De como é difícil e angustiante lutar contra usinas nucleares no Brasil – Um pequeno testemunho, por Chico Whitaker
“Que Deus nos guarde disso, mas é muito maior entre nós a probabilidade de ‘catástrofes’, piores do que as de Chernobyl e de Fukushima”, escreve Chico Whitaker, membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, no artigo em que defende a extinção do programa nuclear brasileiro.
Eis o artigo.
(Este texto está sendo escrito e divulgado num momento de crises políticas, sociais e econômicas que estão criando muitas tensões no Brasil. Pode parecer que passo ao lado delas como se não existissem. O que ocorre, na verdade, é que não podemos parar nossas lutas porque as coisas fervem em outras áreas. Especialmente no caso do nuclear, em que cada dia que passa é crucial, como indico ao tratar de explicar o porquê de minha angustia. Mas aproveito para mandar um recado ao Ministro da Fazenda (no final da nota ix). Se ele o ouvir, será bom para nossa luta mas também para as demais…)
Se alguém do ainda pequeno grupo de brasileiros que lutam contra usinas nucleares no Brasil aborda uma pessoa conhecida ou desconhecida e toca no assunto de sua luta, a primeira reação é de surpresa: nuclear? O que é isso? Se perguntamos se lembram do que aconteceu há quatro anos em Fukushima, surge um pequeno laivo de interesse: Fukushima? Ah sim! O terremoto? O tsunami? Isso mesmo, mas também o acidente nas usinas nucleares… Ah sim, realmente… Mas na memória do nosso interlocutor o lugar, os fatos são tão longínquos, no tempo e no espaço! Nem tentemos lembrar a catástrofe anterior, ocorrida em Chernobyl em 1986, na então União Soviética…
Se insistimos em nossa conversa, dizendo que temos duas usinas nucleares funcionando no Brasil (são duas?) e uma terceira em construção, e que corremos riscos semelhantes, o espanto aumenta. Passam a nos olhar até com uma certa desconfiança… E se forem como eu, um pouco mais idosos, o olhar passa a ser penalizado e de condescendência: coitado do velhinho, a cabeça está começando a girar…
Os mais atenciosos (e informados) recordam uma notícia saída há pouco nos jornais: pois é, parece que a usina de Angra andou tendo uns defeitos e parando. Somos obrigados a dizer que de fato houve essa parada, mas a dizer também, em respeito à verdade, que isto acontece tão frequentemente que o apelido da velha usina que parou (Angra I) é vagalume: acende/apaga.
Temos então que aproveitar, diante da porta entreaberta pelo nosso interlocutor: o grande problema é a usina de Angra II e a nova, Angra III, que ficará pronta, segundo as promessas, em 2018. O projeto de construção de ambas foi elaborado nos anos 70, antes dos três maiores e mais conhecidos acidentes ocorridos com usinas nucleares: em Three Miles Island (nos Estados Unidos), em 1979, em Chernobyl (na então União Soviética), em 1986 e agora em Fukushima em 2011 (no Japão).
Para manter o interesse de nosso ouvinte completamos, rapidamente: a partir de Three Miles Island foi cunhado o conceito de acidente “severo”, para designar aqueles em que, por uma série de falhas técnicas ou humanas, o calor dentro da usina derrete o reator que está no centro de seu funcionamento. Pois bem: apesar de denúncia feita antes mesmo de Fukushima por especialistas em segurança , retomadas pelo Ministério Público Federal, nenhuma modificação foi introduzida no projeto para respeitar as novas normas editadas, afim de evitar acidentes “severos”, pela Agencia Internacional de Energia Atômica após os acidentes dos Estados Unidos e da União Soviética.
Em geral os olhos de nosso interlocutor se arregalam um pouco. Damos-lhe então mais um susto: os equipamentos que estão sendo montados para que a usina de Angra III comece a funcionar foram comprados no início dos anos 80 e ficaram trinta anos encaixotados e, além de poderem estar obsoletos, os materiais e até o aço neles usado podem ter “trabalhado” e já não apresentarem a mesma resistência.
