Conferência mundial em Cuiabá, MT, discutirá pagamento por serviços ambientais
Floresta Amazônica
Nos dias 1º a 4 de abril, será realizada, em Cuiabá, MT, a Conferência Mundial Katoomba. O evento reunirá diversos segmentos da sociedade para discutir as experiências e o potencial de aplicação de pagamentos por serviços ambientais. Uma alternativa para manter a floresta e a economia com grande possibilidade de ser aplicada em diversas regiões da Amazônia legal, como no norte e noroeste de Mato Grosso.
A Conferência será dividida em duas partes. Nos dias 1 e 2 de abril, o público poderá acompanhar os debates no Centro de Eventos do Pantanal, onde serão realizadas palestras com especialistas no assunto e mesas redondas que reunirão governadores e prefeitos da região amazônica, pesquisadores, representantes do setor empresarial e de organizações da sociedade civil. Nos dias 3 e 4 de abril, as discussões continuam em uma reunião fechada no Sesc Pantanal.
Serviços ambie ntais – O pagamento por serviços que a natureza presta para a manutenção da vida na terra, tais como a retenção de dióxido de carbono e a disponibilidade de água, pode ser um estímulo para manter ou recuperar a floresta amazônica.
“Nesse evento, nós queremos trazer experiências de pagamentos por serviços ambientais para discutir alternativas e espera-se que ao final, possamos alavancar as propostas de pagamentos por esses serviços na Amazônia brasileira, É por esse motivo que participam das discussões diferentes segmentos da sociedade: setor privado, poder público, pesquisadores e organizações da sociedade civil”, aponta Sérgio Guimarães, coordenador executivo do ICV, Instituto Centro de Vida Durante o evento, o público poderá se aprofundar em assuntos que têm pautado as discussões sobre pagamentos por serviços ambientais, não só de carbono, mas também de água e biodiversidade. Dentre os temas que serão abordados, está a implantação do mecanism o REDD – Redução das Emissões do Desmatamento e da Degradação no PIX – Parque do Indígena do Xingu .
O REDD é um mecanismo no qual os países, empresas, ONG’s ou fundações incentivam à conservação da floresta através da remuneração pelos seus serviços ambientais, e assim combatem às emissões de dióxido de carbono resultantes da decomposição e queima da floresta que foi desmatada. Para ser implantado, o REDD precisa de ações preparatórias fundamentais para a sua viabilização, tais como a regularização ambiental e fundiária das propriedades públicas e privadas.
Outro mecanismo que será abordado durante Conferência são os créditos de carbono. Nessa caso, países industrializados e até mesmo empresas que queiram compensar suas emissões de carbono na atmosfera podem comprar créditos em países e locais que ainda têm florestas ou áreas que estão sendo recuperadas.
“O pagamento para reduzir a emissão de carbono é a forma encontrada hoje para conservar toda a biodiversidade existente na floresta, no futuro a Floresta Amazônica poderá receber pagamento por outros serviços ambientais como a regulação hídrica que afeta o regime de chuvas na região sudeste do país, por exemplo”, explica João Andrade, do programa de Políticas Públicas do ICV.
A conferência Katoomba é realizada anualmente pelo grupo Katoomba, uma rede internacional de organizações que visa promover o debate e as iniciativas de pagamentos por serviços ambientais. São parceiros na organização do evento o governo do estado do Mato Grosso, Forest Trends, Ipam – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, ICV, TNC, ISA – Instituto Socioambiental, Woods Hole Research Center e Aliança da Terra.
As inscrições são gratuitas e interessados podem efetuar pré-inscrição no evento através do site: Nos dias 1º a 4 de abril, será realizada, em Cuiabá, MT, a Conferência Mundial Katoomba. O evento reunirá diversos segmentos da sociedade para discutir as experiênc ias e o potencial de aplicação de pagamentos por serviços ambientais. Uma alternativa para manter a floresta e a economia com grande possibilidade de ser aplicada em diversas regiões da Amazônia legal, como no norte e noroeste de Mato Grosso.
A Conferência será dividida em duas partes. Nos dias 1 e 2 de abril, o público poderá acompanhar os debates no Centro de Eventos do Pantanal, onde serão realizadas palestras com especialistas no assunto e mesas redondas que reunirão governadores e prefeitos da região amazônica, pesquisadores, representantes do setor empresarial e de organizações da sociedade civil. Nos dias 3 e 4 de abril, as discussões continuam em uma reunião fechada no Sesc Pantanal.
Serviços ambientais – O pagamento por serviços que a natureza presta para a manutenção da vida na terra, tais como a retenção de dióxido de carbono e a disponibilidade de água, pode ser um estímulo para manter ou recuperar a floresta amazônica.
“Nesse ev ento, nós queremos trazer experiências de pagamentos por serviços ambientais para discutir alternativas e espera-se que ao final, possamos alavancar as propostas de pagamentos por esses serviços na Amazônia brasileira, É por esse motivo que participam das discussões diferentes segmentos da sociedade: setor privado, poder público, pesquisadores e organizações da sociedade civil”, aponta Sérgio Guimarães, coordenador executivo do ICV, Instituto Centro de Vida Durante o evento, o público poderá se aprofundar em assuntos que têm pautado as discussões sobre pagamentos por serviços ambientais, não só de carbono, mas também de água e biodiversidade. Dentre os temas que serão abordados, está a implantação do mecanismo REDD – Redução das Emissões do Desmatamento e da Degradação no PIX – Parque do Indígena do Xingu .
O REDD é um mecanismo no qual os países, empresas, ONG’s ou fundações incentivam à conservação da floresta através da remuneração pel os seus serviços ambientais, e assim combatem às emissões de dióxido de carbono resultantes da decomposição e queima da floresta que foi desmatada. Para ser implantado, o REDD precisa de ações preparatórias fundamentais para a sua viabilização, tais como a regularização ambiental e fundiária das propriedades públicas e privadas.
Outro mecanismo que será abordado durante Conferência são os créditos de carbono. Nessa caso, países industrializados e até mesmo empresas que queiram compensar suas emissões de carbono na atmosfera podem comprar créditos em países e locais que ainda têm florestas ou áreas que estão sendo recuperadas.
“O pagamento para reduzir a emissão de carbono é a forma encontrada hoje para conservar toda a biodiversidade existente na floresta, no futuro a Floresta Amazônica poderá receber pagamento por outros serviços ambientais como a regulação hídrica que afeta o regime de chuvas na região sudeste do país, por exemplo”, explica João Andrad e, do programa de Políticas Públicas do ICV.
A conferência Katoomba é realizada anualmente pelo grupo Katoomba, uma rede internacional de organizações que visa promover o debate e as iniciativas de pagamentos por serviços ambientais. São parceiros na organização do evento o governo do estado do Mato Grosso, Forest Trends, Ipam – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, ICV, TNC, ISA – Instituto Socioambiental, Woods Hole Research Center e Aliança da Terra.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do site: www.katoombameeting2009.com.br
* Enviado por Priscila Viudes, Estação Vida
[EcoDebate, 19/03/2009]
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