Pesquisa revela violência escolar
O CEATS (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor), ligado à FIA (Fundação Instituto de Administração), com apoio da PLAN Brasil1, realizou o estudo “Bullying Escolar no Brasil” durante os meses de outubro de 2009 e janeiro de 2010.
O objetivo da iniciativa foi gerar informações que contribuam com a redução da violência no ambiente escolar, a partir de um levantamento de dados inéditos que permitiu conhecer as situações de maus tratos nas relações entre estudantes dentro do ambiente escolar nas cinco regiões do País.
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Sumário e Trechos
Realização da Pesquisa: ………………………… 1
Sumário ………………………………………. 2
1 Apresentação…………………………………. 3
2 Procedimentos Metodológicos …………………… 6
3 Principais resultados ………………………… 9
3.1 Caracterização da amostra pesquisada …………. 9
3.2 Incidência…………………………………. 10
3.3 Causas ……………………………………. 12
3.4 Modos de Manifestação ………………………. 13
3.5 Perfil das Vítimas e dos Agressores ………….. 14
3.6 Estratégias adotadas pelas escolas …………… 16
3.7 Maus Tratos no Ambiente Virtual ……………… 18
4 Conclusão …………………………………… 20
5 ANEXO 1: Organizações promotoras do estudo ……… 24
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Em resumo, através de dados quantitativos e qualitativos, o estudo realizado procurou identificar e dar luz aos episódios de violência e maus tratos entre pares no ambiente escolar, que, como se verá, traduzem uma cultura contemporânea em que as formas de relação social merecem novos cuidados, em especial dos gestores da educação. Sua ênfase recaiu sobre o contexto em que tais situações acontecem, as motivações subjacentes, os perfis dos praticantes e das vítimas dos atos de violência, as conseqüências dessas situações para os envolvidos e, por fim, sobre as ações da escola.
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O estudo “Bullying no Ambiente Escolar”, de caráter exploratório e descritivo, teve por objetivo conhecer as situações de violência entre pares em escolas brasileiras. Sua relevância reside na importância que fenômenos ligados à violência assumem no âmbito do sistema de ensino e na gestão escolar. De modo específico, a pesquisa visou fornecer subsídios para que a Plan Brasil desenvolva ações apropriadas em sua campanha nacional “Aprender sem Medo”, que visa estimular intervenções efetivas de combate a violência no ambiente escolar.
Para atingir esses objetivos, o foco do estudo foi delimitado pelas seguintes dimensões do tema:
• Incidência de maus tratos no ambiente escolar;
• Causas de maus tratos no ambiente escolar;
• Modos de manifestação de maus tratos no ambiente escolar;
• Perfil dos agressores e das vítimas de maus tratos no ambiente escolar;
• Estratégias de combate aos maus tratos no ambiente escolar.
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3.2 Incidência
A violência é um fenômeno relevante nas escolas brasileiras: cerca de 70% dos alunos pesquisados informam ter visto, pelo menos uma vez, um colega ser maltratado no ambiente escolar no ano de 2009. Quase 9% dos alunos afirmam ter visto colegas serem maltratados várias vezes por semana e outros 10%, que vêem esse tipo de cena todos os dias. Ou seja, cerca de 20% dos alunos presencia atos de violência dentro da escola com uma frequência muito alta, o que é um indício de que o bullying está presente significativamente nas escolas investigadas.
Os depoimentos de alunos, pais, professores e equipe técnica, coletados na etapa qualitativa da pesquisa, também fornecem evidências de que a prática dos maus tratos é bastante comum entre os estudantes e estão presentes nas escolas das cinco regiões do Brasil estudadas nesta pesquisa.
Os dados quantitativos revelam que 28% da amostra total de alunos afirmam ter sido vítimas de maus tratos por parte de colegas ao menos uma vez no ano de 2009. Quase 10% da amostra relatam ter sofrido maus tratos três ou mais vezes no mesmo ano, o que, para fins dessa pesquisa, é caracterizado como bullying.
