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O ‘poder’ da sugestão está no medo, artigo de Américo Canhoto

Dr. Américo Canhoto
Dr. Américo Canhoto

[EcoDebate] Começamos nosso bate papo com uma pergunta chata: Você ainda é uma pessoa sugestionável?

Usar conceitos básicos para pessoas que não dispõem de tempo para refletir sobre o basicão; faz perder muitos amigos leitores – mas, antes de começar nossa reflexão vamos usar o basicão da informação via Web e que Deus nos ajude:

* Sugestionabilidade [Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre]

Sugestionabilidade é uma qualidade psicológica que define a disposição de alguém para receber uma idéia e ser por ela influenciado, de forma a agir e/ou pensar conforme a idéia recebida. [1] Uma pessoa é considerada sugestionável se aceitar agir conforme sugestões de outras pessoas.[2]

A pessoa que experimenta emoções intensas tende a ser mais receptiva às idéias e conseqüentemente mais sugestionável. [2] As crianças mais novas são geralmente mais sugestionáveis que crianças mais velhas, e estas, por sua vez, geralmente são mais sugestionáveis que os adultos. [2] Entretanto, os psicólogos descobriram que os níveis individuais de auto-estima, de assertividade, e de outras qualidades psicológicas podem tornar algumas pessoas mais sugestionáveis que outras – isto é, algumas pessoas podem agir sugestionadamente por muito mais tempo do que outras. [2] Esta descoberta resultou na idéia preliminar de que existe um espectro de sugestionabilidade onde os indivíduos poderiam ser enquadrados o quanto seu grau de sugestionabilidade. [2]

Índice
• 1 Sugestionabilidade e hipnose
• 2 Teste de Sugestionabilidade
• 3 Ver também
• 4 Ligações externas
• 5 Referências
• 6 Bibliografia

Sugestionabilidade e hipnose
O quanto um sujeito pode ou não pode ser sugestionável tem significantes ramificações na pesquisa científica da hipnose e seus fenômenos associados, bem como na eficácia da aplicação da hipnoterapia. É também significativo que em muitas aplicações da hipnose, os termos técnicos “sugestionável” e “suscetível à sugestão” podem ser considerados equivalentes, da mesma forma que os eqüivalentes termos em inglês “suggestible” e “susceptible” também o são.

Teste de Sugestionabilidade
De acordo com Wagstaff (1991), as tentativas de isolar um traço global de “sugestionabilidade” não foram bem sucedidas, devido a uma inabilidade dos procedimentos de testes disponíveis em distinguir diferenças mensuráveis entre os vários tipos distintos de “sugestionabilidades” apresentados abaixo:[3]
• 1. O tipo que afeta um sujeito através de uma comunicação ou por uma expectativa tais que determinadas respostas sejam manifestamente determinadas, ou subjetivamente experimentado como sem vontade própria, como no automatismo.
• 2. O que usa deliberadamente a imaginação do sujeito ou emprega certas estratégias para causar certos efeitos (mesmo que interpretados, eventualmente, como involuntários) em resposta a uma comunicação ou a uma expectativa.
• 3. O tipo de sugestionabilidade que faz um sujeito aceitar conscientemente, mas sem crítica, o que uma pessoa diz, e para fazer acreditar ou aceitar confidencialmente o que é dito.
• 4. O que faz com que o sujeito conforme-se a determinadas expectativas ou pontos de vista de outras pessoas, sem uma apropriada aceitação ou experiência pessoal; isto é, que o sujeito apresente uma conformidade comportamental sem aceitação ou opinião próprias.
A maioria dos pesquisadores concorda com o ponto de vista de Wagstaff quando acreditam que uma verdadeira resposta à sugestão hipnótica não é uma resposta causada em nenhum momento pela vontade do sujeito sugestionado,[4] mas é preferencialmente uma verdadeira resposta involuntária.[5] Assim, somente a categoria (1) de sugestionabilidade encorparia realmente o verdadeiro domínio da sugestionabilidade hipnótica. *

Estamos na reta final da grande batalha pela libertação da espécie humana: destronar o medo; que nos foi imposto por seres que se imaginam superiores; e que, mesmo sabendo que vão perder a batalha, não dão o braço a torcer, e continuam se achando; só porque muitos deles se encontram no poder em todos os patamares do controle da vida em 3D (política, justiça, informação, ciência, religião, militarismo, tecnologia e mídia, etc.).

