Vídeo resgata o drama das famílias que perderam tudo na maior catástrofe ambiental do país
Os moradores de Paracatu de Baixo eBento Rodrigues, distritos de Mariana localizados a mais de 100 km de Belo Horizonte (MG), viveram no dia 5 de novembro a maior tragédia de suas vidas. Neste dia, uma das três barragens da mineradora Samarco situadas naquela região sofreu uma ruptura e derramou 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos no Rio Gualacho, que desemboca no Rio Doce. A lama seguiu o curso do rio até a sua foz, no Espírito Santo.
O Caminhos da Reportagem foi até Bento Rodrigues resgatar o drama das famílias que perderam tudo o que tinham e ainda buscam notícias dos parentes desaparecidos. É o caso da dona de casa Marli de Fátima Felício Felipeque, um mês depois da tragédia, ainda espera encontrar o corpo da mãe. “Ainda tenho essa esperança. É uma vida que se perdeu. É um ser humano, não é animal, tem que ser encontrado”, desabafa a dona de casa.
Nossa equipe conversou com especialistas para saber as causas do acidente, se a tragédia poderia ter sido evitada e qual o destino daqueles que continuam em hotéis e abrigos à espera de um novo lugar para reconstruir a vida, de preferência, juntos. “É fazer um novo Bento agora. Lá dentro do Bento mesmo, não. Lá, eu não quero mais, não. Mas fazer um outro lugar, uma nova vila para botar todo mundo igual nós era lá, eu acho bom”, sonha dona Oridenes Da Paixão De Souza, de 83 anos, uma das moradoras mais antigas da comunidade.
A lama, que já percorreu mais de 600 quilômetros, deixou cidades
Ficha Técnica:
Reportagem: Ana Graziela Aguiar e Bruno Faustino
Imagens: André Pacheco e Lion Arthur
Apoio às imagens: Rede Minas e TVE-ES
Edição de Texto: Ana Maria Passos, Flávia Lima e Patrícia Araújo
Edição de imagens: André Eustáquio, Henrique Corrêa, Márcio Stuckert, Richard Pereira
Produção: Beatriz Abreu, Débora Brito, Flávia Peixoto, Mariana Fabre, Pollyane Marques,Patrícia Leite, Tiago Bittencourt
Arte: Antônio Trindade
in EcoDebate, 08/12/2015
[CC BY-NC-SA 3.0][ O conteúdo da EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, à Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]
Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário da revista eletrônica EcoDebate
Caso queira ser incluído(a) na lista de distribuição de nosso boletim diário, basta enviar um email para newsletter_ecodebate+subscribe@googlegroups.com . O seu e-mail será incluído e você receberá uma mensagem solicitando que confirme a inscrição.
O EcoDebate não pratica SPAM e a exigência de confirmação do e-mail de origem visa evitar que seu e-mail seja incluído indevidamente por terceiros.
Remoção da lista de distribuição do Boletim Diário da revista eletrônica EcoDebate
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para newsletter_ecodebate+unsubscribe@googlegroups.com ou ecodebate@ecodebate.com.br. O seu e-mail será removido e você receberá uma mensagem confirmando a remoção. Observe que a remoção é automática mas não é instantânea.
Caraca não tinha a noção do estrago, Lamentável essa situação.
O mai hilario é a Diretora do Ibama Ubaldina, no minuto 44:10 da reportagem dizer que a lama não é toxica, que ela possui uma carga poluidora”. Caramba quanto bobagem, simplesmente intoxicou centenas de milhares de seres vivos inclusive a água.
Verdadeira conversa fiada..
Logo em seguida no vídeo a pesquisadora da UNB diz que os metais encontrados na água são de alta toxidade.
Um órgão ambiental não poderia se manifestar dessa forma.
É outra pena. Estados fadados a destruição total da terra. com um órgão desse corrompido e comprometido até no pescoço. ahhhhh