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O valor do ‘capital’ humano, artigo de Reinaldo Gomes

 

O valor do ‘capital’ humano, artigo de Reinaldo Gomes

[EcoDebate] Nunca em todo o período da história houve demanda tão elevada por profissionais qualificados. Por outro lado, também nunca foi tão difícil manter esses profissionais dentro das corporações. Eles agregam valores às empresas e são considerados o principal capital. Porém, essa visão ainda faz parte de um grupo seleto. A maioria dos gestores, até o momento, não enxergaram o valor desse capital humano e tratam com desdém esse assunto.

Muitos executivos atribuem o sucesso profissional à sua capacidade de escolher a pessoa certa para atuar no seu grupo. O sucesso de outros executivos deve-se à capacidade dele manter sua equipe ordenada e produzindo harmoniosamente.

De fato é muito difícil escolher a pessoa certa. Às vezes você se depara com situações muito complicadas quando, por exemplo, um amigo está precisando de uma recolocação no mercado. Você sabe que aquele profissional não é a pessoa certa para atuar na sua equipe mas, por outro lado, você é colocado no “paredão” por si próprio e expõe a dúvida no ar: Se eu posso ajudar o amigo, por que não dar uma chance? Por que não ajudar e tentar torná-lo o profissional ideal para a equipe treinando-o e reciclando seus conhecimentos? Mas, não é bem assim que as coisas funcionam. Às vezes a amizade é confundida com a hierarquia e quando você tem de chamar a atenção por qualquer motivo, a sua atitude não é bem aceita e a amizade começa a ser colocada em jogo. Existe um velho ditado que se encaixa perfeitamente: “Amigos, amigos, negócios à parte”.

O time deve atuar satisfeito, harmonioso e bem recompensado. De fato, quando você vê publicações sobre as melhores empresas para se trabalhar, um dos itens avaliados é a harmonia interna da equipe em relação resultado final. Quem avalia a melhor empresa são os próprios funcionários e se o ambiente de trabalho não é harmonioso, isso recai sobre a empresa.

Para se chegar ao estágio de satisfação houve primeiro a seleção da equipe. Não importa qual seja o seu negócio, seu produto, sua estratégia ou seu serviço, tudo é feito por pessoas e essas têm de ser escolhidas a dedo.

Quanto maior for o nível de qualificação profissional, maior é a produtividade, melhor é a qualidade, e menor é o custo dos produtos e serviços gerados. Agora vem a parte também difícil: a manutenção de tudo isso.

Para manter os bons profissionais, as pequenas e médias empresas oferecem, em primeiro lugar, benefícios. Em segundo lugar, vem a remuneração e, por último, investem em treinamento. Já as grandes – entenda, nem todas são assim – trazem num pacote só os benefícios a remuneração e os treinamentos. Palavras como satisfação, motivação e reconhecimento fazem parte do vocabulário da área chamada de Gestão de Pessoas.

Reinaldo Gomes é jornalista, especialista em gestão corporativa e de pessoas e economia. reigomes{at}yahoo.com

EcoDebate, 07/01/2011


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