Donald Trump vs Hillary Clinton: o elefante em loja de cristais e o teto de vidro, artigo de José Eustáquio Diniz Alves
[EcoDebate] Os Estados Unidos da América (EUA) são uma potência em decadência, mas ainda são uma potência e o que acontece por lá sempre tem um grande impacto no resto do mundo. A economia dos EUA representava cerca de 27% do PIB mundial em 1950, caiu para 22% em 1980 e ficou em 15,8% em 2015, segundo dados do FMI. O PIB da China (em poder de paridade de compra – ppp) representava 17% da economia global em 2015. Para 2021 as previsões do FMI são de uma participação na economia internacional de 14,6% para os EUA e de 20% para a China. A China também é a líder no comércio mundial.
Enquanto os EUA encolhem sua presença econômica na comunidade internacional, aumentam seus problemas internos como o agravamento das desigualdades sociais, o encolhimento da classe média, a deterioração da infraestrutura e o aumento da violência, como mostram os diversos casos de estupro em universidades, tiroteios, assassinatos em massa e o aumento dos fundamentalismos, da intolerância e do uso de drogas e da criminalidade em geral.
Mas mesmo sendo a segunda economia do mundo (em ppp) e um dos países desenvolvidos com menor esperança de vida ao nascer, os EUA ainda continuam sendo a primeira economia em dólares correntes e possuem a moeda mais aceita e mais influente no mundo. Assim, as eleições presidenciais americanas de 2016 vão agitar as discussões políticas globais, pois uma crise nos EUA pode comprometer a frágil situação da economia mundial. Questões como a proteção ao comércio (protecionismo), valorização do dólar, mudança na taxa de juros, os rumos dos acordos ambientais, etc., são acompanhados com interesse e preocupação nos demais países da comunidade internacional. A democracia americana, já não tem mais o mesmo vigor apontado por Alexis Tocqueville há mais de 150 anos. A aprovação do Congresso está em 12% e a desaprovação em 78%. Portanto, os EUA estão em processo de enfraquecimento econômico e político.
Nas eleições presidenciais de 2016, pelo lado do Partido Republicano (Grand Old Party – GOP), cujo símbolo é um elefante, o pré-candidato é Donald Trump (1946 -). Ele, 70 anos completados em junho, é um empresário bilionário do setor de construção e da área de entretenimento. Casou-se 3 vezes e tem 5 filhos. Pelo lado do Partido Democrata – cujo símbolo é um burro – a pré-candidata é Hillary Clinton (1947 -). Hillary, completa 69 anos em outubro, é casada com Bill Clinton que foi presidente dos EUA entre 1993 e 2001 e o casal tem uma filha.
Os EUA iniciaram o processo de independência da Inglaterra em 1776. O primeiro presidente, George Washington, tomou posse em 1789. De lá para cá, 44 presidentes foram eleitos (ou reeleitos) nos últimos 227 anos. Os EUA tiveram 56 eleições presidenciais neste período. Nas 33 primeiras eleições, as mulheres não votaram. Nas últimas 23 eleições presidenciais as mulheres votaram, mas não houve nenhuma mulher eleita nem para a presidência e nem para a vice-presidência. Também nunca houve uma mulher indicada e disputando as eleições por algum dos dois grandes partidos que dominam o cenário político do país.
Assim, a presença de Hillary Clinton na disputa das eleições presidenciais de 2016 já é uma quebra de paradigma e uma grande novidade em termos de relações de gênero na política americana. Outra novidade é ter uma ex-primeira-dama como candidata à presidência dos EUA. Evidentemente, Hillary Clinton tem carreira política própria, diferentemente de outras primeiras-damas que ficavam apenas na sombra do marido.
Hillary Clinton é considerada, no momento atual, a pessoa com maior experiência política dos EUA. Ela nasceu em Illinois, fez graduação em Direito na universidade de Yale (1973), trabalhou como advogada atuando na defesa dos direitos das crianças, casou-se com Bill Clinton em 1975, foi primeira-dama do estado do Arkansas de 1979 a 1983, primeira-dama americana de 1992 a 2000 e, dentre outras atividades, liderou a delegação dos Estados Unidos na IV Conferência Mundial das Mulheres, em Beijing, em 1995. No início do século XXI, foi eleita senadora pelo estado de Nova Iorque, sendo a primeira mulher eleita pelo estado e a primeira ex-primeira-dama a ser eleita para o Senado. Em 2008, Hillary perdeu a indicação das primárias democratas para o então senador Barack Obama, mas se tornou Secretária de Estado do governo Obama, entre 2009 e 2012. Ela tem grande conhecimento sobre a política interna dos EUA, grande participação na defesa dos direitos das mulheres e conhece bem o cenário internacional e os principais conflitos geopolíticos do mundo.
