUD informou que esta é a maior pesquisa mundial de opinião pública sobre mudanças climáticas. Ela foi conduzida enquanto os países se preparavam para as negociações na COP26, 26ª sessão da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.
A sondagem perguntou aos entrevistados se a mudança climática era uma emergência global e se eles apoiavam 18 políticas climáticas fundamentais em seis áreas de ação: economia, energia, transporte, alimentos e agricultura, natureza e proteção de pessoas.
Seu público-alvo de 1,2 milhões incluiu mais de meio milhão de pessoas com menos de 18 anos, um eleitorado chave sobre mudanças climáticas que normalmente não vota em eleições regulares. Inovações, como distribuição em redes de jogos móveis, foram usadas para garantir que o público jovem fosse alcançado.
De acordo com o PNUD, especialistas em pesquisa da Universidade de Oxford ponderaram pela enorme amostra para representar corretamente os perfis populacionais de idade, sexo e educação dos países na pesquisa, resultando em margens de erro menores (+/- 2%).
Amplas políticas climáticas – Os resultados mostraram que as pessoas apoiam “políticas climáticas amplas”, que vão além da situação atual, disse o PNUD.
Por exemplo, em oito dos dez países de pesquisa com as maiores emissões vindas do setor de energia, a maioria apoiou a maior geração de energias renováveis. Em quatro dos cinco países com as maiores emissões provenientes de mudanças no uso de terras e com dados suficientes sobre preferências políticas, a maioria apoiou a conservação de florestas e terras. Nove em cada dez países com populações mais urbanizadas apoiaram maior uso de carros e ônibus elétricos, ônibus ou bicicletas
A pesquisa também encontrou uma ligação direta entre o nível de escolaridade e o desejo por uma ação climática, segundo o PNUD. Houve um grande reconhecimento da emergência climática entre aqueles que frequentaram a universidade ou colégio em todos os países, desde países de baixa renda, como Butão (82%) e República Democrática do Congo (82%) até países ricos, como França (87%) e Japão (82%).
Os resultados também revelaram que, enquanto os mais jovens (menores de 18 anos) eram mais propensos a dizer que a mudança climática é uma emergência, outras faixas etárias não ficaram muito atrás, com 65% entre 18 e 35 anos; 66% entre 36 e 59 anos; e 58% acima de 60. “Isso ilustrou que esta visão é amplamente apoiada “, informou o PNUD.
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 29/01/2021
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