Aumentar a oferta de alimentos e evitar o desmatamento é possível, aponta estudo
Pesquisa envolvendo soja, carne e madeira traz análise sobre conflito entre a expansão da produção agrícola e a conservação dos ecossistemas naturais
Por Daniela Torezzan / ICV
“A intensificação sustentável da produção nas terras agrícolas já existentes tem sido apontada como uma solução crucial para o conflito entre a expansão da produção agrícola e a conservação dos ecossistemas naturais. Já foi mostrado que é possível aumentar a eficiência da agricultura e mitigar as emissões de gases de efeito estufa por meio da preservação dos recursos naturais e melhorias no uso da terra, o que leva a uma maior produção sem novos desmatamentos”. O texto faz parte do estudo AUMENTANDO A PRODUÇÃO AGRÍCOLA E EVITANDO O DESMATAMENTO – UM ESTUDO DE CASO PARA O MATO GROSSO, BRASIL, coordenado pelo Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS) e elaborado em parceira pelo Instituo Centro de Vida (ICV) e Agrosuisse.
O objetivo do estudo é subsidiar os debates em torno da Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação de Florestas (REDD+) e de soluções práticas para conciliar o aumento da produtividade agrícola com a eliminação do desmatamento.
A pesquisa envolveu as cadeias de soja, pecuária e madeira com foco tanto no nível do produtor, investigando exigências financeiras, quanto no nível mais amplo, discutindo possíveis mecanismos de financiamento e de realização.
A publicação indica que é necessário o envolvimento de vários atores, incluindo o setor privado, ONGs e o governo para que se reduza o desmatamento além de investimentos para permitir mudanças nas práticas agrícolas, que no futuro levarão a aumentos de produtividade com a conservação dos ecossistemas naturais.
O estudo está disponível em português e inglês.
INCREASING AGRICULTURAL OUTPUT WHILE AVOIDING DEFORESTATION – A CASE STUDY FOR MATO GROSSO, BRAZIL
EcoDebate, 07/08/2012
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Até quando?
Srs.
A situação não é nada auspiciosa em termos de um futuro tranquilo e sereno. Há de se convir que, no momento estamos desperdiçando tempo, dinheiro, mão de obra e espaço comercial, ante a real situação de 114 milhões de hectares degrados – pastagens, areas erodidas, sub-utilização agricola e etc -. No estado do Tocantins contamos com 7.200.000,00 de has. de pastagens degradadas. O que se tem em mente? A adoção da A..B.C. e da Integração Lavoura Pecuária? Mas e a limitação de R$ 1.000.000,00 por CPF é o ideal? Qual ou quais as metodologias ou ainda quais os Protocolos Técnicos a serem aplicados? Se em um passe de mágica conseguissemos recuperar só no estado do Tocantins os 7,2 milhões de has, com milho e com uma produção de 60 sacas por hectare, teríamos um total de 432.000.000 de sacas colhidas. E quais seriam as resultantes? Logísitca? Internacção, beneficiamento e armazenagem? Suporte da Engenharia Agrônimica e Agrícola? Suporte da oferta, manutenção e assistência mecânica às máquinas agrícolas? Sementes, corretivos, adubos, defensivos? Preço estabilizado e Preço Mínimo? Escoamento via Paranaguá, Suape,Itaqui? Rodovia, ferrovia e ou hidrovia? Ou a integração? Ferrovia Norte-Sul? FIOL – Ferrovia da Integração Oeste-Leste? Portanto.Produzir sem desmatar é prioritário, é preponderante, é necessário. Não precisamos mais desmatar. Extrapolemos dos 114.000.000,00 de has., com os 60 sacos de milho por hectare e veremos que estaremos diante de uma produção de 6.480.000.000 de sacos de milho. Isto é lógico um exercício de potencialidade. Mas é uma realidade. E a medida que a Ciência, a Pesquisa, a Tecnologia e a Inovação avançam, nós poderemos sim nos tornar não só o pais que ditará as normas de mercado de comoditties com toda a politica de Segurança Alimentar e de Crédito de Carbono. Atenciosamente Médico Veterinário Romão Miranda Vidal.