Milênio a milênio eles inseriram em nosso DNA o gene da dúvida, e da insegurança a respeito de quem somos nós e o que fazemos aqui, com o intuito de nos dominar através da sugestão – na maior parte das vezes; noutras inúmeras vezes, partem para a ignorância, e nos matam de medo, nos aterrorizam com ameaças de epidemias, guerras nucleares, morte em massa – inteligentes que são; usam e abusam no poder da sugestão e do terrorismo bélico, na política, na saúde. Pela sua eficiência em seres que pensam pouco, o método mais usado por eles, é o da indução, da sugestão que se infiltra em nossas idéias – traduzidas e fixadas em sistema de crenças.

O que nos torna sugestionáveis?
Além da preguiça de pensar; na atualidade a ansiedade e o medo são os maiores inimigos da nossa paz – ás vezes, eles se juntam ao egoísmo, á vaidade e á ganância para fixar mais ainda o mortal processo do estresse crônico; que no pensamento deles será o gran finale para nos dominar.

Para levantar apenas um tiquinho do véu em sua área de atuação; basta ver como na atualidade, os magos negros do marketing usam e abusam do poder da sugestão para plantar idéias em nossas cabecinhas – para atiçar nossos mais escondidos desejos – e criar as necessidades mais desnecessárias, pagas em carnês em prestações a perder de vista; tudo para potencializar sua última cartada: o estresse crônico; no qual eles ganham de todos os lados; tanto na construção da armadilha quanto na mentira da cura para desmanchá-la – mesmo que essas criaturas bem sucedidas na vida sejam seus filhos, pais, amores – eles, e seus interesses nem sempre confessáveis, representam perigo á comunidade terráquea.

Nem tanto lá nem tanto cá:
Na verdade, o problema real somos nós; pois, eles apenas usam nossas fraquezas e desejos – a decisão de por um fim nisso, depende de nós; apenas de cada um de nós e de uma pequena parcela de nós todos – pois, incontáveis seres cósmicos estão á espera de sinal verde para nos ajudar a nos libertarmos; mas, o primeiro passo, tem que ser nosso – mera questão de livre arbítrio; disso, a Fonte Criadora não abre mão; nem para seus franqueados criadores de universos nem tão perfeitos assim (caso contrário que graça teria; se o imponderável não andasse lado a lado com o ponderável?).

Por que somos indecisos?
Herdamos a preguiça de pensar através da mentira que teimamos em chamar de educação (principal armadilha das mentes de desejos sombrios); que criou uma doença que nos coloca em quarentena cósmica: a alergia á responsabilidade.

Essa antiga doença recebeu o nome de kharma.

Desde imemoriáveis tempos estamos nos submetendo ao medo usado com o artefato para nos sugestionar.

Para atingir seus objetivos de deturpar a lei de causa e efeito; eles usam muitas ferramentas entre elas o uso de magnetizadores, que são especialistas em indução no terreno da formação das idéias que vão construir nossa realidade. Esses profissionais estão posicionados em várias dimensões. Cá entre nós na mídia, na ciência, na política e, em todas as outras atividades chamadas de profissões; do lado de lá são mentores; obsessores; chefes de falanges; magos negros, etc.

