INPE disponibiliza dados de cenários climáticos futuros
Estão disponíveis na internet dados de cenários climáticos futuros produzidos pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O portal “Cenários de Mudanças Climáticas Futuras” tem como objetivo apoiar as atividades de ensino em nível de graduação e pós-graduação, pesquisa e outras aplicações em meteorologia, hidrologia, saúde pública e meio ambiente. Confira aqui.
O trabalho é resultado de uma parceria do INPE com o Met Office – Hadley Centre, do Reino Unido, e foi sintetizado no relatório “Riscos das Mudanças Climáticas no Brasil – Análise Conjunta do Brasil-Reino Unido sobre os Impactos das Mudanças Climáticas e do Desmatamento na Amazônia”, disponível em PDF: http://www.ccst.inpe.br/wp-content/themes/ccst-2.0/pdf/relatorio_port.pdf .
Os cenários climáticos futuros já vêm sendo utilizados por pesquisadores, técnicos e alunos vinculados ao CCST, Rede CLIMA e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), para o desenvolvimento de suas pesquisas. A partir de agora, outros institutos e centros de pesquisa em mudanças globais que não possuem capacitação técnica e científica para gerar dados de cenários climáticos poderão acessar o repositório.
Para gerar os cenários climáticos, foram utilizados dados do modelo global HadCM3 (técnica Perturbed Physics Ensembles – PPEs), para todo o território da América do Sul (modelo regional Eta com resolução espacial de 20 e 40 km). Os dados, processados pelo supercomputador Tupã, correspondem ao período de 1961-1990 (clima presente) e 2010-2040, 2041-2070 e 2071-2100 (clima futuro) para o cenário de emissões A1B*. (Chou et al 2011, Marengo et al 2011)
*O contexto e a família de cenários A1 descrevem um mundo futuro de crescimento econômico muito rápido, com a população global atingindo um pico em meados do Século XXI, e declinando em seguida, e a rápida introdução de tecnologias novas e mais eficientes. As principais questões subjacentes são a melhoria no nível de formação em todo o planeta e o aumento das interações culturais, sociais e comerciais, redução substancial nas diferenças regionais e na renda per capita. Nesse cenário, ocorrem elevadas emissões.
Conheça o portal “Cenários de Mudanças Climáticas Futuras”, do INPE, no endereço http://dadosclima.ccst.inpe.br/
Informe do INPE, publicado pelo EcoDebate, 03/09/2013
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Belos exercícios acadêmicos. Nada mais. Só um pequeno detalhe: Os modelos SÃO a hipótese, e não a evidência. Modelos são ferramentas de apoio. Não provam e nem desprovam nada. Como o povo pouca sabe de ciência, ele é facilmente iludido pelos “cientistas” que ele próprio formou e sustenta.
Apesar de todos os bilhões gastos com modelagem climática, eles não previram a pausa no “aquecimento global” que já remonta 16 a 17 anos, e segundo o próprio MetOffice, deverá perdurar até 2017, perfazendo 2 décadas de temperaturas planas, sendo que nos últimos poucos anos estão em queda livre.
Infelizmente, pela miopia quase religiosa centrada no CO2, eles produziram apenas erro, como pode se ver na figura abaixo:
http://www.drroyspencer.com/2013/06/still-epic-fail-73-climate-models-vs-measurements-running-5-year-means/
(gráfico apresentado ao senado americano, em audiência pública sobre o tema, em junho deste ano).
São 73 modelos climáticos utilizados pelo IPCC comparados com as observações do mundo real.
Um fracasso total.
Por que razão o modelo brasileiro seria mais preciso do que os modelos do IPCC, já que quem está auxiliando o INPE são os mesmos que estão por trás dos modelos acima ?
JFB