Motivos e consequências da aceleração da transição religiosa no Brasil, artigo de José Eustáquio Diniz Alves
Motivos e consequências da aceleração da transição religiosa no Brasil, artigo de José Eustáquio Diniz Alves
Transição religiosa – Todo grande processo de mudança de comportamento de massa gera dúvidas, anseios e medos…
“É o momento de a Igreja ocupar a nação. É o momento de a Igreja dizer à nação a
que viemos. É o momento de a Igreja governar” (Damares Alves, maio de 2016)
[EcoDebate] O jornal Folha de São Paulo publicou nos dias 13 e 14 de janeiro uma análise sobre os dados de religião, resultados de uma pesquisa do Instituto Datafolha realizada nos dias 5 e 6 de dezembro de 2019. Os textos assinados pela jornalista Anna Virginia Balloussier mostram o perfil da população evangélica brasileira (onde predomina as mulheres, os negros, os mais pobres e uma idade mediana mais baixa) e reforça a perspectiva de que os “evangélicos podem desbancar católicos no Brasil em pouco mais de uma década”.
Repercutindo o artigo “Católicos abaixo de 50% até 2022 e abaixo do percentual de evangélicos até 2032” (Alves, 05/12/2018), ela escreve: “Após cinco séculos de predomínio da Santa Sé, vem aí a era da maioria evangélica —os ‘crentes’. A previsão é de José Eustáquio Alves, doutor e pesquisador em demografia. Entre 1991 e 2010, os católicos caíam 1% ao ano, e os evangélicos cresciam 0,7%. Segundo Alves, são várias as indicações de que a queda do primeiro grupo passou para 1,2% nos últimos anos, a e a subida do segundo, para 0,8%. Se aplicar estas taxas num modelo de projeção geométrica, diz o demógrafo, chegamos a essa projeção”.
A pesquisa Datafolha não é probabilística e não é totalmente comparável como os dados dos censos demográficos do IBGE. Porém, a série histórica do Datafolha contém muitas pesquisas que indicam que a transição religiosa está ocorrendo no Brasil e se acelerando na última década. A consistência interna da série confirma que as filiações católicas estão caindo, as filiações evangélicas estão subindo, assim como aumenta também as pessoas que se declaram sem religião ou são identificadas com outras religiões não cristãs.
O fato é que existe uma transição religiosa que ocorre de maneira positiva, na medida em que o monopólio católico (até 1889 o catolicismo era religião oficial do país e não havia liberdade de escolha) está sendo progressivamente substituído por um cenário religioso mais plural e diverso, onde existe uma razoável liberdade de culto e as pessoas podem escolher aquelas denominações que mais lhes agrade. Uma abordagem otimista diria que a convivência (relativamente) pacífica entre as religiões (incluindo ateus e agnósticos) poderia fortalecer as escolhas racionais e maximizar a satisfação espiritual das pessoas, com ganhos efetivos na economia e na sociedade.
Porém, todo grande processo de mudança de comportamento de massa gera dúvidas, anseios e medos. No caso brasileiro a transição religiosa vem ocorrendo – na maior parte do tempo – como uma “revolução silenciosa” e poucos pesquisadores foram capazes de antecipar a dimensão do fenômeno.
Porém, nos últimos anos e, principalmente, nas eleições presidenciais de 2018, a transição religiosa expôs uma feição não muito glamorosa da emergência de setores religiosos que possuem práticas não muito republicanas. A questão da inserção das igrejas na política e na defesa de dogmas religiosos no contexto de um Estado Laico assusta uma grande parte da sociedade. O receio é que surja no futuro um novo monopólio religioso com perfil teocrático.
Por enquanto, existe apenas um processo de mudança de hegemonia entre os dois maiores grupos cristãos, num quadro de maior pluralidade religiosa. Não é simples explicar todos os fatores que afetam a transição religiosa em curso no Brasil. Mas de maneira rápida podemos sintetizar os principais fatores que contribuem para a diminuição da presença católica e o aumento da presença evangélica na sociedade brasileira.