Porém, ela não é uma pessoa muito carismática e é atacada em várias frentes: como o uso de um servidor particular quando era Secretária de Estado, questionamento sobre a captação de recursos para a Fundação Clinton, palestras milionárias para o banco Goldman Sachs e outras firmas de Wall Street, falhas na segurança da embaixada americana em Benghazi na Líbia, etc. Enfim, Hillary é atacada pelos setores de direita e pelos setores de esquerda que a identificam com parte do establisment democrata e de Washington que favorece os 1% mais ricos do país.
Hillary Clinton está na frente da corrida presidencial pelo voto direto e também está na frente pelo voto dos delegados estaduais que formam o colégio eleitoral de 538 membros. Pelas contagens atuais ela tem mais ou menos garantido cerca de 211 votos, enquanto Donald Trump tem 164 delegados. Existem 163 delegados em disputa e que vão decidir as eleições. Mas Hillary está na frente na maioria dos “swings states”, ou seja, aqueles estados que vão ser determinantes no resultado final das eleições de novembro.
Já Donald Trump não esconde que faz parte do 0,1% da elite americana e assume abertamente uma plataforma eleitoral de direita e contra os direitos dos trabalhadores, dos migrantes e do meio ambiente. Sobre ele Barack Obama disse: “Penso que o povo vai perceber que ser presidente é um trabalho sério. Não é como ser apresentador de um talk show ou de um reality show. Não é publicidade. Não é marketing. É difícil”. O Papa Francisco também criticou a proposta de Trump de construir um muro na fronteira com o México, sugerindo que Trump não é cristão. O jornalista Nicholas Kristof (NYT, 11/02/2016) disse: “Os mercados de apostas dizem agora que o republicano com maior probabilidade de ser escolhido à presidência é um homem que ridiculariza mulheres, insulta latinos, endossa crimes de guerra como tortura, condena ícones da legenda e é favorável a barrar pessoas que entram nos EUA com base em sua religião”.
Trump reconhece que o Império Americano está em declínio e promete “trazer a América de volta” ou “fazer a América Maior”. Mas há quem diga que Trump na presidência significaria o declínio mais rápido e definitivo do império americano. O maior colunista econômico do jornal Financial Times, Martin Wolf escreveu: “Donald Trump será o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos. Pode até se tornar presidente dos Estados Unidos. É difícil exagerar a importância e o perigo desse desdobramento. Os Estados Unidos foram o bastião da democracia e da liberdade no século 20. Se elegerem Trump, um homem com atitudes fascistas para com as pessoas e o poder, o mundo seria transformado. Trump é misógino, racista e xenófobo. Alardeia com orgulho sua ignorância e incoerência. A verdade é qualquer coisa que lhe seja conveniente. Suas ideias políticas são ridículas, quando não horripilantes. No entanto, suas atitudes e ideias são menos perturbadoras do que seu caráter: ele é narcisista, gosta de intimidar, e difunde teorias da conspiração. É assustador considerar de que maneira um homem como ele poderia usar os poderes de que dispõe um presidente”.
Donald Trump na presidência dos Estados Unidos poderá ser uma ameaça aos direitos humanos, deverá aumentar ainda mais a riqueza dos 1% da elite americana e será retrocesso no relacionamento com o resto do mundo. Ele é um elefante em loja de cristais e poderia provocar conflitos e desastres irreparáveis. Até o Partido Republicano (GOP) está rachado e muitas lideranças devem apoiar outra candidatura e talvez o partido perca a maioria no Senado.
Outra alternativa seria o ex-governador republicano do Novo México, Gary Johnson. Ele foi indicado candidato presidencial do Partido Libertário. Johnson participou das eleições de 2012, quando obteve somente 1% dos votos. Mas neste ano, contudo, o cenário é diferente: Johnson tem a seu favor o caos provocado pela vitória de Donald Trump nas primárias republicanas e os problemas de imagem de Hillary Clinton. Algumas pesquisas indicam que ele ultrapassa 10% dos votos. Nos Estados Unidos, a corrente libertária (“libertarian” em inglês) é pequena, porém persistente, sendo a favor da liberdade individual e da redução do papel do governo federal na economia.
A quarta alternativa que aparece com até 5% nas pesquisas é a pediatra Jill Stein, de 62 anos, do Partido Verde e que concorre às eleições presidenciais dos Estados Unidos com um programa eleitoral baseado em um sistema de saúde universal, matrículas gratuitas para ter acesso à educação universitária, o perdão da dívida dos estudantes e uma moratória imediata a todas as casas sobre as quais pese uma execução hipotecária (plataforma bem parecida com a de Bernie Sanders).