Deveríamos então parar a conversa e deixar que essa rara pessoa que teve a gentileza de nos ouvir converse com seus travesseiros. Mas em geral estamos tão preocupados com os riscos que nos cercam que tendemos a despejar nela, logo, toda a informação de que dispomos. Eu mesmo muitas vezes não consigo me conter porque, no meu caso, a questão me angustia, mais do que me preocupa. Talvez porque seja um neófito no assunto.
Na verdade, eu era tão desinformado quanto as pessoas que hoje abordo – para pedir por exemplo que assinem uma iniciativa popular proibindo usinas nucleares no Brasil (ver o formulário dessa iniciativa em www.xonuclear.net). Com a formação que recebi, inclusive na Universidade, pouco sabia dos problemas dos raios X que vivemos recebendo, das radiações descobertas por Pierre e Marie Curie que curam doenças, do que pesquisavam os físicos nucleares que conseguiram produzir a bomba atômica. Não sabia que recebemos continuamente, em nossa vida cotidiana, radiações de solos graníticos que contem urânio e radiações cósmicas quando viajamos de avião. Tinha pouca informação até mesmo do acidente radiológico de Goiânia em 1987, em que 19 gramas de césio 137 inadvertidamente manipulado vitimaram tanta gente. E pouco ou nada sabia da existência – e dos problemas – das minas de urânio no Brasil e no mundo.
Fui empurrado para dentro desse tema pouco antes de completar oitenta anos, por um casal de amigos da juventude que tinham participado, há trinta e cinco anos, da mobilização que conseguira impedir a construção de usinas nucleares em Jureia, no litoral sul de São Paulo. Eles já sabiam de coisas de que só agora vim a saber. Inclusive em sua luta naqueles tempos tinham pedido ao nosso grande poeta Carlos Drummond de Andrade que escrevesse algo a respeito, e ele redigiu uma Carta aos Deputados com muitos e impressionantes dados, que continua atualíssima (ver em www.xonuclear.net). Meus amigos me disseram então que, frente à catástrofe que ocorrera no Japão, não podíamos, no Brasil, continuar passivos.
Comecei a ler, perguntar, ouvir, estudar, procurando entender o que estava acontecendo e porque milhares de pessoas em todo o mundo (menos no Brasil e em países cujos governos estão sendo ainda enganados pelo lobby nuclear…) se mobilizam contra a opção de produzir eletricidade com energia nuclear. E quanto mais estudo, leio, ouço, mais angustiado vou ficando.
O “museu de horrores”
As consequências dos acidentes nucleares acabam por criar um verdadeiro “museu de horrores”.
Já na entrada da sua sala principal nos contam qual é o grande problema das usinas nucleares: seus operadores nunca serão capazes de evitar que falhas em seu funcionamento (os bons cientistas nos dizem que não há obra humana 100% segura) se encadeiem umas às outras, levando ao derretimento dos reatores, quando então fenômenos químicos incontroláveis provocam explosões .
Ora, essas explosões disseminam partículas radioativas em grande quantidade. Em Chernobyl, essa disseminação foi 1.000 vezes maior do que a provocada pela bomba atômica de Hiroshima. E a nuvem radioativa que se desprendeu cobriu toda a Europa. A disseminação dessas partículas pode ocorrer também por vazamentos em acidentes menores, chamados “incidentes” – sem fusão do reator nem explosões. Num caso ou noutro, no entanto, tais partículas levam milhares de anos (algumas, milhões de anos) para deixarem de emitir as chamadas “radiações ionizantes”, que provocam doenças – muitas fatais – nos seres vivos irradiados ou contaminados.
Por isso os acidentes com derretimento do reator e explosões são chamados tecnicamente de “severos”. Mas deveriam ser chamados mais propriamente de “catástrofes”: suas consequências são muito mais amplas, muito mais mortíferas e de muito mais longo prazo que os vazamentos ocorridos nos “incidentes”, assim como as de quaisquer outros acidentes naturais ou resultantes de ações humanas. Tive a oportunidade de visitar Fukushima e entender melhor o sentido da palavra “catástrofe”.