Durante 450 anos a Igreja Católica teve quase o monopólio da fé numa sociedade marcada pela sociabilidade rural e agrária, sexista, escravista e/ou racista, com baixa mobilidade social e espacial, altas taxas de natalidade e mortalidade, famílias numerosas, uma estrutura etária muito jovem, um modo de produção pouco diversificado e complexo, estando a maioria da população classificada como pobre, com baixo padrão de consumo, com baixo nível de escolaridade, pouco acesso à informação e baixa capacidade de mobilização e expressão. Sem dúvida, a Igreja Católica se adaptou perfeitamente a este ambiente social e conviveu bem como uma cultura patrimonialista, pouco democrática, com muita desigualdade econômica e com baixa liberdade de iniciativa.
Todavia, o Brasil passou por três mudanças radicais de longo prazo, que aconteceram, fundamentalmente, depois da Segunda Guerra Mundial. A primeira mudança foi na estrutura econômica que deixou de ser agrária e primário-exportadora (muito dependente do mercado externo), com um grande setor de subsistência e com o predomínio de relações informais de trabalho, baixa monetarização da economia e baixa integração regional para se transformar, pouco a pouco, em uma economia industrial e de serviços (com “modernização conservadora” da agropecuária), monetarizada e com políticas de crédito, com ampliação do leque ocupacional e incorporação da mulher no mercado de trabalho, avanços quantitativos na educação, ampliação e diversificação do consumo, avanço da telecomunicação e da mídia de massa (rádio, televisão, telefone/celular, internet, etc.), sendo que a questão social deixou de ser “assunto de polícia” (como era até a República Velha) e se construiu, mesmo com dificuldades, um sistema de proteção social (Previdência, Bolsa Família, seguro desemprego, etc.) que abarca dezenas de milhões de pessoas.
A segunda grade mudança na configuração da sociedade brasileira foi a transição urbana, pois a maioria da população que na maior parte da história brasileira viveu no meio rural se deslocou progressivamente para o meio urbano. A população rural que representava 63,8% da população total em 1950 caiu para 15,7% em 2010, enquanto a população urbana passou de 36,2% para 84,3% no mesmo período. Além do mais, o meio urbano antes da Segunda Guerra era influenciado pela sociabilidade rural e, nas décadas seguintes, o meio rural passou a ser influenciado pela sociabilidade urbana.
A terceira grande mudança de massa no Brasil aconteceu com a transição demográfica. As mortes precoces que eram consideradas inevitáveis (justificada pelo fatalismo católico) diminuíram e a esperança de vida ao nascer, que estava abaixo de 30 anos no final do século XIX, chegou a 76 anos em 2019. A Taxa de Fecundidade Total que ficou acima de 6 filhos por mulher de 1500 até 1970, caiu e chegou a 1,7 filho por mulher (abaixo do nível de reposição) em 2019. A Igreja Católica, que na encíclica Humanae Vitae, condena os métodos contraceptivos modernos, se distanciou da prática reprodutiva da maioria da população brasileira.
Deterministicamente, a transição demográfica leva a uma transição da estrutura etária. A idade mediana que sempre esteve abaixo de 20 anos pode chegar a 50 anos no final do século. A proporção de idosos com 60 anos e mais que era de 6% em 1980 deve atingir 40% até 2100. Paralelamente, houve uma mudança na estrutura das famílias e dos domicílios, não apenas a diminuição do tamanho médio do número de pessoas em cada moradia, mas uma redução do arranjo familiar tradicional (pai, mãe e filhos) – que era mais de 2/3 dos domicílios e atualmente estão abaixo de 50%. Houve uma diversificação dos arranjos familiares e um crescimento do número de pessoas morando sozinhas. Na atualidade, a família José-Maria-Jesus não representa mais a maioria das famílias brasileiras.
O fato é que o Brasil de hoje é um país muito diferente depois de passar pelas transições econômica, urbana e demográfica.