Eles são pesquisadores cósmicos pós-graduados em gerar energias de medo e assombração nos candidatos a humanos. Conhecedores de nossas deficiências de caráter; eles usam muito a técnica dos resultados de pesquisas e tabulações para completar nosso desejo cultural de levar vantagem em tudo; isso fica patente nas pesquisas eleitorais, que usam o desejo cultural do povão de levar vantagem em tudo e votar nos vencedores antecipados; os elege para representar nossas mediocridades – e para isso, vale usar todos os recursos técnicos: jingles e lavagem cerebral; cores…

Mas, falta pouco para a grande batalha:

Sinais de que vão perder a luta para nossa vontade de nos tornarmos cidadãos cósmicos (nem todos claro):

As crianças de hoje são menos sugestionáveis – Enfrentam os pais, quando eles são pouco competentes. Pacientes mais conscientes se recusam a internações desnecessárias e a tomar medicamentos que o bom senso contra-indica.

Consumidores mais conscientes cobram das empresas mais idoneidade e transparência.

Eleitores recusam-se a votar por obrigação.

Fiéis deixam de pagar dízimos.

Mulheres espancadas denunciam os maridos ou companheiros.

Funcionários públicos não aceitam propinas.

Devedores enfrentam cobradores agiotas.

Funcionários da justiça a aplicam sem medo de serem perseguidos por seus pares.

O momento é de transformação:
Em todas as áreas de atuação humana as pessoas, lentamente; mas, cada vez mais rapidamente, com a ajuda da abertura de portais de energia que amplificam o quantum energético para despertar cada vez mais consciências; elas passam a enfrentar o medo gerado pelo lado negro da força; e começam a descobrir que somos imortais; que nossa mente, desejos e integridade não podem ser aprisionados.

A palavra de ordem para cada um de nós: LIBERDADE.
Vamos nos libertar passo a passo de nossos medos, inseguranças, temores, sentimentos de menos valia.
Basta que dez por cento de nós atinjam o mínimo de destemor contra o jugo do medo provocado pelas mentes sombrias para que as forças celestiais intervenham a favor de Gaia.

Faça sua parte. Enfrente-se; liberte-se de suas mediocridades. Enfrente os que te amedrontam.

Temos medo do que? – De quem? Temos medo de não ser amados? – Aceitos? Temos medo de sermos aprisionados? Espancados? Mortos? Executados? – Ser executado hoje é entrar para a lista negra do consumo?

A palavra de ordem para que façamos parte dos dez por cento que vão inserir na humanidade na comunidade estelar, é: CENSURA NUNCA MAIS!

Mas: DIGO E FAÇO!

Engaje-se em nosso projeto: MEDO NUNCA MAIS – participe com suas idéias; divulgue, atue.

Estou feliz, assombrado, triste, espantado, maravilhado; sei lá – vendo tanta gente á minha volta: CHUTANDO O PAU DA BARRACA – vamos ver o depois de amanhã…

‘EU BOTO FÉ NI NÓIS DI NOVO’….

Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Uso a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.

* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 23/08/2010

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2 thoughts on “O ‘poder’ da sugestão está no medo, artigo de Américo Canhoto

  • Antes de ler este texto, havia recebido um outro sobre emoções e como lidar com elas, de uma americana que tem estado presente na mídia internacional.

    Os conceitos contidos no texto traduzido por Swami Darshano indicam uma forma inusitada, mas já utilizada por mim há anos com bons resultados: o da observação sem apego, das emoções. Isto não significa que eu seja ‘iluminado’, ou algo parecido, mas me dá a liberdade de poder lidar melhor com minhas emoções.

    O texto de Gangaji, esclarece tudo de uma forma cristalina e simples.

    Aqui vai:

    As perguntas que me fazem com mais freqüência referem-se às emoções. Muita gente procura livrar-se de emoções difíceis como raiva, medo e mágoa, e buscam emoções mais agradáveis como alegria, felicidade e êxtase. As estratégias comuns para obter felicidade envolvem tanto a repressão como a expressão das emoções negativas na esperança de serem tiradas de vista ou descartadas. Infelizmente, nenhuma dessas estratégias reflete a verdade do nosso eu inerente, que é uma inabalável pureza de ser, que existe mais fundo do que qualquer emoção e permanece inalterada por qualquer emoção.

    Certamente há momentos em que é adequado reprimir ou expressar uma emoção. Mas há também uma outra possibilidade: nem reprimir nem expressar. Chamo a isso de “vivência direta”.