Uma semana é o período de duração mais frequente de ocorrência de maus tratos de acordo com os alunos respondentes, sendo observado em quase 15% daqueles que foram vítimas dessa situação de violência. Períodos mais longos de maus tratos, englobando intervalos de tempo de várias semanas ou meses, são citados por cerca de 14% dos alunos da amostra.
Quando os maus tratos são mais frequentes, repetindo-se por várias vezes na semana ou diariamente, o tempo de sua duração também é superior: dura várias semanas ou meses. Na medida em que os maus tratos são menos frequentes, o período de duração também é inferior.
Pouco mais de 29% dos alunos pesquisados afirmam que já maltrataram colegas no ambiente escolar pelo menos uma vez no ano de 2009, número muito semelhante à incidência das vítimas de maus tratos. Os dados coletados revelam que 10% da amostra de alunos afirmam ter praticado bullying (maus tratos a colegas com frequência superior a três vezes no ano de 2009), porcentagem que converge com a incidência de vítimas desse fenômeno captada pela pesquisa.
Os dados coletados na etapa qualitativa da pesquisa mostram que, para os alunos entrevistados, o termo bullying é praticamente desconhecido, com poucas exceções de alguns que já o tinham ouvido na mídia. No entanto, sua prática é imediatamente reconhecida por todos e associada a episódios de maus tratos na escola. Sem exceção, todos os alunos entrevistados são capazes de identificar e/ou relatar casos de bullying presenciados ou nos quais estavam envolvidos.
Na opinião da maioria dos professores entrevistados, o bullying é um fenômeno comum e recorrente nas escolas. Um dos aspectos levantados por muitos professores é que esse tipo de comportamento sempre existiu ao lado de outras formas de interação entre os adolescentes, porém, não com a nomenclatura “bullying”.
3.3 Causas
Professores e gestores das escolas reconhecem deficiências do sistema escolar como possíveis determinantes da violência entre alunos. Na opinião deles, os elementos intrínsecos à estrutura escolar/educacional que podem ter relação com o surgimento de comportamentos violentos são: i) número excessivo de alunos em sala de aula, ii) dificuldades da escola em lidar com problemas da família do aluno, iii) falta de preparação e habilidade de professores para educar sem uso de coerção e agressão, iv) estrutura física inadequada e v) falta de espaços para que os alunos expressem suas emoções e dificuldades pessoais.
Embora a opinião de pais e responsáveis sobre como o sistema escolar gera e mantém o bullying seja diferente de como os professores e gestores se expressaram, acredita-se que os elementos citados por esses dois grupos podem estar, de alguma forma, relacionados. Para pais e responsáveis, o ambiente escolar apresenta falta de hierarquia e autoridade, o que gera um excesso de liberdade e
propicia a impunidade dos agressores. Os pais reiteram que a falta de limites e omissão dos professores e funcionários são fatores de fortalecimento dos comportamentos violentos, pois permitem a ocorrência de ações agressivas dos alunos e sua repetição sem que exista perspectiva de que a violência seja eliminada.
Na opinião dos professores, a origem dos maus tratos e do bullying no ambiente escolar é, em grande parte, familiar. Os professores acreditam que o ambiente familiar não socializa a criança para o convívio social e estimula que ele empregue comportamentos violentos na escola. De acordo com os discursos dos professores a influência da família se realiza das seguintes formas: i) ocorrência de violência doméstica; ii) negligência dos pais em relação à vida escolar dos filhos e sua omissão em relação ao desenvolvimento pessoal e à aprendizagem escolar; falta de apoio emocional, a depreciação e estigmatização dos filhos pelos pais. Os próprios pais também citaram a negligência da família como causa dos maus tratos e do bullying no ambiente escolar.
De acordo com os relatos dos alunos nos grupos focais, as causas do bullying e de outros comportamentos agressivos no ambiente escolar são, de maneira geral, as seguintes: i) emprego generalizado de apelidos e agressões verbais como formas de brincadeira; ii) dificuldades emocionais e de relacionamento interpessoal dos agressores; iii) necessidade de pertencer a um grupo e se ajustar a suas demandas. Os dados levantados na etapa quantitativa sobre as causas para os maus tratos reforçam essas opiniões.
