Projeto de Vida – Ainda não tem o seu? (2) artigo de Américo Canhoto
Dr. Américo Canhoto
[EcoDebate] Dando seqüência á brincadeira do esboço do nosso Projeto de Vida: iniciado no artigo – PROJETO DE VIDA – AINDA NÃO TEM O SEU? http://www.ecodebate.com.br/8mP Publicado em 14/09 – para jogar o game cósmico em andamento – um dos objetivos: na Nova Terra, ficam apenas os seres humanos motivados e com a consciência mais ampliada; dou continuidade – até mesmo, para explicar o cansaço extremo que nos assola, e que pode nos deixar de fora da próxima fase do game da evolução aqui em Gaia.
Vários adendos a este artigo estão em outros já publicados nos outros bloogs; e que relacionamos alguns ao final deste artigo.
Quem pode ter objetivos de vida? – O ser humano! Mas, o que é ser humano?
[Leia na íntegra]O que o caracteriza? Escreva aqui.
Faça essa pergunta a outras pessoas, e anote as dificuldades que cada uma tem para emitir sua concepção a respeito.
(Talvez elas nunca tenham parado para pensar nisso, ou tenham incorporado como verdadeira a visão de outros a respeito. E você?)
– O ser humano pensa!
– Isso, o caracteriza! (dirá a maioria)
– Raciocínio contínuo.
– Pensa no quê?
– Para quê?
Anote suas respostas com muito carinho.
Cuidado, pois a seqüência da nossa evolução pode estar nelas contida. Eu e todos; dependemos de você; de alguma forma.
O que é um animal?
– Um ser irracional!
(alguém logo se apressa a dizer);
– Jogador de futebol!
(mas um craque, diz um fanático torcedor);
– Político profissional!
(diz o quase cidadão);
– Meu marido!
(diz a mulher mal amada);
– Minha sogra!
Conceitue num sentido amplo, como costuma usar no seu cotidiano.
Usa o conceito “animal” de forma pejorativa? Por quê? Será quem age sem pensar? Alguém que reage por puro instinto?
O que é um instinto?
Se, tenho fome como, se sinto sede bebo; puro piloto automático.
Qual o problema?
Qual a dificuldade?
O que há de errado?
É algo bom ou ruim?
Um animal pode ter objetivos de vida?
Pode ter sentimentos?
Fulano é um animal!
Beltrano é um troglodita!
Qual a diferença?
O que é um troglodita?
– Um primata!
– A ponte entre o animal e o ser humano (alguém respondeu).
– Um elo entre o instinto e a razão! (dirá outro).
– Meu pai!
– Minha sogra!
– Meu marido!
– Meu chefe!
– Meus desafetos!
– Meu ex: amigo, namorada, esposo!
– Meu ex-qualquer coisa!
(diremos todos)…
Costuma usar o termo primata ou troglodita de forma pejorativa? Quando se refere a você ou aos outros? Ele pode ter objetivos de vida? Quais seriam os principais? O quê comandaria seus objetivos de vida?
Será que eu já tenho livre arbítrio?
– De que tamanho?
Quem sou eu?
– Sou fulano de tal!
– Um ser humano.
– Não sou animal nem troglodita.
Será mesmo, que a maior parte do tempo minhas atitudes são humanas de fato?
– Claro que sim!
– Tomo decisões.
– Faço escolhas.
– Tenho e uso meu livre arbítrio.
– Penso e crio.
– Faço e desfaço quando me “dá na telha”.
– Sou livre, “ninguém me manda”.
– Parando para pensar melhor…, até, acho que sou um tipo de deus, pois sou muito criativo.
Convite á reflexão
E, se nós fossemos ao mesmo tempo uma criatura onde convivem juntos: animal, troglodita e ser humano?
Cada um contribui para a formação de nosso ser e estar, com algo, com uma parcela maior ou menor; mais ou menos importante.
A condição animal – Contribui com os reflexos e instintos.
Recursos evolutivos poderosos, pacientemente, desenvolvidos ao longo dos milênios.
Como exemplos, podemos citar:
O de sobrevivência, que nos leva a comer quando temos fome e a beber quando temos sede.
O de perpetuação da espécie nos leva a procurar outra pessoa para aprender a amar e para nos reproduzirmos.
Para nossa segurança, buscamos definir um território; os mais fortes dominam e controlam os mais fracos.
O lado troglodita ou primata –
Entra com a descoberta dos prazeres e das emoções.
Nos, levou a descobrir que podemos comer sem ter fome e a beber sem ter sede.
Que é possível escolher para comer e beber o que nos der vontade.
Que podemos ter quantas pessoas queiramos como parceiras para obter gozo, independentemente de nos reproduzirmos ou não, e que podemos abandonar nossas crias, se assim o desejarmos.
Esse ser nos mostra que tudo nos é permitido e, qualquer coisa nos é possível…
Nossa parte já humana –
É o lado “desmancha prazeres”.
Que nos mostra que tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém…
Sinaliza que somos livres para escolher, mas que ficamos amarrados às nossas escolhas. Tudo que nos dá prazer num momento pode tornar-se um grande desprazer ou dor, em seguida.
Essa parte, a humana, trouxe um sério problema para o lado troglodita: A ética.
O ser humano é um animal ético.
Para complicar ainda mais: junto com ela surge a consciência crítica de nós mesmos; fiel servidora que vem trabalhar dentro de nós; mas que traz para o serviço seus filhos, uns “capetinhas perturbadores”;
Traz para dentro de nossa casa mental: a ansiedade, a angústia, o sentimento de menos valia, a culpa, o remorso…
Um dia…
Uma dessas partes que nos compõem vai ter que assumir o comando.
No dia – a – dia quem nos comanda?
Continua…
Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Uso a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.
* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 29/09/2010
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