Fórum Social Temático sobre Energia, de 7 a 10 de agosto de 2014, em Brasília, DF
Prezados amigos e amigas,
Convidamos a sua rede/organização/entidade/movimento a participar do Fórum Social Temático sobre Energia (FST- Energia), com dimensão internacional e que tem como título: “Energia: para que, para quem e como?”, a ser realizado de 7 a 10 de agosto de 2014, em Brasília, DF, Brasil.
O Brasil e o mundo precisam de uma discussão ampla e urgente sobre as matrizes energéticas utilizadas, como as hidroelétricas, as termelétricas, a energia nuclear, os combustíveis fósseis, e seu contraponto: a eficiência energética e a energia gerada a partir de fontes mais limpas, ecológica e socialmente sustentáveis, como o sol e os ventos.
A temática tem tudo a ver com o enfrentamento das mudanças climáticas, que geram sofrimento e morte de um número crescente de pessoas, e com a urgência de compromissos internacionais que deveriam avançar na COP 20 em Lima, Peru, em dezembro deste ano.
A metodologia deste Fórum é a do Fórum Social Mundial (FSM). Ela busca fortalecer as articulações entre movimentos sociais que lutam por novas formas de convivência entre as pessoas e com a natureza na perspectiva da justiça social e ambiental. Uma de suas principais dimensões é a descentralização do poder, na mesma lógica da descentralização da produção e uso de energia, valorizando as fontes disponíveis em cada localidade e a participação das famílias, comunidades e povos.
Segundo essa metodologia, as atividades são autogestionadas, isto é, organizadas pelos seus próprios participantes, que definem seus temas, suas necessidades de espaço, tempo e método. Ao Coletivo de facilitação do Fórum compete unicamente preparar a infraestrutura para a realização das mesmas, sem nelas interferir, dando a todas a mesma importância.
O FST- Energia respeitará a Carta de Princípios do FSM, que o define como uma iniciativa da sociedade civil, autônoma em relação a governos, partidos e empresas. Assim, fará parte do processo do FSM em que serão realizados durante o ano de 2014, mais de 40 Fóruns Sociais Nacionais, Regionais ou Temáticos em diferentes países.
Para participar e buscar novas informações escreva para: fst.energia@gmail.com
As entidades que estão lançando esta iniciativa são as seguintes:
Amazon Watch,
Articulação Antinuclear Brasileira,
Cáritas Brasileira,
Cidade Verde UNB,
Conselho Indigenista Missionário,
Comissão Brasileira de Justiça e Paz,
Comitê em Defesa de Territórios Frente à Mineração,
Conselho Pastoral dos Pescadores,
Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social,
IBASE,
International Rivers,
Marcha Mundial do Clima,
Movimento dos Pequenos Agricultores,
Movimento Paulo Jackson,
Movimento Tapajós Vivo,
Movimento Xingu Vivo para Sempre,
Pastorais Sociais da CNBB,
Secretaria do Meio Ambiente da CUT Nacional,
Rede Jubileu Sul Brasil,
SOS Clima Terra.
EcoDebate, 24/02/2014
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Muito embora eu seja um simpatizante de primeira hora do FSM, fico intrigado como seus participantes foram capazes de se entregar para as grandes corporações e se alinharem com Davos na luta contra as “mudanças climáticas”.
Este fragmento do texto acima é risível:
“…A temática tem tudo a ver com o enfrentamento das mudanças climáticas, que geram sofrimento e morte de um número crescente de pessoas,…”
Naturalmente apenas uma inserção das palavrinhas-chaves, sem absolutamente nenhuma evidência que comprove a afirmação. A afirmação é totalmente falsa e demagógica. Pela relação de apoiadores, é possível inferir que a temática real é pautada pelo anti-nuclear, anti-hidroelétricas, anti-termoelétricas e anti-fracking e outros antis. Em resumo, parece que a temática apenas aceita “a energia gerada a partir de fontes mais limpas, ecológica e socialmente sustentáveis, como o sol e os ventos.” (SIC), afirmativa esta também totalmente falsa e infundada na lógica, na economia e na matemática.