Na segunda sala do “museu” nos mostram o problema do lixo nuclear, tecnicamente chamado de “rejeito” ou “resíduo” nuclear. Ele resulta do funcionamento normal dos reatores, em que se produz calor (para obter o vapor d’água que, em alta pressão, moverá as turbinas que produzirão eletricidade) “quebrando” átomos de urânio (operação chamada tecnicamente de “fissão” de urânio, que teve que ser previamente “enriquecido” com átomos físseis). Esse “combustível”, que se tornou “lixo”, é composto de milhões de novos elementos, criados com a fissão: as partículas radioativas que se disseminam em caso de explosão.
Mas o “lixo radioativo” é composto também de tudo que foi utilizado para as usinas funcionarem, desde as luvas, “escafandros” e uniformes dos operadores que trabalhem em áreas radioativas, até às próprias peças do reator e dos edifícios que o abrigam, quando a usina for desmontada no momento, que sempre chegará, em que se complete seu “prazo de validade”.
Será então preciso “esconder”, por centenas ou milhares de anos , todo esse “produto” das usinas, para que a nossa e muitas gerações futuras não venham a ser por ele irradiadas ou contaminadas.
Não convém, na minha opinião, que pessoas mais impressionáveis visitem as salas seguintes do “museu”. São menos técnicas e um pouco menos frias. Mostram as consequências dos acidentes nos corpos de pessoas contaminadas com a radioatividade ou intensamente irradiadas, os diferentes tipos de doenças que as atingem, especialmente as crianças, o drama das populações evacuadas de locais onde houve acidentes, as malformações que surgem nos filhos que conseguem gerar.
Se conseguimos falar um pouco que seja desse “museu de horrores”, tentamos convencer as pessoas a se preocuparem com a questão nuclear fazendo paralelos entre o Brasil e o Japão. Por exemplo lembrando que esse país é conhecido pelo seu avançado nível tecnológico e pela disciplina de sua população e apesar disso, a catástrofe ocorreu por lá. E que, se o Brasil está menos ameaçado por terremotos ou por tsunamis como os do Pacifico , os indígenas que viviam na praia de Angra em que se encontram nossas usinas a chamaram de Itaorna, o que em sua língua quer dizer Pedra Podre… Nem falemos dos deslizamentos de terra que já provocaram enormes dramas na região.
Ora, não estão sendo tomadas no Brasil as devidas precauções. Nós nos orgulhamos da nossa cultura criativa do “jeitinho”, mas dá para brincar com usinas nucleares, para evitar falhas técnicas, mal funcionamento de equipamentos, erros humanos na operação dos reatores? A irresponsabilidade fica evidente quando ouvimos nossas autoridades do setor afirmarem olimpicamente, depois e apesar do acidente de Fukushima, que nosso programa nuclear vai continuar em andamento, como previsto e, inclusive, com quatro novas usinas a serem construídas à beira do Rio São Francisco.
Por outro lado, que destino está sendo pensado no Brasil para o lixo atômico que já se acumula em Angra, nas chamadas “piscinas” em que tem que ser mantido permanentemente refrigerado, dentro dos edifícios dos reatores, para que não venha a explodir? Embora a Justiça Federal já tenha levantado algumas exigências, o problema está sendo “deixado para depois” …
Fui a Angra e vi a insuficiência das medidas de emergência a tomar em caso de acidente, a precariedade das chamadas “rotas de fuga”, a dimensão insignificante (depois dos desastres de Chernobyl e Fukushima), das áreas com população a evacuar imediatamente.
Que Deus nos guarde disso, mas é muito maior entre nós a probabilidade de “catástrofes”, piores do que as de Chernobyl e de Fukushima. Elas poderiam até interditar nossas belas cidades e praias da Costa Verde. Rio e São Paulo estariam a salvo de nuvens radioativas porque Deus, sendo brasileiro, certamente acionaria algum contra ciclone para impedir que elas chegassem a essas cidades? Temos diante de nós um típico “crime anunciado”.
