Estudo aponta altos níveis de mercúrio no sangue de moradores de Santarém, PA
Estudo aponta altos níveis de mercúrio no sangue de moradores de Santarém, PA
Por Marcia Wonghon, da Radioagência Nacional
Pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) identificaram, em estudo, altos níveis de mercúrio no sangue de moradores de Santarém, que têm hábito de consumir de peixes.
A suspeita é que os peixes da região estejam contaminados pela substância, por conta de desmatamentos, queimadas e construção de usinas hidrelétricas.
A bióloga Heloísa, de Moura Meneses, responsável pelo estudo com 144 pessoas, residentes na zona urbana, explica qual a maior preocupação no momento.
A pesquisadora destacou que, por ser um metal pesado, o mercúrio provoca efeitos danosos no sistema nervoso central, fígado, rins, nos sistemas cardiovascular, gastrointestinal e imunológico.
A OMS, Organização Mundial de Saúde, considera exposto o indivíduo que apresenta níveis acima de 10 microgramas de mercúrio por litro de sangue. No estudo, cerca de 65% dos participantes apresentaram níveis de mercúrio acima do padrão estabelecido.
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 28/08/2017
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Artigo pouco claro. Pesquisas que indicam elevado índice de mercúrio no sangue de humanos, têm duas principais fontes. 1°- inalação direta do vapor de mercúrio proveniente da queima do amálgama Hg + ouro para separação. 2º – ingestão de peixes que na cadeia trófica tenham alta taxa de Metil Mercúrio. No Brasil, são estas as duas principais fontes (não as únicas). É a primeira vez que vejo referências de contaminação de humanos: “por conta de desmatamentos, queimadas e construção de usinas hidrelétricas”, como afirma a pesquisadora. Pouco provável que sejam as responsáveis pela elevada taxa de metil mercúrio em peixes da região. As fontes devem ser outras.