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Aquicultura produzirá dois terços dos peixes consumidos em 2030, diz relatório de agências da ONU

 

pescado
Imagem: Banco Mundial/reprodução

 

A aquicultura abastecerá cerca de dois terços do consumo global de peixes em 2030, à medida que as capturas provenientes da pesca selvagem estão se estabilizando e a demanda de uma classe média global emergente, especialmente na China, aumenta substancialmente, afirmou o relatório “A pesca até 2030: Perspectivas para a Pescaria e a Aquicultura”.

O documento, publicado na última quarta-feira (5), é o resultado de uma colaboração entre o Banco Mundial, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI, em inglês). A publicação prevê que 62% dos peixes de 2030 virão da aquicultura, com o crescimento do consumo de tilápia, carpa e bagre.

De acordo com a FAO, atualmente, 38% de todos os peixes produzidos no mundo são exportados e, em termos de valor, mais de dois terços das exportações da pesca são direcionados de países em desenvolvimento para países desenvolvidos.

O documento ressalta que a China é um mercado crescente no setor e, em 2030, ela deve consumir em torno de 38% da produção de peixes. O Sul e Sudeste da Ásia, a China e o Japão sozinhos devem responder por 70% do consumo de peixes daqui a 16 anos. Por causa disso, esses países estão investindo na aquicultura para ajudar a atender essa crescente demanda.

Segundo o diretor de Agricultura e Serviços Ambientais do Banco Mundial, Juergen Voegele, o relatório fornece informações valiosas para os países em desenvolvimento interessados em crescer as suas economias através da produção sustentável de peixes.

Ele adverte, no entanto, que são as medidas devem ser cuidadosamente pensadas para garantir que o recurso seja gerido de forma sustentável.

A pesca e a aquicultura são fontes vitais de empregos, alimentos nutritivos e oportunidades econômicas, especialmente para as pequenas comunidades de pescadores. No entanto, as grandes ameaças de surtos de doenças e os impactos relacionados à mudança climática podem alterar esse cenário dramaticamente.

Informe da ONU Brasil, publicado pelo EcoDebate, 12/02/2014


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