Quem sentiu mais estas mudanças foi a Igreja Católica que havia lançado raízes profundas no Brasil pré-transicional. Durante 450 anos o catolicismo influenciou e foi influenciado por uma estrutura social, econômica e cultural que não existe mais ou que só permanece existindo, mesmo assim com modificações, em locais específicos e pouco influentes do país (como em algumas áreas rurais do Nordeste).
A Igreja Católica não conseguiu acompanhar o novo Brasil, pois tem uma estrutura centralizada, hierarquizada, lenta e muito avessa às modificações. Por exemplo, os católicos possuem igrejas no centro de praticamente todas as cidades do país, mas não conseguiu acompanhar a expansão demográfica da periferia dos grandes centros urbanos. A falta de padres e a distância em relação aos fiéis dificulta a propagação da doutrina católica e inviabiliza a agregação de amplas parcelas da população nas atividades cotidianas da igreja. O clericalismo atua em benefício do clero e em detrimento de uma participação de base. Mormente, os escândalos de pedofilia lançam dúvidas sobre a honradez e a integridade moral de muitos padres, enquanto a questão do celibato clerical divide a igreja e os dois Papas.
Já os evangélicos começaram a crescer no novo Brasil pós-transicional. Enquanto tratamos a Igreja Católica no singular os evangélicos precisam ser analisados no plural, pois são dezenas de denominações sem uma estrutura centralizada e com mensagens diversas e plurais. Eles, seguindo as regras do marketing, customizam a pregação (adaptam a mensagem ao perfil dos usuários) e atingem públicos diferenciados.
De modo geral a doutrina afirma: “A autoridade das Escrituras”; “A justificação pela graça mediante a fé”; “A centralidade de Cristo”, “O sacerdócio de todos os crentes”, “A ênfase na experiência direta e pessoal de Deus através do Batismo no Espírito Santo”; “A Cura Divina”, Á teologia da prosperidade”, etc. Eles conseguem uma rápida formação de pastores e cultos dinâmicos e alegres, que atraem multidões. Embora existam grandes templos em grandes avenidas, prevalece a abertura de templos pequenos perto das comunidades. É grande o uso de músicas e outras formas de atração de fiéis, além de divulgação por meio de livros, revistas, rádios, televisão, whatsapp, internet, etc.
Demograficamente, os católicos estão sobrerepresentados entre os idosos, enquanto os evangélicos estão sobrerepresentados entre os jovens. Desta forma, as filiações evangélicas devem continuar crescendo apenas pelo efeito da inércia demográfica. Mas o que mais influencia a transição religiosa é a migração, pois os católicos são “doadores universais” (saldo migratório negativo), enquanto os evangélicos são os principais receptores da fuga católica (saldo migratório positivo). Os católicos estão sobrerepresentados nas áreas rurais e os evangélicos nas áreas urbanas. Em termos sociais, os protestantes tradicionais, ou “de missão” (luteranos, calvinistas, etc.) estão mais representados entre as parcelas de maior renda e de maior nível educacional, enquanto os pentecostais e neopentecostais estão mais representados entre as parcelas mais pobres e de baixo nível de escolaridade.
Enquanto diversos setores da esquerda brasileira ficaram presos à “pauta identitária” e às demandas específicas (não generalizáveis) de determinadas camadas da população, os evangélicos reforçaram o caráter universal da sua doutrina (que busca abarcar toda a humanidade), assim como reforçaram a cosmogenia – isto é uma doutrina aplicável para todos. Os evangélicos foram se distanciando dos estereotipados usos e costumes que durante muito tempo marcavam especialmente a mulheres crentes no Brasil, tais como: cabelos longos, saia abaixo do joelho, proibição de assistir televisão etc. Houve uma “brasileirização” dos evangélicos. Em termos de classe, gênero e raça/cor, os evangélicos conquistaram maiores proporções de pobres, mulheres e negros.
Em termos de atuação política, a igreja católica sempre teve maior influência ao longo da história brasileira. Porém, especialmente depois da redemocratização de 1985 e o processo Constituinte, algumas correntes evangélicas decidiram ocupar os espaços e as oportunidades de atuar na política institucional, aproveitando o crescimento do eleitorado evangélico e utilizando o espaço político para reforçar conquistas específicas, retroalimentando o crescimento das filiações evangélicas.
