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Custo do tratamento de anemia por deficiência de ferro pode variar até 1329%

 

saúde

 

O custo do tratamento da anemia por meio da reposição de ferro pode variar em até 1329%. É o que demonstra a nova edição do Boletim Saúde & Economia, elaborado pela Anvisa. O dado chama a atenção, já que de acordo com a literatura científica não há superioridade em termos de eficácia e segurança entre os diferentes compostos de ferro utilizados no tratamento desse tipo de anemia.

O trabalho analisou 26 medicamentos disponíveis no mercado com três diferentes princípios ativos: Sulfato Ferroso, Ferripolimaltose e Ferro Aminoácido Quelato.  Entre os produtos que utilizam o Sulfato Ferroso, a diferença de preços chegou a 313%. A maior diferença (1329%) foi na comparação entre um produto que utiliza o Sulfato Ferroso e outro que utiliza o Ferro Aminoácido Quelato. Enquanto o tratamento com o primeiro custa R$ 5,65, o segundo sai por R$ 80,76 na forma de comprimido e R$ 88,49 na forma líquida.

Para a realização dos cálculos do custo de tratamento, foi considerado o custo de uma dose de 120 mg/dia de ferro elementar, durante três meses de tratamento, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde. O Boletim também se baseou nos Preços Máximos de Venda ao Consumidor determinados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

O Boletim Saúde & Economia procura trazer uma avalição de terapias disponíveis para a população a partir de um olhar econômico para tratamentos que possuem eficácia e segurança semelhantes, porém com diferentes valores para custo de tratamento.

O tratamento da anemia deve ser sempre orientado e acompanhado por um médico, que deve discutir com o paciente as alternativas de medicamentos disponíveis para suprir a carência de ferro.

Anemia por deficiência de ferro

A anemia por deficiência de ferro pode ser provocada por fatores fisiológicos, nutricionais ou patológicos, como a doença inflamatória do intestino. No quesito absorção do ferro, os alimentos de origem animal são melhor aproveitados pelo organismo, sendo as carnes vermelhas as melhores fontes de ferro, especialmente o fígado, coração e rins. Já entre os alimentos de origem vegetal, as principais fontes de ferro são as folhas verde-escuras, leguminosas, grãos integrais, castanhas e açúcar mascavo. A vitamina C, presente em alimentos cítricos, também auxilia a absorção de ferro pelo organismo.

Confira o 9º Boletim Saúde & Economia.

Informe do Ministério da Saúde, publicado pelo EcoDebate, 23/07/2013


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