Parece-me que os movimentos foram sequestrados e agora lutam para tornar a energia mais cara para o povo. Aliás, não se entende por que o título é “Energia: para que, para quem e como?”. Pelo menos o “para quem” não deveria constar já que energia é conforto, saúde e vida e, por pressuposto básico, deveria ser para TODOS, especialmente os menos favorecidos.
Já temos uma das energias mais caras do mundo (http://en.wikipedia.org/wiki/Electricity_pricing). O que estes movimentos querem é torná-la ainda mais cara e inacessível para a população de baixa renda. E ainda chamam isto de “socialmente justa” ?! é uma total inversão da verdade, não ? (http://thebreakthrough.org/index.php/voices/michael-shellenberger-and-ted-nordhaus/the-great-progressive-reversal)
Mesmo James Hansen, um alarmista climático, mas um realista nas questões de energia acha isto tolice e estas alternativas estão na verdade aumentando as emissões de CO2, e não baixando (http://www.masterresource.org/2014/02/is-the-environmental-movement-net-co2-positive-james-hansen-wants-to-know/).
Toda a campanha multibilionária para a adoção do vento e do sol é feita para que as pessoas não perguntem o que acontece quando o vento não sopra e o sol não brilha. Escondem o fato de que para cada instalação é necessária uma usina convencional (a gás, carvão ou óleo) para suprir a demanda quando não há vento ou sol. E talvez isto seja 70% do tempo! Resultado: altos custos, geração intermitente e ineficiente que acaba reduzindo a vida útil das usinas backups.
“Giving society cheap, abundant energy,” Paul Ehrlich escrevem em 1975, “would be the equivalent of giving an idiot child a machine gun.”
Infelizmente, este ilustre idiota que alarmou o mundo na década de 1970 com seu livro-charlatão The Population Bomb, ainda está ativo, agora nas fileiras do alarmismo climático. E é assim que a esquerda-ilustre-elitista vê o mundo: OS POBRES NÃO PODEM TER ENERGIA BARATA.
Ainda bem que suas propostas de energia renovável e sustentável (leia-se, caras, excludentes e ineficientes) estão falindo em todo o mundo. Elas não funcionam sem altos subsídios (que são repassados para a população) e causam diversos outros efeitos colaterais muito mais danosos ao ambiente e à sociedade do que a ‘energia suja”.
E ainda tem gente que leva este pessoal à sério.
JFB
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E os tupiniquins, pobres, miseráveis, sem escolas, transportes, hospitais e segurança decentes, acha tudo isto lindo – um exemplo, dizem! – e almeja ser igual:
http://www.spiegel.de/wirtschaft/service/gruenen-anfrage-energiearmut-in-deutschland-nimmt-drastisch-zu-a-954688.html
Pobre país onde ONGs internacionais decidem o futuro, o desenvolvimento, o conforto e a saúde do cidadão nacional.
E ventos de verdade não sopram na nossa grande mídia e, infelizmente, nem na mídia alternativa. Como colonizados, acham tudo que se faz no reino, bonito. E, como macacos, tentam imitá-los cegamente:
http://www.masterresource.org/2014/03/wind2050/
Aleluia!
Germany’s Vice Chancellor Starts To Get It…Gravely Warns Germany, Europe “Threatened By High Energy Costs” –
http://notrickszone.com/2014/03/13/germanys-vice-chancellor-starts-to-get-it-warns-germany-europe-threatened-by-high-energy-costs/
E vamos seguir apontando a Alemanha como um “exemplo” em energias renováveis ? tssss O problema é que eles nos empurraram centenas de parques eólicos. (monumentos a estupidez). Agora, a energia vai começar a subir no Brasil. Vão dar um monte de explicações, mas não vão admitir que estas inutilidades vão assaltar o bolso do povo, especialmente do pobre e ainda vão tentar esconder todos os efeitos colaterais no ambiente e na saúde das pessoas que já estão em curso. Fora a aprovação em tempo recorde para a instalação destas “coisas”, o que leva a crer que algo muito grave está acontecendo com os responsávels pela área ambiental no Brasil.
E assim está na Inglaterra e nos EUA também. Mas, ainda bem que ultimamente ventos de sanidade começaram a soprar. Esperemos que estes ventos virem um furacão.
JFB