No século XXI, os evangélicos (especialmente os pentecostais) tiveram papel de destaque nos dois governos Lula (o vice-presidente José Alencar era empresário e evangélico). Os evangélicos também conseguiram se fortalecer e influenciar nas políticas no primeiro governo Dilma (por exemplo, Marcelo Crivella se projetou como ministro antes de conseguir ser eleito prefeito do Rio de Janeiro). Mas os evangélicos (principalmente pentecostais) abandonaram o segundo governo Dilma e houve um afastamento da “aliança” com o Partido dos Trabalhadores (contribuíram para este processo as denúncias de corrupção e a pauta de costumes). De modo geral, a esquerda é mais liberal na ética comportamental e mais estatista na economia e nas políticas públicas, enquanto os evangélicos são mais conservadores nos costumes e mais liberais na economia. Ou seja, os evangélicos são mais amigáveis ao capitalismo, enquanto a esquerda é mais anticapitalista.
Com a recessão econômica (2014-2016) e o subsequente aumento do desemprego, queda da renda per capita e crise fiscal os evangélicos se afastaram ainda mais das alternativas de políticas estatais e abraçaram o discurso liberal. Com o fim do superciclo das commodities e numa conjuntura marcada pelas externalidades negativas de um ciclo econômico em retração, as referências comunitárias e associativas perderam espaço para a lógica do individualismo, do empreendedorismo e da competição.
Assim, ficaram mais evidentes as afinidades eletivas entre a doutrina evangélica e o espírito do capitalismo, tal como apontado na análise weberiana. De certa forma, o Brasil assiste, no território nacional, ao mesmo distanciamento ocorrido entre o pensamento de dois grandes pensadores alemães: Karl Marx (1818-1883) e Max Weber (1864-1920). Reproduz, também, em terras Tupiniquins, num certo sentido, a aliança entre evangélicos e o Partido Republicano nos EUA, que foi um dos vetores da eleição de Donald Trump e que tem dificultado a entrada do Partido Democrata em determinadas regiões e camadas do eleitorado norte-americano. A esquerda brasileira tende mais para o Estado e para Marx e os evangélicos tendem mais para o mercado e para Weber.
Uma pesquisa sobre “Percepções e Valores Políticos nas Periferias de São Paulo”, realizada pela Fundação Perseu Abramo (2017), mostrou que para os entrevistados: “o principal confronto existente na sociedade não é entre ricos e pobres, entre capital e trabalho, entre corporações e trabalhadores. O grande confronto se dá entre Estado e cidadãos, entre a sociedade e seus governantes. Todos são ‘vítimas’ do Estado que cobra impostos excessivos, que impõe entraves burocráticos, gerencia mal o crescimento econômico e acaba por limitar ou sufocar a atividade das empresas”. Ainda de acordo com a pesquisa, os entrevistados tendem a supervalorizar a meritocracia: “Para ser alguém na vida são necessários trabalho e esforço. Embora saibam que as oportunidades não são as mesmas para todos e que é preciso democratizá-las, apresentam discurso consistente de que não existem barreiras intransponíveis – ‘com esforço tudo é superado’. Esse pensamento tem ressonância especialmente entre os mais jovens cuja percepção de ‘limites’ de ascensão são ainda mais largos que dos mais velhos”.
Com este tipo de pensamento, não é surpreendente que a maioria do eleitorado evangélico tenha votado no candidato Jair Bolsonaro, nas eleições de 2018, pois este apresentou uma plataforma política nacionalista, baseada no conservadorismo moral e religioso (em termos de comportamento) e com propostas liberais na economia: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
A tabela abaixo (Alves, 2018) mostra que Bolsonaro e Haddad, praticamente, empataram entre o eleitorado católico, sendo que o primeiro ganhou entre os evangélicos, espíritas e outras religiões e, o segundo, ganhou entre os sem religião (incluindo ateus e agnósticos) e religiões de matriz africana. Mas o que realmente fez a diferença foram os mais de 11 milhões de votos que Bolsonaro teve a mais do que Haddad entre os evangélicos.
