Para Minc, omissão do governo e da ANP abriu caminho para liberação de mais enxofre no diesel
[Minc says that omission of government and the ANP paved the way for release of more sulfur in diesel]
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, na abertura da reunião extraordinária do Conama que discute novo prazo para programa de controle da poluição Foto: Elza Fiúza/ABr
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem (5) que houve “omissão” por parte do governo e da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em relação ao cumprimento da Resolução 315/02 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). O texto prevê a utilização do diesel S-50 – que reduz em 90% a poluição emitida pelos veículos – a partir de janeiro de 2009.
No dia 4/11, em São Paulo, foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público Federal (MPF), o governo de São Paulo, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a ANP, a Petrobrás e empresas fabricantes de veículos que estabelecia ações de compensação em função do não cumprimento da resolução 315 – incluindo o prolongamento da fase para a implantação do diesel S-50 em veículos pesados.
“Cheguei há cinco meses no governo e havia uma resolução do Conama de cinco anos atrás que todo mundo descumpriu. A ANP demorou quatro anos para especificar o diesel, a Anfavea [Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores] não fez os novos motores, a Petrobras também atrasou no diesel novo. Eu recebi uma pressão tremenda para adiar a resolução, abrir uma exceção, mas disse que não mudo a resolução. Houve um acordo da Justiça. Esse acordo é de responsabilidade do Ministério Público, do governo de São Paulo e da Cetesb [Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental].”
Em entrevista exclusiva à Agência Brasil e à TV Brasil, Minc afirmou aina que “o certo seria que a resolução fosse cumprida” mas que, para isso, a ANP e o próprio governo deveriam ter tomado uma série de ações nos últimos cinco e não o fizeram.
O erro inicial, segundo Minc, foi da ANP que demorou mais de quatro anos para especificar [o óleo diesel]. Como a própria resolução do Conama dava às montadoras 36 meses a partir da especificação, no que a ANP atrasou, as montadoras nem começaram a fazer os motores. “O governo deveria ter sido mais rigoroso mas também não é verdade que a responsabilidade principal foi dele. Nessa gestão, não haverá omissão”, disse ele.
Matéria de Paula Laboissière, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 06/11/2008.
[EcoDebate, 06/11/2008]
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Quando se fala em Preservação do Meio Ambiente e da Biodiversidade incluimos a PRESERVAÇÃO da VIDA HUMANA.
Nota-se pelo teor da matéria que a Política Brasileira prioriza a questão Econômica do país porque ainda o Poder Econômico “FALA mais ALTO”, mas até quando ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
O Petróleo Brasileiro tem outro agravante que se denomina Hidrocarbonetos Ciclicos (Aromáticos) que são MUIITO MAIS CARCINOGÊNICOS que o ENXOFRE motivo da discussão dessa matéria.
Cabe ao CONAMA passar estudar o assunto e estabelecer limites de tolerância desseS CARCINOGENICOS em nosos combustíveis, cabendo a todos os Profissionais da Área de SAÚDE que atuam pela Preservação dos Seres HUMANOS, por Obrigação MORAL, exigir providências URGENTES.
MISSAO TANIZAKI
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao.tanizaki@agricultura.gov.br
Esplanada dos Ministérios, Bloco “D”, Sala 346-B, Brasíla/DF
TUDO POR UM BRASIL / MUNDO MELHOR