A base de apoio de Trump são os homens brancos de classe média. Mas a maior força eleitoral pertence ao sexo feminino. As mulheres são maioria da população e do eleitorado nos EUA. Contudo, segundo o Pew Research Center, 5,2% das 500 maiores empresas americanas são presididas por mulheres. Dos 22 ministros do governo Barack Obama, 7 são mulheres. Dos 434 assentos da Câmara dos deputados apenas 84 (19,4%) são ocupados por mulheres. Nas primárias do Partido Democrata, Hillary perdeu para Bernie Sanders entre as mulheres jovens de 18 a 24 anos, mas ganhou no conjunto do eleitorado feminino. Mas para as eleições de novembro Hillary lidera com folga entre as mulheres.
Nas eleições presidenciais, Hillary tem uma taxa de rejeição (52%), porém, menor do que a de Donald Trump (60%), conforme mostra a pesquisa Ipsos. Ou seja, Hillary pode chegar à Presidência dos EUA menos pelas suas qualidades e mais pelos defeitos de seu adversário. Aliás, Trump está tendo dificuldade para arrecadar dinheiro junto aos financiadores do Partido Republicano e não está conseguindo consolidar seu apoio nem entre o eleitorado masculino branco e de baixo nível de escolaridade, sua principal base eleitoral. Trump tem uma grande rejeição por parte do eleitorado muçulmano, hispânico, negro, etc. Entre as mulheres, quase 80% tem opinião desfavorável e pouco acima de 60% entre os homens. Seria impossível ganhar uma eleição com este nível de rejeição. O que aumentou ainda mais depois do ocorrido na boate Pulse, Orlando.
As últimas pesquisas mostram que a candidata democrata está na frente da corrida eleitoral, tanto no voto direto como no colégio eleitoral. Algumas pesquisas colocam a candidata democrata 12 pontos na liderança. As chances de uma mulher chegar à presidência em 2016 aumentaram com o apoio do senador Bernie Sanders que conquistou o eleitorado jovem e mais à esquerda e com o apoio do presidente Barack Obama que está com índices de aprovação na casa dos 50%. Hillary Clinton não é nenhuma revolucionária e representa o status quo. Mas do ponto de vista das relações de gênero ela pode quebrar definitivamente o teto de vidro que limita a participação feminina nos altos cargos de poder ao chegar ao comando da Casa Branca.
As questões sobre segurança, de controle de armas, radicalismo islâmico, terrorismo, liberdade sexual, tolerância e intolerância religiosa e cultural devem polarizar as eleições dos EUA depois dos assassinatos juninos de Orlando. Neste sentido deve-se afirmar a defesa do Estado Laico.
Combater a intolerância religiosa sem ser intolerante com a religião
Na madrugada do domingo, 12 de junho (dia dos namorados no Brasil) um homem armado abriu fogo contra o público de uma boate gay em Orlando, na Flórida (EUA), matando ao menos 49 pessoas e deixando outras 53 feridas, no pior ataque a tiros da história dos Estados Unidos. A casa realizava uma festa de temática latina e estava próxima do seu horário de fechamento. O assassino foi Omar Siddique Mateen, cidadão norte-americano de 29 anos, muçulmano de origem Afegã e simpatizante declarado do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS, na sigla em inglês). Às 5h da manhã a polícia invadiu a boate e matou o atirador.
O pai do autor da chacina, Seddique Mateen, disse que a ação de seu filho foi motivada por seu ódio aos gays, e não por sua religião, muçulmana. Mas no dia seguinte disse que “cabe a Deus punir os homossexuais”. O jornal turco Yeni Akit colocou em manchete: “Somam 50 as vítimas no clube visitado por pervertidos homossexuais”. Mesmo a Turquia sendo um dos países mais moderados e seculares do mundo mulçumano, o presidente Recep Tayyip Erdogan disse que as mulheres que não têm filhos por conta da carreira “negam sua feminilidade”, ficam “incompletas” e são só “meias pessoas”. Não precisa nem dizer o que ele acha das mulheres transgênero e lésbicas.
Tudo isto fez os conservadores e apoiadores de Donald Trump acusarem o presidente Barack Obama e a candidata Hillary Clinton de serem coniventes com o radicalismo e homofobismo da religião muçulmana. Os conservadores dos Estados Unidos reclamam da leniência que os liberais têm com o sistema patriarcal, sexistas e homofóbico do islamismo fundamentalista e conservador. Sebastian Gorka, na Fox News, disse que não se trata de um crime de ódio e sim “parte de um assalto militar e ideológico sobre os Estados Unidos da América.” Donald Trump aproveitou para criticar o assassinato em massa e reafirmar suas convicções xenófobas com a restrição às imigrações.