Os professores também apontam que a agressão aos colegas está relacionada à insegurança, dificuldade de relacionamento interpessoal, baixa auto-estima e necessidade de buscar aceitação social dos alunos agressores. Para os docentes, o ato dos alunos agredirem os colegas é uma forma de obter elevação do status e do domínio sobre os demais.
Para os pais e responsáveis, por sua vez, o desejo de popularidade e de aceitação no grupo social também são fatores propulsores do bullying. Eles acrescentam, no entanto, que a agressão é um meio da criança obter atenção tanto dos colegas, quanto dos professores e dos próprios pais.
Professores e gestores citaram, ainda, a influência negativa da mídia como possível causa da violência escolar. Eles dizem acreditar que a mídia banaliza a violência e, por consequência, torna justificáveis os comportamentos agressivos das crianças e jovens. Todos os tipos de mídia foram citados, com ênfase para a TV e internet, os quais são os meios de comunicação mais acessados
pelos alunos pesquisados.
4 Conclusão
O estudo revelou que, quanto mais frequentes os atos repetitivos de maus tratos contra um determinado aluno, mais longo é período de duração da manifestação dessa violência durante o ano letivo pesquisado. Essa constatação demonstra que a repetição das ações de bullying fortalece a iniciativa dos agressores e reduz as possibilidades de defesa das vítimas, indicando ser essencial uma ágil identificação dessas ações e imediata reação de repúdio e contenção.
A ocorrência do bullying emerge em um clima generalizado de violência no ambiente escolar, considerando-se que 70% da amostra de estudantes responderam ter presenciado cenas de agressões entre colegas durante o ano letivo de 2009, enquanto 30% deles declararam ter vivenciado ao menos uma situação violenta no mesmo período. O bullying, caracterizado como ações de maus tratos entre colegas ocorridas com frequência superior a três vezes naquele ano, foi praticado e sofrido por 10% do total de alunos pesquisados. Estes dados são minimizados quando os estudantes consideram que a maioria das ocorrências limita-se a agressões verbais praticadas por um aluno contra outro, as quais são consideradas por alunos, pais, professores e gestores como normais no relacionamento entre crianças e entre adolescentes. Contudo, é importante ressaltar essas práticas em virtude da elevada frequência com que ocorrem; do fato de ocorrerem quase sempre em sala de aula, sem que a presença ou não do professor altere a probabilidade de sua manifestação; e, principalmente, porque ela tende a ser uma etapa inicial desencadeadora de processos de maus tratos que, em sua repetição, tornam-se mais violentos.
Na amostra pesquisada, as mais elevadas frequências de bullying foram identificadas entre adolescentes na faixa de 11 a 15 anos de idade e alocados na sexta série do ensino fundamental. Os respondentes tiveram dificuldade para indicar motivos que os levam a sofrer ou a praticar agressões no contexto de seu relacionamento com pares no ambiente escolar. Tendem a considerar que os agressores são jovens que buscam obter popularidade junto aos colegas, que necessitam ser aceitos pelo grupo de referência e que se sentiram poderosos em relação aos demais, tendo esse “status” reconhecido na medida em que seus atos são observados e, de certa forma, consentidos pela omissão e falta de reação dos atores envolvidos. Os próprios alunos não conseguem diferenciar os limites entre brincadeiras, agressões verbais relativamente inócuas e maus tratos violentos.
Tampouco percebem que pode existir uma escala de crescimento exponencial dessas situações.
Também indicam que as escolas não estão preparadas para evitar essa progressão em seu início, nem para clarificar aos alunos quais são os limites e quais são as formas estabelecidas para que sejam respeitados por todos.