Denunciar esse crime se torna portanto uma obrigação de todos os brasileiros de bom senso. Mais do que, no entanto adequar Angra III às boas normas, teríamos que nos encaminhar para o total abandono da opção nuclear para produzir eletricidade, como já o fizeram a Alemanha, a Bélgica e a Suíça, que definiram prazos para desligar todas as suas usinas (cujo desmonte leva aliás tanto tempo e custa tanto dinheiro como construí-las), ou ainda na Itália, por decisão tomada por força de um plebiscito . Seria tristemente necessária mais uma “catástrofe” em algum lugar do mundo, para que os nucleocratas e os políticos que os seguem se vejam impossibilitados de defender essa opção?
Porque a angustia
Ler, ouvir e estudar ajuda a desmontar os mitos da energia limpa, barata e segura que os promotores da energia nuclear colocam em nossas cabeças de cidadãos comuns. Mas o que de fato angustia é que cada dia que passa é mais um dia de risco que corremos. E a cada dia que passa mais lixo nuclear se acumula nas entranhas das nossas usinas, sem que saibamos o que fazer dele.
Causa angustia também constatar que, por outro lado, quanto mais o tempo passa, depois do acidente de Fukushima, menos gente se interessa pelo que lá ocorre ou pela luta ainda incessante dos japoneses contra os vazamentos de agua que se tornou radioativa ao ser usada para resfriar os escombros dos reatores. Ou seja, a “catástrofe” a evitar, que mobilizaria as pessoas, não chega a preocupa-las porque se transforma em algo cada vez mais longínquo. E, enquanto isso, o lobby nuclear, nacional e internacional, ganha força e apoio na sociedade e no governo, com suas publicações, encontros, seminários, bolsas de estudo e propaganda enganosa, contando com muito dinheiro para mobilizar profissionalmente uma infinidade de técnicos, políticos, funcionários do governo, comunicadores, docentes universitários, jovens estudantes de física ou engenharia nuclear para manter e ampliar a opção nuclear na matriz energética brasileira.
Na verdade, nossa tarefa é difícil porque queremos chamar a atenção para uma hipótese pavorosa, mas de fato ela é somente uma hipótese. É como se estivéssemos numa planície povoada de um grande e diversificado número de pessoas entregues aos seus afazeres e lutas. Mais adiante, no horizonte, uma montanha como as que gostamos de fotografar no sol nascente ou poente. Sabemos que atrás dela há uma máquina terrível, um verdadeiro monstro mecânico impessoal, que acumula em suas entranhas, continuamente, perigosos elementos radioativos que produz ao se alimentar. Sua aparência não é assustadora, pelo contrário. Muito bem pintado de cores tranquilas, compõe-se bem com a paisagem atrás da montanha, e até com os rios e mares de que necessita para se refrigerar. E os seres humanos que o fazem funcionar cuidam dele numa azáfama continua, tem alto nível técnico e cientifico e explicam a quem lhes pergunte e a quem não lhes pergunte o bem que fazem à espécie humana.
Mas sabemos que o monstro, mais dia menos dia, sem nos avisar e quando menos o esperarmos, pode escapar do controle dos que pensam que o dominam e vomitar na planície, por sobre a montanha, milhões de “seres radioativos” totalmente invisíveis, que penetrarão na terra, na água, nas plantas, nos animais, nos nossos corpos, ou pairarão no ar para que os respiremos, ou até que uma “chuva negra” os baixe para mais perto de nós. Muitos de nós morreremos em curto ou médio prazo e nossa planície se tornará inabitável, com a radioatividade que nela penetrou insistindo em impedir a vida e em promover mutações genéticas nos animais, plantas e seres humanos.
Dizemos então aos nossos amigos e inimigos: para sobrevivermos todos – sejamos ricos ou pobres, velhos ou jovens, mulheres ou homens, de esquerda ou de direita – paremos a máquina antes que ela nos faça esse mal, e a desmontemos, enterrando seus pedaços o mais fundo que pudermos, porque estão todos radioativos.
