Ibama apreende tratores e aplica aproximadamente 53 milhões em multa em São José do Xingu/MT
Em continuidade ao trabalho conjunto do Ibama, do Exército e da Polícia Militar Ambiental (MT) na operação Guardiões do Araguaia, no estado de Mato Grosso, na última sexta-feira (22/07), em atendimento à denúncia de desmatamento e transporte ilegal de madeiras da zona rural para a cidade de São José do Xingu, após constatação do ilícito ambiental, a equipe de fiscais aplicou cinco multas a um proprietário de terras, totalizando mais de 53 milhões de reais.
As autuações foram pelo descumprimento de embargo, por impedir a regeneração da vegetação nativa e retirada de material lenhoso. As áreas haviam sido autuadas pelo Ibama anteriormente e estavam sendo usadas para a criação de gado. No local, foram apreendidos dois tratores que estavam retirando madeiras, sendo um de esteira Caterpillar e um valmet 1280. Dos quase 50 mil hectares pertencentes à propriedade autuada, cerca de dez mil hectares encontram-se embargados.
Também, mediante denúncia, foi feito o levantamento do pátio de uma madeireira na referida cidade, onde foram constatadas irregularidades na venda e no estoque, sendo lavrados dois autos de infração, que totalizaram aproximadamente 250 mil reais e apreensões de 260 metros cúbicos de madeiras. Estas madeiras estão sendo utilizadas em obras sociais nos municípios de Confresa e Canarana. Somente no município de Confresa, já foram reformadas dez pontes pela equipe de engenharia do Exército Brasileiro com as madeiras apreendidas.
Mirza Nóbrega
Ascom/Ibama
Fotos: Marcelo Cabral Aguiar
EcoDebate, 28/07/2011
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Acredito que é necessário que o IBAMA atue muito mais. Entretanto, sem pretender parecer pessimista, trata-se de uma luta do rato(IBAMA) contra o gato(SISTEMA CAPITALSITA). O crescimento da população humana engolirá, inevitavelmente, todas as florestas e o que existe a elas ligado. As ações governamentais, para serem efetivas, deverão incidir, sempre, em duas áreas: CONTROLE DE NATALIDADE HUMANA E DEFESA AMBIENTAL. Se assim não for, tudo que se faça terá cara de disfarce. Em outras palavras: o problema é a taxa de natalidade humana, e não a falta de fiscalização ambiental. Havendo controle da 1ª, a outra, talvez, não precise ser acionada.