De fato, os evangélicos votaram em massa no candidato Bolsonaro em 2018 e ocuparam muitos espaços e cargos de poder no governo. Houve a continuidade do crescimento da banca evangélica no Congresso Nacional. Em 2020 há uma grande mobilização para a conquista de cargos municipais nas prefeituras e nas câmaras municipais. Nota-se que, de modo geral, há uma defesa dos interesses das igrejas, mas também propostas nacionais em favor de reformas (como a da Previdência) e uma concepção de direitos humanos com base no fortalecimento da família tradicional e de uma pauta conservadora de costumes.
Tudo isto levanta duas questões. A primeira é o que aconteceria com os evangélicos se houver um colapso do governo Bolsonaro. Evidentemente, muita coisa pode acontecer, mas o mais provável, se o governo falhar, é os evangélicos abandonarem o barco (como fizeram no governo Dilma) e apoiarem um outro candidato que seja, não necessariamente membro de uma igreja, mas amigável à ética e aos interesses evangélicos.
A outra questão é sobre o que aconteceria se os evangélicos fossem além da maioria simples e transformassem a transição religiosa em um novo monopólio com a formação de uma maioria absoluta. As projeções indicam que os evangélicos devem obter maioria simples (ultrapassar os católicos) na década de 2030 e não devem obter maioria absoluta muito antes de 2050. Neste período haveria um aumento da pluralidade religiosa no país e não haveria perigo de nenhum tipo de absolutismo. Porém, se as tendências de crescimento continuarem por muito tempo e for constituída uma maioria significativa (com ministros do STF “terrivelmente evangélicos”), aí haveria o perigo de uma República Teocrática (se bem que esta não é a tradição do país).
A literatura mostra que a liberdade de religião é um fator positivo para a democracia, mas uma interferência dogmática de grupos religiosos sobre o Estado Laico pode trazer consequências desastrosas. O artigo de Damian Ruck et al. (18/07/2018), “Religious change preceded economic change in the 20th century”, reuniu inúmeras evidências da antropologia, ciência política e neurociência mostrando que a menor influência da religião é essencial para o desenvolvimento econômico e o progresso das nações.
Portanto, neste momento em que o Brasil passa por uma transição religiosa, é preciso tomar cuidado com as pessoas que usam “o nome de Deus em vão”. A liberdade religiosa é importante para a democracia. Mas o dogmatismo e o sectarismo religioso podem trazer mais danos do que ganhos para a sociedade.
José Eustáquio Diniz Alves
Colunista do EcoDebate.
Doutor em demografia, link do CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/2003298427606382
Referências:
ALVES, JED. O voto evangélico garantiu a eleição de Jair Bolsonaro, Ecodebate, 31/10/2018
ALVES, JED. Católicos abaixo de 50% até 2022 e abaixo do percentual de evangélicos até 2032, Ecodebate, 05/12/2018
ALVES, JED. A menor influência da religião é essencial para o desenvolvimento econômico, Ecodebate, 21/12/2018
ALVES, JED, CAVENAGHI, S, BARROS, LFW, CARVALHO, A.A. Distribuição espacial da transição religiosa no Brasil, Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 29, n. 2, 2017, pp: 215-242
http://www.revistas.usp.br/ts/article/view/112180/130985
Anna Virginia Balloussier. Cara típica do evangélico brasileiro é feminina e negra, aponta Datafolha, 13.jan.2020
Anna Virginia Balloussier. Evangélicos podem desbancar católicos no Brasil em pouco mais de uma década, FSP, 14.jan.2020
FPA. Percepções e Valores Políticos nas Periferias de São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 2017
Damian Ruck et al. Religious change preceded economic change in the 20th century, Science Advances, Vol. 4, no. 7, 18 Jul 2018 http://advances.sciencemag.org/content/4/7/eaar8680
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 29/01/2020
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