Aumento da população e o custo ambiental, artigo de Werno Herckert
Imagem: Stockxpert
[EcoDebate] CRESCIMENTO POPULACIONAL – Aumenta a população cresce a pressão sobre os recursos naturais. Exige das indústrias mais produção de produtos e com isto gera mais resíduos e custos ambientais. A agricultura precisa produzir mais alimento e, assim, para aumentar a produção exige-se o aprimoramento de novas técnicas, aumento de terras plantadas e do pecuarista mais terras para criar gado. No Brasil há duas causas, na atualidade, de desmatamento a expansão do plantio da soja e da pecuária e com o desmatamento atual há emissão de gases na atmosfera. Com algumas medidas do governo há tendência de diminuir a emissão de gases. Segundo Paulo Sérgio Duarte ¨As preocupações ambientais contemporâneas originaram-se compreensão da pressão sobre os recursos naturais causadas pelo crescimento populacional e pela disseminação do modelo da sociedade de consumo¨. (Ver Você está perdido? Todo mundo também está. www.luizprado.com.br.). Na década de 70 ventilava-se o planejamento familiar para se evitar o crescimento demasiado da população. Com o aumento da população e a conscientização ambiental há na comunidade mundial uma nova visão na forma de consumo.
CONSUMO CONSCIENTE – É quando o cidadão consome produtos com a preocupação na preservação do meio ambiente natural. Há uma tendência mundial em marcha de mudança na forma de consumir. Há uma visão nova de adquirir produtos das empresas que optam pela preservação da natureza e aplicam efetivamente dinheiro no cuidado com o meio ambiente natural. A comunidade está se conscientizando de mudar os padrões de consumos atuais para ajudar na preservação do meio ambiente. Atualmente o consumidor consciente consome mais produtos das empresas que se preocupam com sustentabilidade. Assim obrigam as organizações a cuidar da natureza. Aquelas que não colocam em suas estratégias de negócios a preservação da natureza estão fadadas ao fracasso, e assim cresce a visão de sustentabilidade.
SUSTENTABILIDADE – em décadas passadas não havia preocupação dos empresários com o desenvolvimento sustentável. No século XVIII, com o inicio da industrialização, não havia preocupação com a natureza pensava-se que ela era exaurível. Iniciou-se a degradação da Terra. Na atualidade as empresas preocupam-se com a sustentabilidade, pois há degradação do planeta que pode levar a humanidade a problemas sérios. O aquecimento global é um deles. Se houver um aumento da temperatura, alertam os cientistas, haverá problemas de inundações, tornados, etc. Os países insulares estão em guerra com o aquecimento global, pois serão os primeiros a serem afetados pela elevação da temperatura no Planeta. É necessário pensar no desenvolvimento econômico, mas também na vida sobre a Terra, pois sem ela não há desenvolvimento e com vida haverá prosperidade da célula social e da comunidade.
Werno Herckert é Membro da Academia Brasileira de Ciências Contábeis – Membro da Associação Científica Internacional do Neopatrimonialismo – Membro da Corrente Científica Brasileira do Neopatrimonialismo
EcoDebate, 12/04/2012
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É forçoso admitirmos que a população humana atual já ultrapassou muito o limite que o planeta Terra era capaz de suportar.
Agora, ou se adotam medidas urgentes para redução da população a valores equivalentes a 1/10 dos números atuais, acompanhadas de utilização criteriosa dos recursos naturais, ou a extinção da vida continuará até quando nem umazinha restar.
Devemos acreditar que essas medidas, agora ou mesmo no futuro possível, serão adotadas?
Não. Claro que não. O capitalismo é todo-poderoso e segue uma lógica que isso não permitirá. Acreditar nessa possibilidade seria ingenuidade.
O capitalismo só admitirá retrocesso quando a Terra, exaurida, a isso o forçar, e, mesmo a partir desse ponto, ele seguirá arrancando as últimas migalhas de energia da Terra, até quando a vida for totalmente exterminada.
É esse o futuro a que a lógica do capitalismo, inevitavelmente, nos levará. As avaliações otimistas que se façam, podem até ser boas de ouvir, e convencer aos mais desavisados, mas serão irreais.