Na amostra estudada é maior o número de vitimas do sexo masculino: mais de 34,5% dos meninos pesquisados foram vítimas de maus tratos ao menos uma vez no ano letivo de 2009, sendo 12,5% vitimas de bullying, caracterizado por agressões com frequência superior a três vezes naquele ano. Apesar das altas frequências de práticas violentas, os alunos do sexo masculino pesquisados tendem a minimizar a gravidade dessas ocorrências, alegando que foram brincadeiras de mau gosto ou que não dão importância aos fatos porque os colegas não merecem essa consideração. Já as meninas que sofreram maus tratos ao menos uma vez durante o ano de 2009 (23,9% da amostra de meninas pesquisada) ou tornaram-se vítimas de bullying (7,6% dessa mesma amostra) apresentam outro padrão de resposta às agressões sofridas, manifestando sentimentos de tristeza, mágoa e aborrecimento.
As vitimas do bullying são sempre descritas pelos respondentes como pessoas que apresentam alguma diferença em relação aos demais colegas, como um traço físico marcante, algum tipo de necessidade especial, o uso de vestimentas consideradas diferentes, a posse de objetos ou o consumo de bens indicativos de status sócio-econômico superior ao dos demais alunos. Elas são vistas pelo conjunto de respondentes como pessoas tímidas, inseguras e passivas, o que faz com que os agressores as considerem merecedoras das agressões dado seu comportamento frágil e inibido.
Os maus tratos entre pares no ambiente virtual se manifestam com freqüência semelhante à da violência praticada no ambiente físico da escola. Aproximadamente 17% dos alunos pesquisados já foram vítimas de agressões via internet. Na região Sudeste do País, essa incidência é ainda maior, chegando a 20%, provavelmente porque é mais amplo o acesso de alunos aos recursos tecnológicos
do ambiente virtual.
Insultos e difamações feitos por meio de ferramentas de comunicação virtual e de sites de relacionamento são os principais tipos de maus tratos praticados no ambiente virtual. Assim como no ambiente escolar, as vítimas tendem a não reagir aos atos sofridos e apresentam sentimentos de desconforto, apatia, irritabilidade e tristeza. Os sentimentos dos agressores em relação às vítimas também são semelhantes, independentemente das situações de agressão ocorrerem no ambiente virtual ou na própria escola. As vítimas são descritas, convictamente, como pessoas fracas e que mereceram o castigo, sem que a maior parte dos agressores manifeste qualquer sentimento de remorso ou de compaixão.
Como consequência dessas ocorrências de maus tratos entre colegas de escola, os próprios respondentes ressaltam os prejuízos sobre o processo de aprendizagem. Indicam que tanto vítimas quanto agressores perdem o interesse pelo ensino e não se sentem motivados a frequentar as aulas.
Embora gestores e professores admitam a existência de uma cultura de violência pautando as relações dos estudantes entre si, as escolas não demonstraram estar preparadas para eliminar ou reduzir a ocorrência de situações de agressão caracterizadas, neste estudo, como específicas do bullying. De fato, ampliando este achado da pesquisa, pode-se dizer que a gestão escolar e as competências dos docentes e técnicos do sistema de ensino não contemplam procedimentos de prevenção, controle e correção da violência que se manifesta em seu ambiente e nos arredores, tendo como protagonistas seus próprios alunos. Mais do que uma omissão, ou carência de capacitação e de instrumentos apropriados, parece existir uma tendência a considerar que este tipo de problema e sua solução não fazem parte da natureza ou da missão de uma instituição de ensino.
Os procedimentos adotados pelas escolas são as tradicionais formas de coação ao aluno, como a suspensão (culpabilização do aluno) e a conversa com pais (culpabilização da família), medidas claramente insuficientes para a abordagem do fenômeno. A escola ainda se utiliza de ferramentas talvez adequadas para coibir os antigos casos de indisciplina, cuja causa estava localizada nas particularidades de uma família, de uma criança e de um contexto específico. O que este estudo traz para o debate atual é a constatação de que não se trata de um fenômeno de natureza individual. Os
maus tratos entre pares e o bullying são fenômenos que ocorrem no ambiente da escola, mas atingem a coletividade e ao mesmo tempo revelam seus padrões de convívio social. É interessante perceber que, com raras exceções, a pesquisa revelou que a escola está muito longe de reverter tal situação e não apresenta nenhuma ação de mais amplo alcance.
