ONG’s do Acre lançam Nota de Repúdio às declarações do deputado Aldo Rebelo atacando Marina Silva
NOTA DE REPÚDIO
Nós, Organizações não Governamentais do Acre, abaixo assinadas, repudiamos as declarações infundadas, irresponsáveis e descompensadas do Deputado Aldo Rebelo, do PC do B de São Paulo, contra o profissional Fabio Vaz de Lima, em seu discurso na sessão plenária da Câmara dos Deputados, em Brasília, na última terça feira dia 10/05/2011.
O Deputado Aldo Rebelo continua errando. Errou ao querer atacar pessoas de bem, parcela da população brasileira, que defendem qualitativamente crescimento e desenvolvimento com preservação ambiental. Errou ao querer esconder as questões de fundo do PL Código Florestal, objeto de entrega e junção promíscua do deputado aos defensores do agronegócio. Errou ao, mais uma vez, desrespeitar o povo do Acre atacando nefastamente um cidadão que conhecemos de longa data e que, como parceiro, trabalha por um Acre socioambientalmente equilibrado há quase três décadas. O Deputado Aldo Rebelo deveria era dar respostas à sociedade brasileira e por nas sessões da Câmara dos Deputados o debate qualificado e democrático, ao invés do escamoteado, amparado unicamente pelos interesses econômicos. Mas acertou uma: acertou ao sinalizar com ataques, agressão e mentiras, o quanto está despreparado para assumir a liderança de questões tão grandiosas para o Brasil como a revisão do Código Florestal, demonstrando que falta muita democracia correndo em sua veia, e que não tem equilíbrio para continuar como relator de tão importante projeto.
O que motiva acusações irresponsáveis do referido deputado? A quem interessa? Que “novas” características o deputado quer dar a esquerda brasileira? A resposta tem nome e endereço: chama-se agronegócio, setor que o deputado parece defender.
A grandiosa e importante discussão sobre o Código Florestal brasileiro não deveria ser motivo de nota de repúdio desta natureza. O deputado deveria ser responsável e liderar o debate que permitisse que o Brasil despontasse no cenário mundial como país justo econômica, social e ambientalmente. É o que defendemos.
Assinam esta nota:
Associação Sócio- Cultural Yawanawa – ACSY
Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Educação Popular – CDDHEP/AC
Centro dos Trabalhadores da Amazônia – CTA
Comissão Pró-Índio do Acre – CPI/AC
Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre – PESACRE
Grupo de Trabalho Amazônico – GTA
Rede Acreana de Mulheres e Homens – RAMH
SOS Amazônia
EcoDebate, 16/05/2011
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