Crescimento Infinito ou Extermínio da Humanidade? artigo de Valdeci Pedro da Silva
[EcoDebate] Apesar de todos os seres vivos já nascerem equipados com o instinto de sobrevivência, que faz cada indivíduo utilizar todos os recursos disponíveis, para permanecer vivo, muitos seres têm morte antecipada, isto é, antes de completar todo o ciclo de vida. Existe também o instinto de sobrevivência das espécies, mas, mesmo assim, muitas delas já foram extintas, e muitas outras ainda serão.
A vida dos indivíduos e das espécies é, sempre, uma aventura.
Para sobreviver, uma espécie precisa não sofrer o infortúnio de ser atingida por uma catástrofe capaz de exterminá-la, e dispor de condições ambientais favoráveis à sua existência e reprodução.
A espécie humana sobreviveu, ao longo de sua existência, superando muitas dificuldades, relacionadas a climas adversos e a falta de alimentos.
Até o final do século XVIII, período que antecedeu a Revolução Industrial, a população humana teve crescimento lento, se mantendo quase estacionária durante os milênios. Porém, a partir da Revolução Industrial, ocorreu, até os dias de hoje, grande desenvolvimento científico e tecnológico, que permitiu que a população humana crescesse em ritmo muito acelerado e atingisse 7,1 bilhões de habitantes.
As possibilidades do planeta Terra, para manter população tão grande de seres humanos, já foram, há muito, ultrapassadas.
Esse problema tem sido abordado de duas formas diversas. Enquanto estudos científicos têm mostrado que os fenômenos naturais estão alterados por influência das atividades humanas, e que atingirão proporções que poderão, até o ano de 2050, desencadear o colapso do sistema Terra, os governos dos PAÍSES CAPITALISTAS continuam falando de práticas SUSTENTÁVEIS, quando sabem que essa tal sustentabilidade é impraticável com uma população de tamanhas proporções, e que continua crescendo.
O CAPITALISMO trata o problema da superpopulação humana como se ele não existisse, pois não pode prescindir do tão almejado DESENVOLVIMENTO, que depende do crescimento populacional da humanidade, e as RELIGIÕES, por princípio, não podem admitir que seja praticado o controle da natalidade.
Diante dessa situação desesperadora que a humanidade vive, atualmente, unem-se, ideologicamente, O CAPITALISMO E AS RELIGIÕES, como se pretendessem decretar o extermínio da humanidade.
Valdeci Pedro da Silva é Arquiteto e Urbanista.
EcoDebate, 28/03/2013
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Finalmente têm surgido artigos tocando no cerne da questão – A SUPERPOPULAÇÃO HUMANA.
Simples:
Para manter o crescimento econômico (vulgo PIB e outras siglas) onde alguns ganham e o planeta e a maioria perdem e preciso que nasçam cada vez mais cobaias ou cidadãos candidatos a seres humanos. até estão tentando implantar a indústria do aborto para gerar ganhos estratosféricos para uns e de quebra diminuir a população.
Até mesmo pelo viés dos espiritualistas: há muitas almas esperando pela chance de reencarnar – o processo pode ser discutido. A terra não suporta mais tantos exterminadores do futuro – Deus e seus prepostos engenheiros siderais podem distribuir os que não gostam daqui em outros mundos mais compatíveis com seus ideais e gosto. Por que não?
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Mais uma vez volta à toma a argumentação de que não há mais recursos naturais para o aumento da população no Planeta. Já falava-se nisso na Eco-92 e voltou a ser repetido na Rio+20. Lembro do que falavam os Indios Xavante na Eco-92 a este respeito. Diziam: “Se o pessoal está comendo mais do que a Terra Mãe pode produzir, precisa diminuir o número daqueles que comem. E começar por aqueles que comem mais”. Quanto ao “crescimento econômico sem limites” falavam ainda mais claro: ” Enquanto houver quem produz,consome,não partilha e desperdiça, o mundo de vocês (dos brancos) vai se acabar antes de nós e nós teremos a possibilidade de sobreviver”. Não seria para os nossos políticos e governantes refletirem sobre isso? Padre Angelo Pansa- Delegado ICEF (International Court of the Environment Foundation)
Que me perdoem os que são do contra. Representantes de religiões não aceitam o controle da fertilidade,mas também não encontram soluções para a arrasadora super lotação. Assim como hoje se paga para a manutenção de reservas florestais, deve se pagar também e\ou oferecer outras vantagens, para milhões de pessoas não terem filhos. A população do planeta precisa decrescer vertiginosa e rapidamente, antes que os desequilíbrios resultem numa catástrofe para a natureza como um todo.
Com certeza, as demais formas de vida vão inconscientes agradecer a oportunidade de não ter as suas vidas ceifadas antecipadamente.
Prezados,
A problema da superpopulação já é temido desde a década de 1960 (Population Bomb). São quase 50 anos de alarmismo e terrorismo. Previsões catastróficas vencidas é o que mais existe, principalmente do nosso profeta da catástrofe mais ilustre, Paul Ehrlich. O mundo, por ele, já acabou há mais de 20 anos. Claro que existe um limite. Mas quando eu olho a China e a India não sei se estamos perto dele. O fato é que não existe método mais eficaz de baixar a taxa de natalidade do que dar educação. A Europa é a prova. A correlação entre anos de educação X taxa de natalidade é evidente. Logo, é necessário priorizar a educação e no longo prazo a taxa de natalidade vai responder. Nada de anticoncepcionais na água, nada de esterilização forçada etc etc como pregava (e prega ainda), nosso alarmista-mor autor do Population Bomb. Apenas consciência dos nossos governantes.