O discurso de pais e familiares contraposto ao de gestores, técnicos e professores, evidenciou que a responsabilização pela emergência de fatores desencadeadores da violência entre os estudantes é mutuamente atribuída. As famílias são acusadas de não assumirem a socialização adequada das crianças, pautada em princípios e valores que assegurariam um comportamento de boa convivência e respeito ao outro. Os profissionais das escolas são acusados de desinteresse, incompetência, alienação em relação às necessidades e aos problemas dos alunos. Tudo isso explicaria a ausência de procedimentos que colocassem limites e punissem formas de comportamento que os desrespeitassem. Mas este “jogo de empurra” não propicia iluminar a questão e avançar em proposições resolutivas.
Por isso, mais do que diagnosticar um sintoma que já é evidente, este estudo pôde elencar ações e reflexões que deveriam conduzir o trabalho da Plan Brasil e, mais além, de todos que se interessam pelo papel da Educação na formação da juventude deste País. Há que se considerar:
• Que é fundamental que os atores sociais participantes da comunidade educativa, tais como família, educadores, educandos, equipe técnica e funcionários estejam efetivamente envolvidos com as ações voltadas para redução e eliminação da violência no ambiente escolar. É a comunidade que tem condições de planejar ações, identificar necessidades, falhas, desejos e, principalmente, propor soluções. Os gestores da educação devem ser capazes de estimular e facilitar tais processos, fortalecendo a gestão democrática nos sistemas de ensino, aproximando a relação entre a escola e a comunidade e aperfeiçoando a comunicação entre os atores.
• Que as escolas devem criar procedimentos preventivos e formas de reação ágeis para evitar a ocorrência de situações de bullying e quaisquer outras manifestações de violência entre estudantes. As normas devem ser claras, objetivas, aplicadas com rigor e transparência. A elaboração de tais regras e processos pode ser um excelente exercício participativo, que resulte em clara compreensão do fenômeno por todos os atores da comunidade, estimulando o engajamento dos próprios alunos e suas famílias, assegurando a legitimidade de sua aplicação.
• As questões do convívio social, dos padrões que regem as relações entre as pessoas e dos direitos de cidadania a que todos devem ter acesso não devem ser tratadas em uma disciplina específica, mas serem trabalhadas no conteúdo de todas as disciplinas da grade curricular.
• As escolas devem procurar diagnosticar, sistematicamente, a emergência de casos de bullying e outras formas de violência nas relações interpessoais, de modo a estabelecer metas objetivas de redução e eliminação do fenômeno no âmbito dos seus planejamentos estratégico e pedagógico.
• Profissionais atuantes em escolas de ensino fundamental, independentemente dos níveis funcionais e cargos ocupados, devem ser capacitados para assumir medidas de restrição e controle da violência no ambiente escolar.
• A gestão escolar deve incorporar atribuições de prevenção e controle da violência, que podem ser exercidas de forma integrada com outras instituições do Estado – segurança publica; polícias civil, militar, municipal, comunitária; conselhos municipais etc. – e da sociedade civil – associações de moradores, ONGs, fundações empresariais, movimentos sociais etc.
Texto completo:
http://catracalivre.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2010/03/Pesquisa-Bullying.pdf
* Colaboração de Claudio Estevam Próspero, com informações do Catraca Livre para o EcoDebate, 25/03/2010
http://catracalivre.folha.uol.com.br/2010/03/pesquisa-revela-violencia-escolar/
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Complicado.
É preciso reeducar os adultos; especialmente os em cargo de relevância social: dirigentes políticos; ídolos do esporte e da mídia. A aplicação incorreta da justiça é fator de peso.
A tendência é que o problema aumente; pois as contenções das pessoas estão perdendo a força e a violência física deve aumentar.
Uma sugestão de ação quebra galho bem a nosso gosto: identificar os líderes que instigam a violência entre as crianças e jovens e trabalhar com eles e suas famílias – grupos humanos sempre obedecem a lideranças…
Como a violência começa de forma subliminar ou até escancarada nos lares; será preciso focar a ação na família.