Eles nos dizem então: mas temos tantos problemas a resolver! Dificuldades econômicas do país/ reforma política/ democratização do poder/ pedidos de impeachment/ crise hídrica/ corrupção e ganância/ luta por moradia e saúde/ aquecimento global/ desmatamentos e desertificação/ acidificação dos oceanos e buraco de ozônio/ discriminação racial/ loucuras da geo-engenharia/ avidez da mineração e dos investidores/ necessidade de abandonar os combustíveis fosseis/ consumismo e produção industrial mundial desenfreada destruindo a natureza/ liberdade de expressão e orientação sexual/ terceira guerra mundial que parece que já começou/ barbárie do terrorismo que decapita como na Revolução Francesa ou queima vivo como na Inquisição ou dos drones que matam indiscriminadamente soldados, líderes políticos, civis, mulheres e crianças/ violência nas cidades, etc., etc., etc.! É muita coisa urgente, importante a resolver se quisermos chegar a um convívio humano pacifico e duradouro! E temos que conscientizar muita gente que não desvia os olhos de seus umbigos! Não dá para perder o foco disso tudo só por causa dessa máquina que está silenciosamente iluminando nossas casas!
Temos que dizer: sim, mas… a máquina está ali atrás da montanha, fora de nosso horizonte visual e mental, prontinha para nos destruir a todos, apesar de suas pacatas aparências… Livremo-nos logo do monstro! E se de repente ele destrambelhar? Nem teremos mais tempo nem condições para nos dedicarmos à solução dos demais problemas. Tudo de bom que tivermos construído terá que ser abandonado… E olhem que é extremamente fácil encerrar agora mesmo o assunto: basta uma emenda em nossa Constituição…
O pânico
Não sei se em nossas leis a criação de pânico é tipificada como crime de terrorismo. Mas se insistirmos muito em chamar a atenção, na planície, para a gravidade da ameaça do monstro escondido atrás da montanha, é possível que comecemos a criar um certo pânico, que não se conseguiria aplacar nem com a grande quantidade de recursos que o lobby nuclear despeja nos cofres das prefeituras da região que seria mais atingida por um acidente. Poderemos ser processados por isso, inventando-se figuras jurídicas tão criativas como o “domínio do fato”, como se fez no episódio do mensalão. E serão muito duros conosco porque a questão nuclear está, no Brasil e outros lugares, na mão de militares. E para militares, guerra é guerra.
Melhor trabalhar para juntar comunicadores que inventem formas e meios de alertar as pessoas do “crime anunciado” das usinas de Angra dos Reis. E juntar técnicos, cientistas, docentes universitários dispostos a desmontar as mistificações com que nossas autoridades conseguem manter a opção nuclear. E a levar nossos políticos a se informarem um pouquinho mais. O que precisamos é acordar – sem esperar que o monstro comece a rosnar – e mobilizar um número suficiente de habitantes da planície para que pressionem os poderes constituídos, porque só isso pode levá-los a desmontar a linda máquina – infernal – que a ciência foi capaz de construir.
Mas para terminar num tom positivo e esperançoso – pensando especialmente nos que dizem que precisamos de alternativas se encerrarmos o programa nuclear – não deixa de ser animador constatar que, no Fórum Social Temático sobre Energia em agosto de 2014, o então candidato e atual governador de Brasília assumiu o compromisso de transformar nossa Capital Federal na primeira Cidade-Sol brasileira, movida prioritariamente pela energia solar. A Frente por uma nova Política Energética no Brasil está mobilizando ativamente toda a ajuda que pode, inclusive pela boa utilização do Acordo Brasil Alemanha de 2008 sobre energias renováveis, para que ele consiga cumprir esse compromisso. Todos estão vivamente convidados a participar desse esforço.
(EcoDebate, 16/03/2015) publicado pela IHU On-line, parceira editorial do EcoDebate na socialização da informação.
[IHU On-line é publicada pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS.]
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