    Vivenciar diretamente uma emoção não é negá-la nem chafurdar nela, e isso significa que pode não existir nenhuma história dela. Pode não existir um enredo sobre com quem ela está acontecendo, por que está acontecendo, por que não deveria estar acontecendo, quem é responsável ou a quem se deve culpar.

    Em meio a qualquer emoção, supostamente “negativa” ou “positiva”, é impossível descobrir-se o que está no âmago. A verdade é que, quando você realmente vivencia uma emoção negativa, ela desaparece. E quando você verdadeiramente vivencia uma emoção positiva, ela cresce e é interminável. Portanto, relativamente, há emoções negativas e positivas, mas sob investigação, só há positivas: eis a positividade que é a consciência absoluta. Como na nossa cultura não há muito que confirme esta revelação espantosa, passamos nossas vidas em busca de emoções positivas e fugindo das emoções negativas.

    Quando você experimenta completamente uma emoção negativa, sem história, ela cessa de existir instantaneamente. Se você achar que está vivenciando completamente uma emoção e ela continuar bastante intensa, então reconheça que ainda há alguma história que se está contando sobre ela – como ela é grande, como enfim você conseguirá se livrar dela, como ela sempre volta, como é perigoso vivenciá-la. Qualquer que seja a história do momento, são infinitas as possibilidades de adiamento da vivência direta.

    Por exemplo, quando você está irritado, a tendência comum é fazer algo para livrar-se da irritação ou colocar a culpa em si mesmo, em alguém ou em alguma outra coisa como causa da irritação. Então, começam a se desenvolver os roteiros da irritação. Na verdade, é possível não se fazer nada com a irritação, não a arredar da consciência ou tentar livrar-se dela, mas vivenciá-la diretamente. No momento em que surge a irritação, é possível simplesmente ficar completa, total e livremente irritado, sem expressá-la ou reprimi-la.

    Geralmente, a vivência direta revela freqüentemente uma emoção mais profunda. A irritação seja talvez uma ondulação na superfície. Mais fundo do que a irritação pode estar a raiva ou o medo. Mais uma vez, o objetivo é não se livrar da raiva ou do medo nem os analisar, mas vivenciá-los diretamente. Se sob a irritação se revelarem o medo ou a raiva, deixe que a sua consciência se aprofunde; deixe-se estar absoluta e completamente com raiva ou com medo, sem expressar nem reprimir.

    O medo freqüentemente é o maior desafio, porque ele é o que habitualmente a maioria das pessoas procura manter afastado. É claro, quanto mais tentam mantê-lo afastado, mais ele aumenta e assombra.

    O que estou sugerindo é que você possa abrir-se de verdade para o medo; possa experimentar ficar com medo sem precisar sequer dizer que está com medo e sem seguir nenhum pensamento de estar com medo. Você pode simplesmente vivenciar o medo em si.

    Quando falo em vivenciar diretamente o medo, não estou falando do medo fisiologicamente adequado. A resposta ao perigo, à luta ou à fuga fisiológica é natural e própria do organismo humano. Está geneticamente programada no corpo para a sua sobrevivência. Por exemplo, é conveniente sair do caminho de um ônibus que se aproxima. Mas os medos que sugiro sejam diretamente confrontados, por inteiro, do início ao fim, são os medos psicológicos, os medos que mantêm nossa energia desnecessariamente atrelada à proteção e defesa, como o medo da dor emocional ou os medos da perda ou da morte. Quando, ao invés de resistir ou fugir a ele, se acolhe um medo psicológico, este freqüentemente revela uma emoção ainda mais profunda.

    Sob o medo pode revelar-se uma profunda tristeza ou mágoa. Isso também pode ser vivenciado direta e completamente sem necessidade de uma historinha. Se você estiver disposto a experimentar essas camadas emocionais até o fim, finalmente deparará com o que parece um abismo profundo. Esse abismo é o que a mente percebe como o nada, o vazio, a vacuidade, o ninguém. Eis um momento importante, pois a vontade de ser absolutamente nada, de ser ninguém, é a vontade de ser livre. Todos esses outros estados emocionais são camadas de defesa contra esta vivência do nada – a morte de quem você acha que é. Uma vez derrubadas as defesas, uma vez aberta a porta, pode-se acolher completamente este nada que foi temido. Esta acolhida é a revelação da verdadeira auto-investigação, que revela a gema secreta da verdade que esteve oculta no âmago do seu próprio coração o tempo todo. O diamante descoberto é você.

