Como perceber se uma criança está sofrendo bullying
Imagem: EBC
Como perceber se uma criança está sofrendo bullying
Entenda quais os sinais apresentados pelas vítimas de bullying e saiba como agir
Todos já passamos em algum momento da vida por uma situação de bullying, mas, não é porque foi no passado que não tenha te afetado até hoje.
Sabendo disso, é necessário identificar se uma criança está sofrendo bullying para poder agir e combater esse mal que se espalha pelas escolas.
Como identificar que a criança está sofrendo bullying?
O primeiro passo para combater o bullying é saber identificar se uma criança está sofrendo a agressão. Geralmente, alguns comportamentos podem te alertar sobre a possível situação. Veja abaixo alguns sinais que podem te ajudar a identificar se uma criança está sofrendo bullying.
– Muito silêncio
Se a criança ficar muito quieta, se isolar, não querer conversar sobre a escola ou o dia, isso pode indicar que ele está passando por problemas, especialmente se ficar em silêncio não for um comportamento típico de sua personalidade.
– Machucados e hematomas
Note se a criança está com muitos hematomas e machucados pelo corpo. Ela pode afirmar que caiu ao longo do dia ou que bateu em algum lugar, mas se esse tipo de situação começar a se tornar mais frequente, é aconselhável que a situação seja investigada.
– Rejeição a escola
Se o seu filho começar a querer a evitar a escola, pedindo para faltar ou arranjando motivos para não ir, isso pode ser um indício de que ele está sofrendo bullying. Ele também pode lhe pedir para trocar de sala ou até mesmo de instituição.
– Roupas ou materiais estragados
Em algumas situações, quem sofre bullying tem seus pertencer destruídos ou jogados fora. Comece a notar se isso está acontecendo com a criança, pois pode te dar um sinal de que algo está errado.
– Muito irritado
Se em casa a criança começar a se mostrar muito irritada por qualquer motivo, isso pode indicar que ela sofrendo bullying ou que é quem o pratica. Junte isso a outros comportamentos para identificar se o seu filho é a vítima ou o agressor.
– Medo de ir sozinho para a escola
Pode ser que ele comece a pedir para trocar de caminho ou para que alguém o acompanhe até a escola, fique atento, isso pode indicar que ele está com medo de encontrar com os praticantes do bullying.
– Muitas brigas em sala de aula
A criança que briga muito dentro da escola pode estar tentando se defender e isso deve ser um alerta para pais, professores e coordenadores.
– Rendimento escolar começa a cair
Por não se sentir bem no ambiente, a vítima tende desenvolve uma dificuldade na escola, podendo afetar suas notas, participação e outros fatores.
– Redes sociais
Você pode perceber que seu filho ou aluno está sofrendo bullying ao verificar suas redes sociais. Muitas vezes o bullying vira o cyberbullying, que também precisa ser combatido. Porém, tome cuidado com os limites de privacidade da criança.
Saiba como agir
– Se você é o pai, mãe ou responsável: converse com o seu filho de forma aberta e sincera. Entenda o que ele está passando e não o force a nada. Fale com a escola para que juntos vocês descubram a melhor forma de ajudar a criança afetada.
Nunca culpe o seu filho pela situação, nesse momento ele precisa de apoio e incentivo. Se necessário, leve-o para um acompanhamento com psicólogo, que iniciará um tratamento personalizado para a criança.
– Se você é professor: como professor você tem mais facilidade para entender o que está acontecendo no ambiente. Preste atenção em piadinhas e agressões físicas que podem estar acontecendo na sua sala de aula. Não deixe passar, aproveite o momento para resolver a situação.
Alguns cursos online de psicologia infantil ajudam a compreender a mente das crianças e te darão clareza para lidar com o bullying.
O ideal é que se converse com as crianças envolvidas de forma adequada, pois tanto a vítima quanto o agressor precisam de ajuda durante esse processo.
Vale lembrar que o bullying é um assunto sério e que precisa de muita atenção, pois ele pode causar efeitos permanentes em algumas pessoas.
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Colaboração de Tainá Fantin, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 27/02/2018
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