Já a candidata democrata Hillary Clinton disse no dia 13/06, que os EUA devem encontrar uma maneira de manter o país a salvo sem demonizar muçulmanos. Ela disse que irá apoiar medidas mais fortes de prevenção contra os ataques dos chamados lobos solitários e pediu maior monitoramento na Internet, mas destacou que ao mesmo tempo irá proteger os direitos de muçulmanos norte-americanos. Enquanto isto, Donald Trump, candidato republicano, afirmou que o país precisa aumentar a sua resposta militar contra o Estado Islâmico, incluindo bombardeios, após o ataque contra a boate gay. Assim, fica claro que os Estados Unidos estão divididos: Trump e a direita culparam o radicalismo islâmico, mas não mencionaram o controle de armas e o dogmatismo evangélico. Obama, Hillary e a esquerda culparam a falta de controle na venda de armas, mas não mencionaram o radicalismo e o dogmatismo islâmico.
Todavia, as vozes mais sensatas dos Estados Unidos dizem que é preciso combater a intolerância religiosa e os dogmas muçulmanos sem ser intolerante com o islamismo. De fato, é difícil estabelecer a diferença equilibrada entre a conivência e a intolerância. Ser conivente é fechar os olhos para o que há de autoritário e equivocado na religião. Mas é difícil ser crítico da intolerância religiosa sem cair na intolerância crítica. Não se deve ser tolerante com a intolerância, muito menos reforçar a intolerância recíproca. Ainda mais neste caso que não está claro se trata de “extremismo doméstico” ou de ataque (direto ou indireto) do ISIS.
Um Estado Laico é aquele que não é gerido por princípios religiosos, assume posturas imparciais em relação às doutrinas das igrejas e garante a liberdade e a pluralidade religiosa, inclusive a liberdade de crítica aos dogmas religiosos, sem fomentar a intolerância, sem atacar os direitos sexuais e reprodutivos e sem agravar as discriminações e os preconceitos.
As eleições nos Estados Unidos já estão muito polarizadas e a falta de perspectiva econômica, especialmente para as gerações mais novas, aumenta o ódio quanto às injustiças do status quo. Provavelmente, este crime absurdo acontecido no dia 12/06 vai acirrar ainda mais os ânimos e os nervos dos americanos e de todas as pessoas que vivem nesse mundo conflagrado.
A atual esposa de Omar, Noor Zahi Salman, parece que foi cúmplice do crime. Já a ex-mulher do atirador de Orlando disse que ele era violento nas relações interpessoais e durante o casamento e que ele “pode ser homossexual”, o que implica alguma razão psicológica para o ataque à boate Pulse, em Orlando. Há comprovações de que Omar Mateen compartilhava fotos em apps LGBT e frequentava a boate.
Como disse o psicanalista Contardo Calligaris (FSP, 16/06/2016), Omar Mateen foi a boate Pulse para matar uma parte de si mesmo: “Quem agride, abusa ou tenta inibir os membros de uma minoria sexual está tentando reprimir nele mesmo um desejo que, às vezes, ele nem sequer consegue reconhecer”. A tese de uma possível homossexualidade de Mateen complica a análise entre o radicalismo religioso e os impulsos psicológicos que o levaram a cometer o pior ataque a tiros da História dos EUA.
Mas como disse o jornalista Hélio Schwartsman, na FSP (14/06/2016) os lobos solitários, motivados por conflitos pessoais, pelas contradições da pós-modernidade e inspirados pelo Estado Islâmico (EI), se radicalizam via Internet e atacam símbolos da modernidade secular: “Os alvos passaram a ser símbolos mais abstratos do Ocidente, como a liberdade de expressão (“Charlie Hebdo”), a liberdade individual (vida noturna em Paris) e, agora, a liberdade sexual. A exemplo de outros parasitas, é improvável que consigamos eliminar o terrorismo. Mas, para que ele não saia vitorioso, devemos zelar para que os ataques não resultem na redução de nossas liberdades”.
José Eustáquio Diniz Alves, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE; Apresenta seus pontos de vista em caráter pessoal. E-mail: jed_alves@yahoo.com.br
in EcoDebate, 20/06/2016
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Parabenizo o autor do artigo, Doutor JED, pelo excelente artigo.
Artigo parcial pró-Hillary. As fontes usadas são os jornalões americanos e a voz de Wall Street que é totalmente parcial pela democrata. Hillary é a queridinha dos banqueiros e do estabilishment político, isso é óbvio. Trump, apesar de bilionnário, é visto como outsider pelos políticos.