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Artigo

Derrotados pelo peso (2), artigo de Américo Canhoto

* Na seqüência do bate papo iniciado em Derrotados pelo peso (1)

[EcoDebate] Como se formam nossos hábitos alimentares?

Alimento disponível, influência do meio cultural somado á aprendizagem.

APRENDIZAGEM DOS HÁBITOS ALIMENTARES

Nossas tendências e predisposições tem um fator inato e outro adquirido.

Em se tratando de dieta, ao nascer, já tendemos a buscar determinados tipos de alimentos e a sentir certa aversão a outros.

No decorrer do processo educativo ocorre a fixação dos hábitos, dos desejos, aversões e das compulsões. Com pequenas variações, aprendemos a comer como o fazem nossos familiares e as pessoas do meio social em que vivemos.

A mídia de informação rápida afeta o processo cada vez mais

Os hábitos de alimentação fazem parte da aprendizagem:

Na composição do estilo de vida que cada um adotou entram componentes inatos, os adquiridos, e o aprendizado.

É natural que os filhos aprendam a comer como seus pais, segundo o fenômeno da repetição continuada, assimilada e automatizada pelo subconsciente que cria e fixa um padrão de hábitos difícil de ser mudado. Pois, a mudança requer o concurso do esforço e do tempo de forma proporcional ao que foi aplicado para a formação desses hábitos.

A fixação como impulsos e tendências resulta de um processo de treinamento contínuo, no qual: as crianças ou copiam o que os pais fazem, ou tendem fortemente à oposição, contrariando o que lhe tenta impor o adulto.

Os que tentam determinar dietas à criança ou fazer com que ela se habitue a comer alimentos que eles próprios não suportam; sempre conseguem um resultado às avessas. As pessoas demoram a entender que o conceito: “Faça o que eu digo; mas, não o que eu faço” é esquizóide.

A educação alimentar planejada ainda é muito rara.

A maior parte dos pais tenta enfiar goela abaixo da criança o que ouve dizer que é bom para isso ou para aquilo. A forte influência da mídia e a dependência das gerações anteriores.

É mais do que hora de mudanças.

Difícil é convencer os adultos manipulados pela mídia a serviço da “ciência de consumo”.

Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Usa a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.

* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 21/02/2011


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