Brasil chega a marca de 1 GW de potência gerada por energia solar fotovoltaica
ABr
O Brasil alcançou a marca histórica de 1 gigawatt (GW) de potência instalada em usinas de fonte solar fotovoltaica conectados à matriz elétrica nacional. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), responsável pelo levantamento, a potência é suficiente para abastecer 500 residências e atender o consumo de 2 milhões de brasileiros. O resultado também coloca o Brasil entre os 30 países do mundo, de 195, que possuem mais de 1 GW de fonte solar.
O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, reconhece avanços, mas destaca que o país ainda está abaixo do seu potencial. “O Brasil está mais de 15 anos atrasado no uso da energia solar fotovoltaica. Temos condições de ficar entre os principais países do mundo nesse mercado, assim como já somos em energia hidrelétrica, biomassa e eólica. Para isso, precisamos de um programa nacional estruturado para acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica”, disse por meio de nota.
Ele também explicou que essa marca é decorrente do crescimento dos mercados de geração centralizada e geração distribuída solar fotovoltaica em 2017. “Na geração centralizada, contamos com a inauguração de grandes usinas solares fotovoltaicas contratadas pelo governo federal em leilões de energia elétrica realizados em 2014 e 2015. As usinas em funcionamento estão localizadas principalmente nos estados da Bahia, Piauí, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Pernambuco e representam uma potência total de 0,935 GW”, informou.
Na geração distribuída, também foi registrado crescimento no uso pela população, empresas e governos de sistemas fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e na zona rural, em todas as regiões do país. A potência total, nesse caso, é de 0,164 GW. “Somando estes dois segmentos do mercado, atingimos praticamente 1,1 GW operacionais no país desde o início de 2018”, informou Rodrigo Sauaia.
Por Maiana Diniz, da Agência Brasil, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 10/01/2018
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Com as possibilidades incomensuráveis que possuímos para produção de energia solar, hidrelétrica, biomassa e eólica para que mexer com energia atômica? Além dos diversos acidentes já acontecidos existe o problema do lixo atômico. As nações inteligentes, quando possível, estão abandonando esse tipo.
Concordo com o Adir. A energia atômica foi desenvolvida no Brasil para se criar a bomba atômica. Agora não faz mais sentido.
Quem é que fabrica essa 1GW?