Banco do Brasil vai vetar crédito rural para produção de soja em área desmatada
O Banco do Brasil (BB) vai deixar de oferecer crédito a produtores de soja que plantem em áreas desmatadas ilegalmente na Amazônia. O banco, maior financiador rural do país, aderiu ontem (1) à Moratória da Soja, iniciativa de empresas e organizações não governamentais (ONG) assinada em 2006 para boicotar a soja produzida em terras desmatadas recentemente.
O compromisso assinado pelo BB inclui o veto ao financiamento da produção de soja em áreas desmatadas a partir de julho de 2006 no bioma Amazônia, a exigência de regularização ambiental das propriedades para a concessão de financiamento e abertura de linhas de crédito para recuperação de reserva legal e áreas de preservação permanente (APPs).
A adesão do BB foi assinada pelo vice-presidente de Agronegócios, Luis Carlos Guedes Pinto, em reunião na manhã de hoje com os coordenadores do Grupo de Trabalho da Soja (GTS), Paulo Adario, do Greenpeace, e Carlos Lovatelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
Junto com a pecuária, a soja ainda é um dos principais vetores do desmatamento na Amazônia. No entanto, nos últimos anos, as medidas de restrição de crédito a proprietários com irregularidades ambientais têm contribuído para a redução da derrubada no bioma. A nova taxa anual de desmatamento da Amazônia Legal – de 6.451 quilômetros quadrados – divulgada hoje, confirmou a tendência de queda e é a menor dos últimos 22 anos.
Reportagem de Luana Lourenço, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 02/12/2010
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O Brasil é, graças a Deus, um país de lavoura rica e onde “em se plantando dá”.
Condição que enche de orgulho os brasileiros e de “ganância” muitos de nossos produtores de soja e de outros produtos da terra.
Estamos no século 21 e não dá mais para sentir tanta diferença entre as classes sociais. Digo isto porque, se formos analisar a questão da terra, no país, é provável que vejamos, cada vez mais, reclamações constantes dos que não tem terra, vendo o aumento das condições daqueles que possuem grande parte da mesma, com leis que, mesmo buscando o bem estar da população, ajudam uns em detrimento de outros.
Vemos, por exemplo, a questão da oferta do estilo de vida, que estabelece diferença entre políticos e não políticos. Devido a este tipo de pensamento que me ocorre, gostaria de saber quantos dos nossos políticos e ex-políticos detém, as maiores glebas de terra no Brasil.
Para eles que têm o poder em mãos, fica fácil saber o que fazer para ganhar, dos que não são políticos, os direitos ofertados pelo governo.
Esta colocação, se verdadeira, é injusta e, atrapalha muitas vezes o bem do país, buscado por leis.
Leila