Deixa a porta da reconciliação contigo mesmo(a) aberta, artigo de Américo Canhoto
[EcoDebate] Depressivo? Apenas triste? Solitário? Raivoso? Doente? Esgotado? Estressado?
Para que recuperes a saúde e a alegria de viver: aquieta-te.
Queres sair dessa; ser vivente?
Ouça-me! Presta atenção! Quem sou eu? Sou teu deus interno; fração imensurável da Fonte Criadora.
EU SOU: Tua consciência; ainda incipiente – deixa que me manifeste para atingir gradativamente a plenitude deste momento!
Para começar: Faz silêncio dentro de ti; respira fundo; abre a mente e o coração; pára e pensa; faz isso, com muito carinho; pois podes mudar o teu mundo íntimo e, afetar o destino de toda a humanidade.
Reflete: Hoje, aqui na Terra, tu és um prisioneiro desta dimensão da vida. Estás preso, algemado às tuas próprias escolhas e aos teus amigos ou não de ontem e de hoje. Escolhas que inúmeras vezes se transformaram em crimes contra as leis de progresso. Não te esqueças que vezes sem conta: Abusastes do direito de ser livre. Malbaratastes os recursos da vida. Abortastes as próprias oportunidades e as de outros. Tu agiste como depositário infiel dos bens que te foram confiados, amores, filhos, pais, conhecimento, saúde, posses.
Vida minha.
Atenta para os agravantes:
Detentor de conhecimento tu continuastes a agir como antes. Mantivestes a ignorância para tentar fugir das responsabilidades. Iludistes para poder dominar. Tu acusaste outros dos teus próprios crimes. Sem saída; assumistes os próprios erros; arrependido, tu imploraste misericórdia, e milhares de vezes tuas ofensas te foram perdoadas; contudo, continuastes a agir como antes. Reconduzido ao cárcere íntimo agistes como louco rebelde e agressor.
Filho de mim mesma:
Não me maltrates mais do que já fizestes; não te recrimines a ponto de desespero; antes, observa os fatos atenuantes: vezes sem conta foste iludido por outros, que te acenaram com uma libertação impossível sem a devida reparação. A ignorância verdadeira, embora seja rara, diminui a cobrança; que pode ser atenuada pela vontade sincera de se preparar para reparar.
Alma de minha alma – ser do meu ser – Desejas a libertação?
É quase certo que a almejas; porém, somos prisioneiros de nós mesmos da própria consciência a união do eu e tu.
Somos o colegiado do foro íntimo que sempre executa a lei universal; e que decide começar pela amorosa liberdade condicional.
Se a desejas: começa libertando os que te ofenderam. Perdoa-os; libera-os; solta as algemas que te une a eles; pois, ficarás com mais liberdade de ação para ir e vir; e, começar a reparar teus erros como melhor te convier para atingir a liberdade plena do amor.
O amor por si só é livre e responsável. Não existe amor onde não há liberdade nem responsabilidade; pois quem ama cuida.
Estás infeliz com os que te cercam; com os que representam tua vida? Por que aqui e com estes, indagas?
Quantas vezes nos perguntamos isso. Tanto nos bons quanto nos maus momentos de nossas vidas; principalmente nestes. Parece num primeiro momento uma charada indecifrável; mas, não é. Gravitamos em torno dos vetores de forças que emitimos pelo nosso pensar, sentir, agir de ontem e de hoje. Quando pensamos, sentimos e agimos atuamos, interferimos na vida dos outros e em tudo que nos cerca.
Porque sempre fazemos questão de ignorar isso? É sinal de inteligência responder e anotar as respostas vida minha.
Queres uma dica? Tudo o que somos capazes de perceber se resume a escolhas já feitas e as ainda por fazer.
Mas, aprende a calar, silencia tua mente; pois, a solução para nossos casos mal resolvidos está em fazermos silêncio dentro de nós para ouvirmos o diálogo entre a consciência eu e tu; mais os seres que zelam por nós; para tornar a escolher de forma mais correta, segundo a Lei do Amor.
Queres outra dica?
A cada dia afrouxamos ou apertamos os laços que nos unem a todos. Nós nos mantemos prisioneiros de nós mesmos; algemados á culpas e remorsos; ou nos libertamos a cada nova escolha que fazemos.
Não se trata apenas de relações afetivas e familiares – mas, em todos os tipos de experiências: trabalho, trânsito, convivência, vizinhança.
Teu sistema de crenças te tolhe, atrapalha?
Livra-te dele – mais do que depressa – na dúvida; para começar acredita apenas em mim: TUA PRÓPRIA E DIVINA CONSCIÊNCIA.
Não me feches na cara a porta da culpa e no remorso meu amado ser vivente; alma de minha alma – deixa a porta entreaberta para que eu visite tua intimidade – para que juntos, eu e você, nos derramemos na FONTE CRIADORA – afinal, somos todos, um.
O DIVINO MÉDICO AGRADECE. AMEM.
Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Uso a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.
* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 21/07/2010
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Fico feliz por ás vezes estar só.
Noutras me atropelo; pois, a solidão angustia; e me faz buscar companheiros de jornada.
será que neste universo de leitores; apenas eu, me critico?
a única pessoa problemática sou eu?
Preciso guardar para mim mesmo meus questionamentos?