    Esta é uma descoberta imensa, mas você terá de descobri-lo por si. Se estiver disposto a vivenciar profunda e completamente qualquer estado emocional, você descobrirá no seu núcleo a mesma consciência imaculada que se encontra consigo mesma tanto como vivenciador quanto como vivenciado. Se puder descobrir esta verdade de primeira mão, você será libertado da fuga dos estados supostamente negativos e da busca dos supostamente positivos. Você se libertará tanto da rejeição como do apego ao que é intrinsecamente impermanente. Você estará liberto para verdadeiramente encontrar-se consigo mesmo e regozijar-se nesse encontro.

    Qualquer emoção que surja na consciência pode ser completamente acolhida pela consciência, sem precisar esconder-se em histórias ou análise. Na sua disposição de não seguir os mecanismos da mente, mas de apenas ficar quieto e vivenciar qualquer emoção que surja, você verá que ela não é nada. As emoções se mantêm compostas pelo pensamento, quer esse pensamento seja consciente ou inconsciente.

    Você tem o poder de parar simplesmente e dizer: “Medo, raiva, mágoa, desespero – tudo bem, venham”. Quando você diz “Tudo bem, venham” e você realmente quer dizer isso mesmo e está verdadeiramente aberto, a emoção não pode vir porque nesse momento você não conta uma história sobre ela. Eu o convido a verificar isso por si mesmo. O medo, a raiva, a mágoa só existem quando vinculados a uma história! Sim, isso é incrível, é simples, porém uma descoberta profunda e enorme! Na verdade você pode reconhecer que aquilo de que você foge, em realidade, finalmente não existe, e aquilo que você procura já está sempre aqui.

    Quando Colombo e outros exploradores descobriram o “Novo Mundo”, todos eles voltaram e disseram: “Há muito mais coisas lá fora do que sabemos, a terra não é plana”. Mas muita gente respondeu: “Ah não, eu não vou lá. Os demônios marinhos vão me pegar. Eu vou cair da terra”. É com esse mesmo primitivismo que enxergamos nossas emoções. Se você estiver disposto a cair da beira da terra, verá que você mesmo sustenta a terra e não pode “cair de” si mesmo; só pode se aprofundar mais em si mesmo.

    Na extremidade oposta do espectro, particularmente na subcultura espiritual ocidental, as pessoas estão bastante abertas a vivenciar suas emoções, porque isso lhes dá um sentido de profundidade e de liberdade. Mas isso pode se tornar uma capa para o medo de vivenciar qualquer emoção que seja. Definir-se como um ser emocional talvez seja um passo mais profundo do que você se definir como um ser puramente mental, mas assim não se terá percorrido todo o caminho para casa. O que você evita ao definir-se como um ser emocional é a ausência de emoção, o nada, a vacuidade. Uma vez que tenha experimentado a pura vacuidade, você sabe diretamente que quem você é não se pode definir por nenhum estado mental ou emocional, e este saber é liberdade.

    Quando você não se define por estados emocionais, as emoções são livres para surgirem, porque elas não significam nada sobre quem você é. Você sabe diretamente que todos os estados simplesmente passam pelo espaço puro que é a sua verdadeira natureza.

    Convido-o a percorrer todo o caminho até o coração do puro ser, não para se livrar de alguma emoção, não para dramatizar ou glorificar alguma emoção, mas para descobrir o que cada emoção exige, para morrer para quem você pensa que é antes que morra quem você pensa que é.

    Depois de ler o texto acima, busquei no Google e encontrei um site relacionado à autora: https://www.gangaji.org/

Fechado para comentários.